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Correction of low or saddle nasal dorsum with a composite graft of fragmented conchal cartilage fixed to the perichondrium wrapped in mastoid fascia

Aluísio Marino Roma; Antonio Roberto Bozola; Camila Garcia Sommer; Michelle Santangelo Faria; Caue Miguel Rabatone Jorge; Daniel Hilário Longhi
Rev. Bras. Cir. Plást. 2017;32(4):480-485 - Original Article

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ABSTRACT

INTRODUCTION: In many cases, augmentation rhinoplasty is more difficult than reduction rhinoplasty. Solid dorsal grafts performed with costal cartilage have been widely used for dorsal augmentation; however, they are associated with high rates of revision. Thus, many authors began to use cartilage cut into cubes wrapped in fascia. The mastoid fascia, connected to the perichondrium of the auricular conchal cartilage can form a composite graft to augment the nasal dorsum, which is also a treatment option. The objective is to demonstrate the possibility of using fragmented auricular conchal cartilage fixed to its perichondrium and wrapped in mastoid fascia to form a composite graft for augmentation of the nasal dorsum. METHODS: This is a retrospective study of 9 patients who underwent operation between 2012 and 2016 at the Base Hospital of the Faculty of Medicine of São José do Rio Preto, in which the nasal dorsum was augmented with fragmented conchal cartilage fixed to its perichondrium and wrapped in the mastoid fascia. RESULTS: The patients were followed up for up 6 to 48 months. They were questioned about their satisfaction with the nasal procedure and hearing sensitivity, and provided a positive evaluation of the surgeons. CONCLUSION: The conchal cartilage seems a highly valuable alternative graft for nasal dorsum augmentation procedures. The technique of using cartilage wrapped in mastoid fascia seems to be an advantageous alternative when compared with those using cartilage wrapped in other fasciae: it has low morbidity and complications rates and can be a great option for saddle nose treatment.

Keywords: Rhinoplasty; Nasal acquired deformities; Nasal bone; Surgery, Plastic; Nasal Cartilages.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: A rinoplastia de aumento em muitos casos torna-se mais difícil que a rinoplastia de redução. Enxertos dorsais sólidos realizados com cartilagem costal têm sido muito utilizados para aumento dorsal, porém estão associados com altos índices de revisão, por isso, muitos autores passaram a utilizar cartilagem em cubos envoltos por fáscia. A fáscia da mastoide, conectada ao pericôndrio da cartilagem conchal auricular, pode formar um enxerto composto para o aumento do dorso nasal, sendo também uma opção de tratamento. O objetivo é demonstrar a possibilidade do uso de cartilagem da concha auricular fragmentada fixa ao seu pericôndrio, e envoltos na fáscia da mastoide, formando um enxerto composto para aumento do dorso nasal. MÉTODOS: Trata-se de um estudo retrospectivo de 9 pacientes operados entre 2012 e 2016 no Hospital de Base da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, em que foi realizado aumento do dorso nasal com cartilagem conchal fragmentada fixa ao seu pericôndrio e envolto à fáscia da mastoide. RESULTADOS: Os pacientes foram acompanhados de 6 a 48 meses. Foram questionados quanto à satisfação do procedimento nasal e sensibilidade auricular, com avaliação positiva dos pacientes e cirurgiões. CONCLUSÃO: A cartilagem conchal parece ser uma alternativa de grande valia para procedimentos de aumento de dorso nasal. Esta cartilagem envolta com fáscia da mastoide parece ser uma alternativa vantajosa em comparação ao uso de outras fáscias, com baixa morbidade e taxa de complicações, podendo ser uma grande opção para tratamento do nariz em sela.

Palavras-chave: Rinoplastia; Deformidades adquiridas nasais; Osso nasal; Cirurgia plástica; Cartilagens nasais.

 

Coverage of the lower third of the limb and foot injuries using reverse sural fasciocutaneous flap described by Carriquiry

CAMILA GARCIA SOMMER; ALUÍSIO MARINO ROMA; LAURO ARNOLDO FERREIRA KOEHLER; CRISTIANE CAMARGO FERREIRA; VERENA BENEDICK COIMBRA; ANTONIO ROBERTO BOZOLA
Rev. Bras. Cir. Plást. 2019;34(2):243-249 - Original Article

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ABSTRACT

Introduction: Skin grafts are not effective to cover lesions in the distal third of the lower limbs that expose the bones, joints, tendons, and blood vessels due to a limited vascular bed and poor granulation of the wounds. These lesions can only be corrected with microsurgical transfer or muscle, myocutaneous, or fasciocutaneous flaps.
Methods: The lower border of the flap was marked 5 cm above the malleolus. The upper border was marked after providing sufficient length for complete coverage of the lesion. The incision was performed at the marked upper border, and the skin and subcutaneous tissue were elevated together with muscle fascia. The sural nerve was preserved in its original bed. The flap was lifted to the marked lower border (the pedicle). At this point, the flap was transposed at a sufficient angle to cover the lesion.
Results: Eight cases of surgery were conducted using the flap described above. All cases had exposed bones and tendons in the distal region of the limb, back of the foot, or both, in which the reverse sural fasciocutaneous flap with the technique proposed by Carriquiry was used. The cases showed satisfactory esthetic and functional results.
Conclusion: The used flap can correct lesions of the lower third of the limbs and foot. It is relatively easy to make, with good vascular supply, and there is no functional loss of the donor area.

Keywords: Reconstructive surgical procedures; Leg injuries ; Foot injuries; Surgical flaps; Sural nerve

 

RESUMO

Introdução: Lesões no terço distal dos membros inferiores, com exposição de ossos, articulações, tendões e vasos sanguíneos, não são passíveis do uso de enxertos de pele. Isto ocorre porque o leito vascular é exíguo e pela pobre granulação das feridas, podendo apenas ser corrigidas com retalhos musculares, miocutâneos, fasciocutâneos ou transferência microcirúrgica.
Métodos: O retalho em seu limite inferior é demarcado a partir de 5cm acima dos maléolos. Superiormente, é marcado num comprimento suficiente para cobertura total da lesão. Realizada incisão em demarcação prévia, e elevados pele e tecido subcutâneo juntamente com a fáscia muscular. O nervo sural é preservado em seu leito original. A elevação do retalho se dá até o ponto inferior marcado (o pedículo). Neste ponto, o retalho é transposto numa angulação suficiente para alcançar a lesão.
Resultados: Oito casos foram operados utilizando o retalho descrito. Todos apresentavam exposição de ossos e tendões em região distal da perna, dorso do pé ou ambos, nos quais foram utilizados o retalho fasciocutâneo reverso da perna com a técnica proposta por Carriquiry. Os casos apresentaram resultados estético e funcional satisfatórios.
Conclusão: O retalho utilizado se presta à correção de lesões do terço inferior da perna e do pé. É relativamente fácil de ser confeccionado, com bom suprimento vascular, e não há perda funcional do leito doador.

Palavras-chave: Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Traumatismos da perna; Traumatismos do pé; Retalhos cirúrgicos; Nervo sural

 

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