INTRODUÇÃO
As fissuras labiopalatinas são as malformações congênitas mais comuns, podendo estar
associadas a mais de 250 síndromes1. A maioria dos casos apresenta-se isolado, sendo chamados de não sindrômicos. Sua
apresentação é variada, podendo ser desde a fenda labial ou palatina isolada como
labiopalatina unilateral ou bilateral completa, até fissuras raras e associadas a
outras síndromes. No Brasil é adotada a classificação de Spina2, entre as várias classificações existentes na literatura.
Esta afecção acarreta várias alterações, acometendo o crescimento facial, fala e a
estética facial, o que leva a repercussões psicossociais. Seu acompanhamento inicia-se
ao nascimento e prolonga-se até o desenvolvimento facial completo na fase adulta.
O tratamento baseia-se em uma estrutura básica mínima composta por cirurgião plástico,
ortodontista e fonoaudiólogo. Para se obter os melhores resultados para cada caso,
todos os integrantes devem ter experiência de tratamento e o engajamento dos pacientes
aos protocolos de tratamento.
O atendimento predominante destes pacientes ocorre no Sistema Único de Saúde (SUS)
do Ministério da Saúde, sistema público gratuito3.
A notificação brasileira teve início em 1990, quando o Ministério da Saúde implantou
o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Este sistema utiliza como
fonte de dados a Declaração de Nascido Vivo (DNV) - documento oficial emitido pelas
maternidades - sem o qual os pais não podem realizar o registro civil4. Este foi um marco importante para a obtenção de dados. Porém, não contemplava as
malformações congênitas.
Somente em 1999 o Ministério da Saúde atualizou a Declaração de Nascido Vivo (DNV),
com a inclusão de um novo campo de registro obrigatório - o campo 34 - destinado ao
registro sobre a presença ou não de malformações congênitas. O campo 34 da DNV apresenta
como título a seguinte pergunta: “Detectada alguma malformação congênita ou anomalia
cromossômica?” A seguir, três itens são apresentados. O primeiro item é uma questão
fechada, com as seguintes opções: 1-Sim; 2-Não; 99-Ignorado. O segundo item, “Qual?”,
é uma questão aberta para que seja descrito o tipo de anomalia encontrada e o último,
“Código”, é formado por lacuna para que seja colocado o código da CID-10 Código Internacional
de Doenças correspondente à malformação descrita5, porém só podia ser identificado por código único. Após 2011, a DNV permitiu a utilização
de vários códigos da CID-10.
Essas inovações no SINASC permitiram que as equipes de informação de saúde, lotadas
nas secretarias municipais de saúde, passassem a registrar as anomalias congênitas
de forma sistemática, criando as condições básicas para a implantação de um sistema
municipal de vigilância dos defeitos congênitos.
No Brasil estima-se a relação de um caso para cada 650 nascimentos (1,53/1000 nascidos
vivos), sendo esta relação a mais aceita. Existem outros estudos para estimar esta
relação e estes apresentam baixa confiabilidade por utilizarem pequenas amostras e
geralmente estão restritas à estatística hospitalar de uma localidade6.
Observando a incidência em outros países, temos uma grande variação, indo de 1,0/1.000NV
a 1,81/1.000NV. A mais alta incidência foi encontrada na -República Tcheca (1,81/1.000),
seguida da França (1,75/1.000), Finlândia (1,74/1.000), Dinamarca (1,69/1.000), Bélgica
e Países Baixos (1,47/1.000), Itália (1,33/1.000) e Califórnia, nos Estados Unidos
(1,12/1.000)7-9. Segundo os dados do Ministério da Saúde/SINASC, a prevalência dessa malformação
no Brasil foi da ordem de 0,5/1000NV no período de 2000 a 201110.
Poucos trabalhos avaliam este grau de notificação obrigatório nas maternidades e os
disponíveis referentes à fissura labiopalatina relatam notificação de 47% dos casos
de fissura labiopalatina, sendo a menor em fendas palatinas isoladas, chegando a apenas
30%11-13. Em outro estudo, com o grau de notificação dos pacientes identificados como portadores
de fissura, apenas 37% tinham sido notificados14.
O trabalho referente ao CADEFI/IMIP de Pernambuco15 tem uma importância relevante, pois é o único serviço de fissuras do estado. Foi
levantado o número de crianças que se apresentaram ao serviço nascidas em 2009 e comparado
aos dados do SINASC. Verificou-se uma alta subnotificação da fissura de lábio e/ou
palato entre os nascidos vivos. A incidência dos pacientes que compareceram ao serviço
foi de 1,55/1000 NV próximo ao consenso de 1,53/1000 NV e distante do apresentado
no SINASC com 0,55/1000 NV.
A falta de dados concretos fornecidos pelo SINASC em função da subnotificação leva
a dados incorretos nos trabalhos científicos que utilizam esta fonte de dados16,17 e dificulta aos órgãos governamentais o planejamento e aplicação das políticas públicas
de atenção à criança portadora desta afecção.
OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é: 1) levantar o número de crianças nascidas por ano entre
os anos de 2012 a 2018 nas respectivas regiões brasileiras, a fim de projetar o número
de fissurados nascidos por ano usando a proporção 1,53/1000 nascidos vivos. A partir
destes dados levantar o número de fissurados notificados no sistema SINASC e comparar
com a projeção feita observando uma estimativa de subnotificação por região. 2) Verificar
a evolução dos gastos governamentais por ano e regiões do Brasil com a cirurgia de
fissura labiopalatina no período de 2012 a 2018.
MÉTODO
Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo observacional descritivo e retrospectivo
com abordagem documental, realizado por meio de dados secundários de domínio público.
Realizado no Brasil e dividido por região: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
O período do estudo compreendeu janeiro de 2012 a dezembro de 2018, na Faculdade Bahiana
de Medicina, Serviço de Fissura Labiopalatina.
O estudo de prevalência e subnotificação foi realizado com informações sobre os nascidos
vivos com fendas labiais e palatinas no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos
(SINASC) e acessíveis através da plataforma do Departamento de Informática do SUS
(DATASUS), no período do estudo.
A avaliação de gastos por ano em cirurgia de fissuras labiopalatinas de 2012 a 2018
por região utilizou os códigos disponibilizados pelo SUS. No Brasil, o gasto com o
tratamento desses pacientes é predominantemente público. Foram considerados todos
os códigos de procedimento cirúrgicos relativos a pacientes com fissura labiais e/ou
palatinas, registrados no Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), também através
do DATASUS. Os procedimento relacionados são 0404030017 -alongamento de columela em
paciente com anomalias crânio e bucomaxilofacial, 0404030033 - osteotomias de maxila
em pacientes com anomalia crânio e bucomaxilofacial, 0404030050 - osteotomia da mandíbula
em paciente com anomalia crânio e bucomaxilofacial, 0404030076 - labioplastia unilateral
em dois tempos, 0404030084 - alveoloplastia com enxerto ósseo em paciente com anomalia
craniofacial, 0404030092 - palatoplastia parcial / total, 0404030106 - palatoplastia
primária em paciente com anomalia crânio e bucomaxilofacial, 0404030122 - labioplastia
secundária em paciente com anomalia crânio e bucomaxilofacial, 0404030130 - rinosseptoplastia
em paciente com anomalia crânio e bucomaxilofacial, 0404030165 - rinoplastia em paciente
com anomalia crânio e bucomaxilofacial, 0404030173 - septoplastia em paciente com
anomalia crânio e bucomaxilofacial, 0404030203 - tratamento cirúrgico de lábio leporino
(inclui fissura labiopalatal), 0404030211 - tratamento cirúrgico reparador não estético
do nariz em paciente com deformidade craniofacial, 0404030220 - implante osteointegrado
extraoral bucomaxilofacial, 0404030254 - tratamento cirúrgico de fístulas oronasais
em paciente com anomalia crânio e bucomaxilofacial, 0404030262 - palatoplastia secundária
em paciente com anomalia crânio e bucomaxilofacial, 0404030270 -tratamento cirúrgico
da insuficiência velo faríngea em paciente com anomalia crânio e bucomaxilofacial.
Os dados utilizados foram armazenados no Microsoft Office Excel 2010, sendo realizadas
análises descritivas, utilizando-se tabelas com número absoluto (n) e frequência relativa
(%) para dados categóricos. Como medida de tendência central, foi utilizada a média
para comparação dos valores. Como forma de sumarização dos resultados, estes foram
apresentados em tabelas e figuras. O coeficiente de incidência foi calculado utilizando-se
no numerador o total de casos do ano e no denominador o número de nascidos vivos do
mesmo ano e o resultado foi multiplicado por 1000. Comparados os valores do SINASC
com a relação de 1,53/1000 NV, foi calculada a porcentagem de notificação, apresentada
em figura por região.
Não houve submissão ao Comitê Permanente de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos
sob o ofício nº 08/2018, com base nas Resoluções 466/12 - CNS/MS e 510/2016 - CNS/MS,
pois se trata de um estudo com banco de dados de domínio público e irrestrito sem
a identificação dos indivíduos.
RESULTADOS
Entre os anos de 2012 e 2018 as regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste
apresentaram os seguintes dados sobre o número de crianças nascidas vivas por região
por ano no Brasil (Tabela 1).
Tabela 1 - Nascidos vivos Brasil.
ANO/ REGIÃO |
2012 |
2013 |
2014 |
2015 |
2016 |
2017 |
2018 |
NORTE |
308.375 |
313.272 |
321.682 |
320.924 |
307.526 |
312.682 |
319.228 |
NORDESTE |
832.631 |
821.458 |
833.090 |
846.374 |
796.119 |
817.311 |
836.850 |
SUDESTE |
1.152.846 |
1.147.627 |
1.182.949 |
1.196.232 |
1.127.499 |
1.151.832 |
1.147.006 |
SUL |
381.658 |
386.983 |
396.462 |
406.529 |
391.790 |
397.604 |
395.857 |
CENTRO-OESTE |
230.279 |
234.687 |
245.076 |
247.609 |
234.866 |
244.106 |
245.991 |
Tabela 1 - Nascidos vivos Brasil.
As Figuras 1, 2, 3, 4 e 5 são, respectivamente, referentes a cada região do Brasil. A primeira coluna representa
o número de crianças nascidas portadoras de fissura labiopalatina notificadas no sistema
SINASC; na segunda coluna a projeção de crianças que deveriam estar notificadas seguindo
a proporção 1,53/1000 nascidos vivos por ano. Nesta figura passa uma linha que indica
a porcentagem de pacientes notificados. Ao observar a média de porcentagem de notificação
por região, a que apresenta melhor índice é a Região Sul, com 54,1% de média; em seguida,
vem o Sudeste, com 48,7; Centro-Oeste, com 40,4%; Norte, 38%; e com 36,7% a Região
Nordeste.
Figura 2 - Região Nordeste.
Figura 2 - Região Nordeste.
Figura 3 - Região Centro-Oeste.
Figura 3 - Região Centro-Oeste.
Figura 4 - Região Sudeste.
Figura 4 - Região Sudeste.
A Figura 6 refere-se aos valores de gastos em procedimentos cirúrgicos realizados para tratamento
das fissuras labiopalatinas no Brasil de 2012 a 2018 com os códigos levantados no
DATASUS. Há queda gradual de gastos a partir de 2013, sendo mais acentuada em 2016-2017,
voltando a subir em 2018, porém baixo em relação a 2012 e 2013.
Figura 6 - Valor total gasto para cirurgias de fissurados no Brasil por ano.
Figura 6 - Valor total gasto para cirurgias de fissurados no Brasil por ano.
Na Figura 7 temos os gastos em procedimento cirúrgicos para fissurados por região de 2012 a 2018.
Observamos a Região Norte diferente das outras regiões, com um aumento de gastos em
cirurgias de fissurados. Todas as outras regiões apresentaram um decréscimo de gastos
com cirurgias de fissurados.
Figura 7 - Gastos do SUS por cirurgia de fissura lábio palatina por região.
Figura 7 - Gastos do SUS por cirurgia de fissura lábio palatina por região.
DISCUSSÃO
A implantação do SINASC no Brasil foi um marco importante e, depois, seu aprimoramento
em 1999, criando a lacuna 34, representou outro importante avanço para mapear as crianças
com deformidade congênita no Brasil. Embora os dados sejam de livre acesso ao público,
os dados referentes a fissuras labiopalatinas não são fidedignos.
A incidência de um fissurado para cada 650 nascimentos ou 1,53/1000 é a incidência
mais aceita e publicada entre os autores brasileiros. Se compararmos com a incidência
mundial, podemos observar que quanto menor a população de um país e melhor o nível
educacional aliado a um sistema integrado de saúde informatizado, aumenta a incidência
e leva a dados mais consistentes. Vários fatores podem interferir nesta incidência
e não estão bem claros, logo uma variação é esperada.
A mais alta incidência foi encontrada na República Tcheca (1,81/1.000), seguida da
França (1,75/1.000), Finlândia (1,74/1.000), Dinamarca (1,69/1.000), Bélgica e Países
Baixos (1,47/1.000), Itália (1,33/1.000). Se calcularmos pela SINASC, a proporção
de nascidos vivos no Brasil vai variar de 0,46-0,57/1000 nascimentos por região, número
muito abaixo dos países europeus. Trabalhos demonstram a subnotificação importante
no sistema governamental.
O trabalho realizado em Pernambuco, tendo apenas um serviço que atende todo estado,
apresenta uma proporção de 1,55/1000 nascimento, bem próximo ao 1,53/1000, valor aceito
pela comunidade científica. Logo, a subnotificação pode ser considerada alta no Brasil.
O sistema SINASC apresenta em seus bancos de dados de menor porcentagem de notificação
com 28% e a maior porcentagem 59% das crianças que nascem com fissura no Brasil. Observando
que o menor valor foi na Região Norte, região de maior área e dificuldade de acesso
à rede pública de saúde. A Região Sul teve a melhor notificação - o inverso das condições
da Região Norte somado ao melhor índice de desenvolvimento humano (IDH)18.
Os dados imprecisos levam a distorções tanto nas publicações científicas, que os utilizam
como única fonte de dados, como nas políticas públicas adotadas nas esferas municipal,
estadual e federal. Os dados do MS-SINASC não apresentam a dimensão do problema das
crianças portadoras de fissuras labiopalatinas no Brasil.
As políticas dos centros de alta complexidade deve ser revistas. Centros de média
complexidade com mais de 10 anos de funcionamento com equipe interdisciplinar (cirurgião
plástico, ortodontista e fonoaudiólogo) podem ser cadastrados pelo Ministério Saúde
em alta complexidade.
Políticas de treinamentos efetivos e reciclagem devem ser programadas pelo Ministério
da Saúde para aprimoramento dos profissionais diretamente ligados ao preenchimento
do formulário, permitindo, assim, uma amostragem mais fiel para as políticas públicas.
Os gastos do governo com cirurgias para o tratamento de fissura labiopalatinas tiveram
seu maior valor por região no ano de 2013. Nos anos seguintes observamos uma diminuição
dos gastos com estes procedimentos. A queda expressiva nos gastos de 2016 a 2017 reflete
o cenário inflacionário e instabilidade política em que a presidente sofre impeachment
e assume um novo governo. O aumento de gastos na Região Norte coincide com a organização
de novos centros e mutirões de cirurgia em fissurados realizados neste período.
Os nascimentos se mantêm e os valores gastos diminuem, consequentemente, mais crianças
deixaram de receber o tratamento adequado. Os valores destes procedimentos pagos pelo
SUS necessitam ser ajustados, pois muitas unidades como organizações filantrópicas
e municípios estão deixando de realizar o procedimento alegando que os valores pagos
não cobrem os custos. Este ponto impacta diretamente no aumento de crianças que não
têm acesso ao tratamento adequado.
CONCLUSÃO
Ao avaliar os dados do Ministério da Saúde e os trabalhos publicados sobre a prevalência
de fissurados na população brasileira, podemos afirmar que há uma subnotificação importante
dos recém-nascidos com esta deformidade congênita, resultando numa discrepância nas
políticas públicas e nos trabalhos que utilizam esta fonte de dados. Esforços e medidas
para trazer estes dados ao mais próximo da realidade devem ser implantados. Os gastos
do SUS com cirurgias de fissuras devem ser aumentar, assim como atualização nas políticas
de novos centros e reclassificação de centros para alta complexidade. Estas medidas
viabilizarão um melhor atendimento às crianças portadoras desta afecção espalhadas
pelo país.
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1. Escola Bahiana de Medicina, Salvador, BA, Brasil
Autor correspondente: Géza Lászlo Urményi Rua Sol Nascente, 43, Ed. Vitarux, Sala 701, Rio Vermelho, Salvador, BA, Brasil,
CEP: 41940-457, E-mail: geza701@gmail.com
Artigo submetido: 05/06/2023.
Artigo aceito: 05/12/2023.
Conflitos de interesse: não há.