ABSTRACT
Introduction: Bone graft employment is frequent in craniomaxillofacial procedures. Nonetheless, such routine is not free of troubles. This way, new techniques have been researched. Stem cells are becoming notorious for its regeneration potentials. For plastic surgery and tissue engineering, they may become an important arsenal for several tissue reconstructions, especially in the case of mesenchymal stem cells (MSC). Purpose: The aim of this study was to compare murine partial cranial vault reconstruction, using grafts that contained undifferentiated MSC or not. Method: There were used adult female isogenetic mice C57Bl/6. Each group was initially composed of 20 animals. A whole thickness failure measuring 5 x 3 mm was performed in the left parietal bone. In group 1 (G1), reconstruction was made with bovine freeze-dried bone (FDB) and MSC. Group 2 (G2) - matrix-control group - received only FDB. For G1, FDB was left inside MSC culture plate for 24 hours before procedure. After four weeks, all the animals were sacrificed in CO2 chambers. For histological evaluation, the following criteria were analyzed: new bone trabecules, osteoblastic activity, graft absorption, and bone matrix viability. Results: Fifteen samples were analyzed in G1 and 19, in G2. Statistical comparison has demonstrated significant differences between G1 and G2 (p=0.002). MSC employment has determined a higher degree in histological scale. Discussion: MSC utilized in FDB grafts seemed to improve integration and regeneration in receptor area. Histological scale has been based on four important criteria, which have demonstrated the presence of regeneration activity after surgery. MSC may have a primary or adjuvant role in tissue regeneration. Such importance remains to be well established. Conclusion: Bone grafts containing undifferentiated MSC have better histological results, when compared to those without cells. MSC employment may represent an improvement in graft quality and optimization of the integration period.
Keywords:
Bone transplantation. Stem cells. Freeze-drying
RESUMO
Introdução: A cirurgia craniomaxilofacial utiliza enxertos freqüentemente para a reconstrução de perdas e deformidades esqueléticas. No entanto, essa rotina não é livre de problemas. Assim, técnicas novas vêm sendo estudadas. As células-tronco vêm ganhando notoriedade por sua capacidade potencial de regeneração. Dentro da cirurgia plástica e da engenharia de tecidos, elas poderão representar um arsenal importante para a reconstrução dos mais diversos tecidos, especialmente no caso das células-tronco mesenquimais (CTM). Objetivo: Comparar a reconstrução parcial da calota craniana de camundongos, com enxertos que contivessem ou não CTM indiferenciadas. Método: Foram utilizados camundongos isogênicos C57BL/6, fêmeas, adultas. Cada grupo foi composto inicialmente de 20 animais. Uma falha óssea de espessura total foi criada no osso parietal esquerdo do animal, medindo, aproximadamente, 5 x 3 mm. O grupo 1 (G1) foi reconstruído com osso liofilizado bovino (OL) e CTM; já o grupo 2 (G2) - controle da matriz -, apenas com OL. No caso do G1, o OL era deixado dentro da placa de cultivo por 24 horas antes do procedimento. Após quatro semanas, todos foram sacrificados em câmara de CO2. Para a avaliação histológica, foram utilizados os seguintes critérios histológicos: trabéculas ósseas neoformadas, atividade osteoblástica, absorção do transplante e viabilidade da medula óssea. Resultados: Foram analisadas 15 amostras no G1 e 19, no G2. A comparação estatística demonstrou diferença significativa entre o G1 e o G2 (p=0,002). A utilização de CTM determinou uma pontuação histológica maior nas amostras utilizadas. Discussão: A utilização de CTM indiferenciadas nos enxertos ósseos de OL pareceu melhorar a integração e a regeneração na área receptora. A escala histológica utilizada baseou-se em quatro critérios importantes, que demonstram a presença de uma atividade regenerativa após uma enxertia. As CTM podem ter um papel primário ou adjuvante na regeneração tecidual. Tal papel ainda está por ser determinado. Conclusão: Os enxertos contendo CTM indiferenciadas apresentaram resultados melhores, quando comparados àqueles sem combinação com células, do ponto de vista de regeneração histológica. O emprego de CTM pode significar uma melhoria na qualidade dos enxertos ósseos e uma otimização no tempo para a integração desses enxertos.
Palavras-chave:
Transplante ósseo. Células-tronco. Liofilização