ABSTRACT
Eighteen patients with hypertrophy and bilateral breast ptosis were operated on for breast reduction: ten were submitted to axillaiy access mammaplasty and eight it to the inverted T technique. Sixteen patients, eight of which submitted to axillary access breast reduction and eight submitted tn the inverted T technique, received interleucin-1β and TNF-α pnt-iuflammatory cytokines. The mean length of surgery was 36 minutes, less for the axillary technique. The mean cost for the operating room was twice as much for the inverted T technique. The recovery period for patients to return to all activities was approximately 80 days for the inverted T technique, and forty days less for the axillaiy technique. The dosage of pro-inflammatory cytokines showed a significant difference (p<0.05) in levels of IL-Iβ of patients submitted to the axillary surgical route compared to those of patients submitted to the inverted T technique, in which the fonner had higher levels of IL-1β than the latter. Regarding the dosage of TNF-α, a certain upward trend was observed, although without statistical significance, in patients submitted to the inverted T technique, for most of the periods studied (preoperative, 24,48 and 72 hours postoperative). Although a significant decrease in the levels of IL-1β in patients submitted to the inverted T technique was observed in comparison to the axillaiy route, one cannot conclude that there was actually less trauma associated to the former technique, considering that the levels of TNF-α, on the other hand, tended towards the opposite direction. Nonetheless, it can lie said that the serum level of pro-inflammatory cytokines does not seem to be an ideal method for identifying a greater or lesser degree of trauma to breast tissue, and it would be necessary to measure other pro-inflammatoiy mediators or even increase the study sample.
Keywords:
Inflamatory response to trauma; axillary reduction vs. inverted T mammaplasty.
RESUMO
Dezoito pacientes portadoras de hipertrofia e ptose mamária bilateral foram operadas para redução mamária, sendo que dez submeteram-se à mamaplastia por via axilar e oito pela técnica do T invertido. Dezesseis pacientes, oito das quais submetidas à redução mamária por via axilar e oito pela técnica do T invertido, foram submetidas à dosagem de citocinas pro-inflamatórias interleucina-1β e TNF-α.
O tempo médio de cirurgia foi 36 minutos, menor na técnica axilar. O custo médio de gasto de sala de cirurgia foi o dobro na técnica do T invertido. O período de recuperação das pacientes para retornarem a todas as suas atividades foi de aproximadamente 80 dias na técnica do T invertido, enquanto na técnica axilar foi quarenta dias menor.
A dosagem de citocinas pro-inflamatórias demonstrou diferença significante (p< 0,05) entre os níveis de IL-1β das pacientes submetidas a cirurgia por via axilar e os das pacientes do T invertido, sendo que as primeiras tiveram maiores níveis de IL-1β que as segundas. Quanto à dosagem TNF-α, observou-se uma certa tendência a elevação, embora sem significância estatística, naquelas pacientes submetidas à técnica do T invertido, na maioria dos tempos estudados (pré-cirúrgico, 24, 48 e 72 horas pós-cirúrgico). Embora tenha sido observada uma diminuição significante nos níveis IL-1β nas pacientes submetidas à técnica do T invertido em comparação com a realizada pela via axilar, não se pode concluir que houve de fato menor trauma na primeira técnica, já que a análise dos níveis de TNF-α, por outro lado, tenderam a uma observação contrária. Pode-se, entretanto, afirmar que a dosagem sérica de citocinas pro-inflamatórias parece não se constituir num método ideal para identificar menor ou maior trauma no tecido mamário, sendo necessária, possivelmente, a dosagem de outros mediadores pro-inflamatórios ou mesmo aumentar a amostragem experimental.
Palavras-chave:
Resposta inflamatória ao trauma; mamaplastia redutora axilar versus T invertido