ABSTRACT
INTRODUCTION: High implantation of the hairline by the ear is a frequent, unpleasant stigma in rhytidoplasties. To overcome this problem, we created the Peninsula technique in the mid-1999. Initially used in secondary face liftings, its indication has since been broadened, becoming indispensable in primary cases of high hair implantation and in patients requiring major skin resection.
METHODS: The total number of rhytidoplasties performed was 7,356, with 2,512 patients operated using the Peninsula technique from 1999 to 2016. Mean age was 48, 98% were females and 2% males. The technique presents three variants.
RESULTS: Patients were monitored on a monthly basis until discharge at the end of six months. Among the results, there were some complications, which are usual in any type of facial surgery. In the great majority of cases, with the use of the Peninsula, it was possible to obtain good skin traction, with the greater correction of the mid third, maintaining the capillary implantation line.
CONCLUSION: We can conclude that the Peninsula technique is a unique resource, easily reproducible, capable of reducing the learning curve in rhytidoplasty, as it allows generous skin resection without changing capillary implantation, avoiding post-surgical stigma and optimizing the quality of the results and patient satisfaction, with a little scar burden.
Keywords:
Rhytidoplasty; Lifting; Face; Hair.
RESUMO
INTRODUÇÃO: A ascensão do pé do cabelo é um estigma frequente e desagradável nas ritidoplastias. Para contornar esse problema, criamos a técnica da Península em meados de 1999. Inicialmente utilizada nas faces secundárias, sua indicação foi ampliada, tornando-se imprescindível nos casos primários de implantação alta do cabelo e naqueles pacientes que necessitariam de grande ressecção de pele.
MÉTODOS: O total de ritidoplastias realizadas foi de 7356, tendo sido operados 2512 pacientes utilizando a técnica da Península, no período que cursa entre 1999 e 2016, com idade média de 48 anos, sendo 98% dos pacientes do sexo feminino e 2% do sexo masculino. A técnica apresenta três variantes.
RESULTADOS: Os pacientes continuaram, posteriormente, em acompanhamento mensal até a alta ao final de 6 meses. Dentre os resultados, surgiram algumas complicações, comuns a qualquer tipo de cirurgia da face. Na grande maioria dos casos, com a utilização da Península, foi possível a realização de uma boa tração cutânea, com maior correção do terço médio, mantendo a linha de implantação capilar.
CONCLUSÃO: Podemos concluir que a técnica da Península é um recurso único, de fácil reprodução, capaz de reduzir a curva de aprendizado em ritidoplastias, uma vez que permite generosa ressecção de pele sem alteração da implantação capilar, atuando de modo a evitar estigmas pós-cirúrgicos e otimizando a qualidade dos resultados e satisfação por parte dos pacientes, com pequeno ônus cicatricial.
Palavras-chave:
Ritidoplastia; Remoção; Face; Cabelo.