ABSTRACT
The rupture of silicone implants for injury due gunshot is rare with only two cases reported, and only one implant was done with gel high-cohesive. A male patient, 25 years transsexual with breast implants silicone, was the victim of gunshot wound. The bullet penetrated the posterior chest and get off at the anterior-medial chest which transfixed the prosthesis. During digital exploration of the wound, still at the surgical emergency, it was found the rupture of the implant, taking place however only the simple suture of the skin. It was performed ultrasonography, computed tomography and magnetic resonance imaging exam, the results showed no perforation of the prosthesis and silicone leakage. Faced with the assertion of the general surgeon that had perforation of the implant, it was indicated the immediate removal of the prosthesis, but the patient refused to be operated by evading the hospital. After two months he had hyperemia and the silicone liked out of the wound. Then he looked for a particular service to exchange the prosthesis. We can conclude that despite of the high specificity of current imaging studies, the artificial high-density silicone may be presented without modification to examinations and their removal is the treatment of choice.
Keywords:
Prosthesis. Breast. Silicones. Rupture. Wounds, gunshot.
RESUMO
A ruptura do implante de silicone devido à ferimento por arma de fogo é um evento raro, com apenas dois casos descritos na literatura, sendo que somente em um deles o implante era feito com gel de alta coesão. Paciente masculino, 25 anos, transexual, com prótese mamária de silicone, vítima de ferimento por arma de fogo, sendo que o projétil entrou na região dorsal e saiu através da região antero-medial direita do tórax, transfixando a prótese. Durante a exploração digital do ferimento da mama, ainda no centro cirúrgico da emergência, foi constatada a ruptura do implante, realizando-se, no entanto, somente a sutura simples da pele. Realizadas ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética; nenhum exame demonstrou perfuração da prótese e extravasamento do silicone. Diante da afirmação do cirurgião geral que havia perfuração do implante, foi indicada ao paciente a remoção imediata da prótese, no entanto, o paciente recusou ser operado, deixando o hospital. Após dois meses, evoluiu com hiperemia e saída de silicone pela ferida da mama, quando procurou serviço particular para troca da prótese. Podemos concluir que, apesar da alta especificidade dos atuais exames de imagem, as próteses de alta densidade de silicone podem apresentar-se sem alteração aos exames e sua remoção é o tratamento de escolha.
Palavras-chave:
Prótese. Mama. Silicone. Ruptura. Ferimentos por arma de fogo.