ABSTRACT
BACKGROUND: Velopharyngeal insufficiency in patients with cleft lip and palate is challenging for plastic surgeons. One of the treatment options is palatoplasty using buccinator muscle myomucosal flaps to extend the nasal and oral mucosa. This prospective study presents the preliminary results of the use of buccinator muscle myomucosal flaps for the treatment of velopharyngeal insufficiency in patients with cleft lip and palate.
METHODS: This study was performed between January 2010 and July 2012 at the Craniofacial Institute of the Hospital of SOBRAPAR. All patients with cleft lip and palate who had undergone nasofibroscopy and had severe velopharyngeal insufficiency with scar tissue accumulation in the oral cavity as observed by oroscopy, previous palatoplasty with total dissection of the soft palate, or were referred by other services were submitted to a secondary or in some cases, tertiary palatoplasty using a bilateral buccinator myomucosal flap to extend the soft palate.
RESULTS: Among 20 patients undergoing treatment, 4 (20%) were excluded from the analysis, 1 went from a very large to a large circular gap (5%), 6 went from a large circular gap to no gap (5%), 2 went from a medium to a small coronal gap (10%), and 3 exhibited no postoperative improvement (15%).
CONCLUSIONS: Although longer postoperative follow-up is required, the results indicate THAT buccinator muscle flaps are reliable, reproducible, and lead to good final results.
Keywords:
Cleft lip. Cleft palate. Velopharyngeal insufficiency. Palatoplasty. Flap.
RESUMO
INTRODUÇÃO: A insuficiência velofaríngea em pacientes com fissura labiopalatal é um desafio para o cirurgião plástico e pode ser resolvida, entre outras maneiras, pela palatoplastia, com a utilização de retalhos miomucosos do músculo bucinador para alongar as mucosas nasal e oral. Este estudo prospectivo teve por objetivo fazer a avaliação preliminar do uso de retalho miomucoso do músculo bucinador bilateral para o tratamento da insuficiência velofaríngea em pacientes com fissura labiopalatal.
MÉTODO: Entre janeiro de 2010 e julho de 2012, todos os pacientes do Hospital SOBRAPAR - Crânio e Face com fissura labiopalatal submetidos a nasofibroscopia e que apresentavam insuficiência velofaríngea grave, grande quantidade de tecido cicatricial na oroscopia, que já haviam sido submetidos a repalatoplastias com dissecção radical da musculatura do véu e/ou encaminhados de outros serviços foram submetidos a palatoplastia secundária, por vezes terciária, com retalho miomucoso bucinador bilateral para alongamento do véu palatino.
RESULTADOS: Dos 20 pacientes submetidos à técnica proposta, 4 pacientes foram excluídos do estudo (20%), 1 paciente passou de um gap circular muito grande para grande (5%), 6 passaram de circular grande para médio (30%), 2 de circular grande para pequeno (10%), 1 de circular grande para puntiforme (5%), 1 de circular grande para ausente (5%), 2 de coronal médio para coronal pequeno (10%), e 3 mantiveram o gap circular grande no pós-operatório (15%).
CONCLUSÕES: Embora o presente estudo necessite de maior tempo de seguimento pós-operatório, os retalhos do músculo bucinador são confiáveis e de fácil reprodução, obtendo-se bons resultados.
Palavras-chave:
Fenda labial. Fissura palatina. Insuficiência velofaríngea. Palatoplastia. Retalho.