RESUMO
A fissura labiopalatina unilateral apresenta uma série de deformidades nasais e labiais. Apesar de vários artigos apresentando a importância da abordagem nasolabial primária, poucos cirurgiões a utilizam. Independente da técnica escolhida pelo cirurgião para esta abordagem, é importante seguir os princípios de liberação das estruturas nasais e fixálas numa posição que mais se assemelhe ao lado normal. Foram tratados 176 pacientes com fissura labiopalatina unilateral pela abordagem nasolabial primária, utilizando uma combinação da técnica de rotação e avançamento para o lábio e abordagem nasal pela técnica de McComb. As principais vantagens desta abordagem são oferecer uma imagem facial precoce à criança, reduzir o número de intervenções secundárias e favorecer o compromisso da família, ao longo tratamento multidisciplinar destes pacientes.
Palavras-chave: Fenda labial, cirurgia. Fissura palatina, cirurgia. Nariz, anormalidades