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Use of microsurgical flaps for the treatment of burn patients: a literature review

Bruno Barros de Azevedo Coutinho; Marina Buainain Balbuena; Tatyanne Ferreira da Silva; Fábio Tacla Saad; Kleder Gomes de Almeida; Paulete Yuri Nukariya Gomes de Almeida
Rev. Bras. Cir. Plást. 2012;27(2):316-320 - Review Article

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ABSTRACT

Patients with severe burns complicated by joint involvement and exposure of noble structures require immediate local cover, which can be achieved using a variety of surgical procedures. Local flaps are the first choice due to the simplicity of their preparation and the resulting acceptable cover. However, the tissue adjacent to the burned area is often of low quality as a consequence of local changes that mainly affect blood circulation. When local flaps cannot be used, distant and/or microsurgical flaps can be applied. However, distant flaps generally require reconstructions performed in separate surgical procedures, which can prolong bed rest and immobilization of the patient. For more than 3 decades, microsurgery has been used to repair significant tissue losses in a single surgical procedure. This technique enabled the use of tissue transplantation for the repair of burn sequelae. Often in association with other established surgeries, such as skin graft or tissue expansion, these procedures provide better functional and aesthetic results. In the present study, aspects of this therapeutic strategy, as well as the indications, contraindications, and technical details of tissue transplantation are discussed.

Keywords: Burns. Microsurgery. Tissue transplantation.

 

RESUMO

Pacientes com queimaduras graves, em casos de acometimento articular e de exposição de estruturas nobres, necessitam de cobertura local o mais breve possível. Em ambas as situações referidas, faz-se necessária a realização de procedimentos que proporcionem cobertura adequada de tais tecidos e estruturas. Retalhos locais são a primeira escolha, em decorrência da simplicidade de sua confecção e da boa cobertura propiciada por eles. Entretanto, no universo dos pacientes queimados, as áreas contíguas à área lesionada geralmente apresentam-se queimadas ou com tecidos de baixa qualidade, em decorrência de alterações locais, principalmente na circulação. Quando não é possível o emprego de retalhos locais, utilizam-se retalhos à distância e/ou microcirúrgicos. Entretanto, retalhos à distância geralmente necessitam de reconstruções em tempos diversos e, em alguns casos, imobilização prolongada no leito. Com a introdução da técnica microcirúrgica para reparo de grandes perdas de substância em tempo único, há mais de três décadas, em nosso meio, o transplante de tecido passou a ser uma realidade no arsenal técnico do cirurgião para reparo dessas graves sequelas, proporcionando resultados funcionais e estéticos mais aceitáveis, associado ou não a outros métodos consagrados, como expansão tecidual ou enxertia cutânea. Neste trabalho, são discutidos os aspectos relativos a esse arsenal terapêutico, suas indicações e contraindicações, e os aspectos técnicos relativos a cada região.

Palavras-chave: Queimaduras. Microcirurgia. Transplante de tecidos.

 

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