ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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ABSTRACT
Introduction: Graves ophthalmopathy it is an autoimmune disease. Surgical treatment for expansion and decompression of the orbits are indicated in 5% of the patients. A literature revision has been done, related to the physiopathology, surgical treatment indication, critical review of the existing techniques and description of an iatrogenic surgical lesion and how it was corrected. Case report: Patient with an iatrogenic severe deformity, after surgery to correct Graves ophthalmopathy disease. She had bilateral exophthalmia and proptose and the overall thickness of the superior eyelids were open, with chronic exposition of the cornea. It was treated surgically with orbital walls osteotomy and orbital fat resection and synthesis of the eyelids tissues in three different planes in a way to avoid coincident plane suture. It was possible to obtain complete reestablishment of the continuity of the eyelid and regression of the exophthalmia. Conclusion: Literature revision showed that Graves Ophthalmopathy should be treated clinically in 95% of the cases. Surgical treatment is indicated only for severe cases and in the resting healing phase of the disease. Improper surgical indication of the present case, at the first operation, should be of a teaching experience to all of us. Surgical expansion of three walls of the orbits associated to orbital lipectomy was important to reduce the pressure over the eyelids and correct the iatrogenia.
Keywords: Graves ophthalmopathy. Graves Disease. Exophthalmos.
RESUMO
Introdução: A oftalmopatia de Graves é doença auto-imune. A cirurgia para expandir e descomprimir a órbita está reservada a apenas 5% dos casos. Foi realizada uma revisão da literatura referente a fisiopatologia da doença, indicação do tratamento cirúrgico, técnicas existentes, bem como descrição de uma paciente com lesão iatrogênica cirúrgica. Relato do caso: Paciente com grave deformidade iatrogênica pós-cirurgia, para corrigir a oftalmopatia de Graves. Apresentava, exoftalmia, proptose bilateral e abertura iatrogênica ao nível do sulco das pálpebras superiores, exposição crônica da córnea. Foi tratada cirurgicamente com: osteotomia das paredes das órbitas e ressecção de gordura periocular e síntese dos tecidos palpebrais em três diferentes planos e dispostas de forma não coincidentes. Obtidos completo restabelecimento da integridade palpebral e regressão do exoftalmo. Conclusão: Revisão da literatura mostra que a oftalmopatia de Graves deve ser tratada em 95% dos casos clinicamente. O tratamento cirúrgico está reservado para os casos graves e na fase quiescente cicatricial da doença. A indicação cirúrgica inadequada do presente caso na primeira cirurgia deve servir a todos nós de aprendizado. A expansão de três paredes orbitárias associada à lipectomia foi importante para aliviar a pressão sobre as pálpebras e corrigir a iatrogenia.
Palavras-chave: Oftalmopatia de Graves. Doença de Graves. Exoftalmia.
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