ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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Search for : Lipodystrophy; Abdominal wall; Abdominal hernia; Abdominoplasty; Umbilicus
ABSTRACT
INTRODUCTION: Patients with abdominal wall defects present challenging complications that require the use of advanced surgical approaches. METHODS: This primary, retrospective, and descriptive study evaluated patients who underwent abdominal wall reconstruction at the Plastic Surgery Service of the Clinics Hospital of the Federal University of Pernambuco. RESULTS: The medical records of 18 patients were reviewed, including 15 women (83.3%) and 3 men (16.7%), with a mean age of 41 years (range, 16-79 years). Seventeen patients (94.4%) had a history of previous surgery. The causes of abdominal injury were cesarean section in eight cases (44.4%), oncologic surgery in six (33.3%), trauma surgery in two (11.1%), and bariatric surgery in two (11.1%). The etiology of the defect was necrotizing fasciitis in eight cases (44.4%), incisional hernia in four (22.2%), trauma in two (11.1%), surgical wound dehiscence in two (11.1%), abdominal wall neoplasia in two (11.1%), and total thickness defect in one (5.5%). The surgical interventions included the component separation technique in seven cases (38.9%), simple VY advancement flap in six (33.3%), closure with abdominoplasty in three (16.7%), and tissue expander in two (11.1%). Four patients (22.2%) presented complications. CONCLUSIONS: Abdominal wall defects are challenging cases for plastic surgeons, as their treatment is difficult, but the results are satisfactory even in the most severe cases.
Keywords: Abdominal wall; Reconstruction; Necrotizing fasciitis; Abdominal hernia; Ventral hernia.
RESUMO
INTRODUÇÃO: Os pacientes com defeitos de parede abdominal chegam ao consultório do cirurgião plástico em situações muitas vezes complexas, necessitando de abordagem cirúrgica avançada. MÉTODOS: Estudo primário, retrospectivo e descritivo de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos de reconstrução de parede abdominal pelo Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE). RESULTADOS: Foram revisados e incluídos os prontuários de 18 pacientes, 15 (83,3%) do sexo feminino e 3 (16,7%) do masculino, com idade variando de 16 a 79 anos (média de 41 anos). Dezessete pacientes possuíam histórico de cirurgia prévia (94,4%), sendo a cesárea presente em 8 dos casos (44,4%), seguida de cirurgia oncológica com 6 (33,3%), cirurgia do trauma com 2 (11,1%) e bariátrica com 2 (11,1%). Em relação à etiologia do defeito, 8 (44,4%) eram decorrentes de fasciite necrosante, 4 (22,2%) de hérnia incisional, 2 (11,1%) por trauma, 2 (11,1%) por infecção de ferida operatória e 2 (11,1%) por neoplasia de parede abdominal, sendo somente um (5,5%) paciente com defeito de espessura total. A técnica cirúrgica de separação dos componentes foi realizada em 7 dos casos (38,9%), seguida de retalho de avanço simples em 6 (33,3%), fechamento com tela associado à abdominoplastia em 3 (16,7%), e expansor tecidual em 2 (11,1%). Quanto às complicações, houve 4 casos (22,2%). CONCLUSÕES: Defeitos de parede abdominal são casos desafiadores para o cirurgião plástico, seu tratamento se mostra árduo, porém com resultados satisfatórios mesmo nos casos mais severos.
Palavras-chave: Parede abdominal; Reconstrução; Fasciite necrosante; Hérnia abdominal; Hérnia ventral.
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