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Hemostatic net: an alternative for the prevention of hematoma in rhytidoplasty

André Auersvald; Luiz Augusto Auersvald; Maria de Lourdes Pessole Biondo-Simões
Rev. Bras. Cir. Plást. 2012;27(1):22-30 - Original Article

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ABSTRACT

BACKGROUND: Hematoma is the most common postoperative complication of rhytidoplasty. Its occurrence increases morbidity and impairs recovery. Internal sutures to close detached areas are used in abdominoplasty to prevent seromas. Taking this into account and in order to reduce the number of patients with hematomas post rhytidoplasty, we have developed a similar surgical procedure in which a hemostatic net is made of continuous nylon 4-0 transfixing stitches to include the skin and the superficial musculoaponeurotic system-platysma. METHODS: A total of 366 patients who underwent rhytidoplasty of at least the middle third of the face between July 2009 and September 2011 were included in the study. Group A was identified as the control group; it included the first 120 patients assessed retrospectively. The remaining 246 patients, who underwent the surgical procedure here proposed and who were evaluated prospectively formed group B. We observed the incidence of hematoma, ischemia, and necrosis in the first 72 postoperative hours. RESULTS: In group A, 17 (14.2%) patients developed hematomas, whereas none occurred in group B. The surgical procedure did not significantly increase the occurrence of ischemia: 11 (9.2%) patients in group A and 16 (6.5%) in group B had this complication (P < 0.3964). There was also no significant increase in the incidence of necrosis, which was observed in 3 (2.5%) patients in group A and 4 (1.6%) in group B (P < 0.4298). CONCLUSIONS: The hemostatic net is an efficient method for the prevention of early hematomas following rhytidoplasty. This surgical procedure did not result in a significant increase in the incidence of ischemia and necrosis.

Keywords: Hematoma. Rhytidoplasty. Face. Necrosis. Ischemia.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: Hematoma é a complicação pós-operatória mais frequente em ritidoplastia. Sua ocorrência aumenta a morbidade e prejudica a recuperação. Pontos de adesão internos para fechamento das áreas descoladas em abdominoplastias evitam o surgimento de seroma. Baseados neste princípio, e com o objetivo de reduzir o número de pacientes com hematomas em ritidoplastia, foi desenvolvida tática cirúrgica análoga em que se confecciona uma rede hemostática de pontos contínuos e transfixantes de náilon 4-0, englobando a pele e o SMAS-platisma. MÉTODO: Foram incluídos no estudo 366 pacientes consecutivos, submetidos a ritidoplastia de pelo menos o terço médio da face, entre julho de 2009 e setembro de 2011. O grupo A, incluindo os primeiros 120 pacientes avaliados retrospectivamente, foi considerado controle. O grupo B foi constituído pelos demais 246 pacientes, operados com a tática cirúrgica proposta e avaliados prospectivamente. Observaram-se as incidências de hematoma, isquemia e necrose nas primeiras 72 horas de pós-operatório. RESULTADOS: No grupo A, 17 (14,2%) pacientes apresentaram hematoma, enquanto no grupo B não houve nenhum caso. A tática cirúrgica não aumentou significativamente a ocorrência de isquemia: 11 (9,2%) pacientes no grupo A e 16 (6,5%) no grupo B tiveram essa complicação (P < 0,3964). Também não houve alteração significativa na incidência de necrose, complicação observada em 3 (2,5%) pacientes do grupo A e em 4 (1,6%) do grupo B (P < 0,4298). CONCLUSÕES: A rede hemostática é método eficaz na prevenção de hematomas precoces em ritidoplastias. Essa tática cirúrgica não levou a aumento significativo da incidência de isquemia e necrose.

Palavras-chave: Hematoma. Ritidoplastia. Face. Necrose. Isquemia.

 

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