ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175

Showing of 1 until 3 from 3 result(s)

Search for : Congenital abnormalities; Skin transplantation; Vagina; Plastic surgery; Coitus

Neocolpoplasty with excluded sigmoid segment

Francisco Leopoldo Ferreira Pereira, Antonio Roberto Bozola
Rev. Bras. Cir. Plást. 2009;24(4):450-455 - Original Article

PDF Portuguese

ABSTRACT

Introduction: The use of intestinal loops for treatment of vaginal agenesis remounts to the beginning of XX century; however it has been little popularized. Methods: The authors present seven cases wherein the neocolpoplasty has been realized with the use of excluded sigmoid loop, transposed trough the bottom of Douglas sack by peritoneal incision and accommodated in a dissected tunnel between the rectum and the bladder. The inferior extremity was sutured to the vaginal introit with incision in V, and the superior extremity closed in a blind bottom, or sutured around of the telescoped uterine cervix trough her, when the uterus was present. Results: The evolution is from three to ten years. The technique was executed in three cases with vagina absence associated to the uterus agenesis, one case of adrenogenital syndrome with the vagina atresia associated to an infantile uterus, and three cases of vaginal agenesis with the presence of functional uterus. The uterus was preserved with his lap inside of the neovagina, allowing normal menstruation in two of them. Discussion: Weren't necessary, not even indicated, dilations or use of molds in the postoperative period. The results were good and the index of complications was small. The vaginas allow easy penetration. They are ample, deep and elastic, with lubrication and normal visual aspect. Conclusion: The neocolpoplasty show it to be a viable technique with low complication index, mainly estenoses.

Keywords: Vagina/abnormalities. Vagina/surgery. Colon, sigmoid/transplantation.

 

RESUMO

Introdução: O emprego de alças intestinais para tratamento de agenesia de vagina remonta ao início do século vinte, porém tem sido pouco popularizado. Método: Os autores apresentam sete casos em que a neocolpoplastia foi realizada com o emprego de alça exclusa de sigmóide, transposta através do fundo de saco de Douglas, por incisão peritoneal, e alojada em um túnel dissecado entre o reto e a bexiga. A extremidade inferior foi suturada ao intróito vaginal com incisão quebrada em V, e a extremidade superior fechada em fundo cego, ou suturada ao redor do colo uterino telescopado através dela, quando o útero estava presente. Resultados: A evolução é de três a dez anos. A técnica foi executada em três casos com ausência de vagina associada à agenesia de útero, um caso de síndrome adrenogenital com atresia de vagina associada a útero infantil, e três casos de agenesia de vagina com presença de útero funcional. O útero foi preservado, com seu colo dentro da neovagina, permitindo menstruações normais em dois deles. Discussão: Não foram necessários, nem indicados, dilatações ou uso de moldes no período pós-operatório. Os resultados foram bons e o índice de complicações pequeno. As vaginas permitem penetração fácil. São amplas, profundas e elásticas, com lubrificação e aspecto visual normais. Conclusão: A neocolplastia mostrou-se uma técnica viável com baixo índice de complicação, principalmente estenoses.

Palavras-chave: Vagina/anormalidades. Vagina/cirurgia. Colo sigmóide/transplante.

 

Vaginal reconstruction by neurovascular pudendal thigh flap in Rokitansky's syndrome

Marilho Tadeu Dornelas; Fabrizio Romagnoli de Arruda; Ludmila Leite Sant'Anna; Gabriel de Mendonça Netto; Rodrigo Gomes de Souza; Dequitier Carvalho Machado; Marilia de Pádua Dornelas Correa; Marcília de Cássia Dornelas
Rev. Bras. Cir. Plást. 2010;25(3):525-531 - Original Article

PDF Portuguese

ABSTRACT

Background: Congenital vaginal agenesis, with a prevalence of 1 in 4000 or 5000 females, occurs mainly as a feature of the Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser (MRKH) syndrome. The management of this patient includes psychological support and the creation of a neovagina. Objective: To present and evaluate the pudendal thigh flap for the creation of a neovagina in eight young women with MRKH syndrome. Methods: Eight young women with MRKH syndrome had a neovagina created by using the bilateral pudendal thigh fasciocutaneous flap procedure, Singapore flap. The patients' follow-up ranged between 6 months and 3 years. Results: A functional vagina of at least 10cm in depth and 5cm in width was created in al cases. Although the patients reported moderated local pain after the procedure, they were satisfied with the results. In addition, normal sexual life was possible after 40 days and none of them reported bleeding or pain during sexual relation. Three patients presented hair in the vaginal lining. Conclusion: Bilateral fasciocutaneous pudendal thigh flap permits vaginal reconstruction with some advantages such as postoperative dilatation is not necessary, sensation is maintained and the resulting scars are inconspicuous.

Keywords: Vagina/abnormalities. Vagina/surgery. Surgical flaps.

 

RESUMO

Introdução: Agenesia vaginal relacionada à síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster- Hauser (MRKH) ocorre na proporção de 1 para cada 4000 ou 5000 nascimentos femininos, causando grande limitação à vida afetiva da paciente. O manejo da agenesia vaginal inclui acompanhamento psicológico e reconstrução vaginal. Objetivo: Mostrar a experiência do Serviço com a técnica do retalho neurovascular pudendo crural para reconstrução vaginal no tratamento de 8 pacientes com síndrome de Rokitansky. Método: Apresentam-se oito casos de síndrome de Rokitansky em que a reconstrução vaginal foi realizada pelo retalho neurovascular pudendo crural, chamado retalho de Cingapura. O período de acompanhamento pós-operatório variou de 6 meses e 3 anos. Resultados: Uma neovagina funcional de, no mínimo, 10 cm de profundidade e 5 cm de diâmetro foi criada em todos os casos. Apesar da queixa de dor local de moderada intensidade no pós-operatório imediato, as pacientes apresentaram-se satisfeitas com os resultados. As relações sexuais foram liberadas no 40º dia de pós-operatório, sem relatos de sangramento ou dor. Três pacientes apresentaram crescimento de pêlo no intróito vaginal. Conclusão: A técnica do retalho de Cingapura permitiu a reconstrução vaginal sem a necessidade de dilatação pós-operatória, mantendo a inervação do períneo e com cicatrizes pouco perceptíveis.

Palavras-chave: Vagina/anormalidades. Vagina/cirurgia. Retalhos cirúrgicos.

 

Vaginal Reconstruction Using McIndoe Technique in Adult Patient with Rokitansky Syndrome: Case Report

MIGUEL ENRIQUE RIVERA GOMEZ; PAULO EDUARDO MACEDO CARUSO; ROLANDO MENDOZA ROMERO; GABRIELA LÖW PAGLIARINI; RONALDO SCHOLZE WEBSTER; MARCOS RICARDO DE OLIVEIRA JAEGER
Rev. Bras. Cir. Plást. 2019;34(Suppl.1):76-78 - 35ª Jornada Sul Brasileira de Cirurgia Plástica

PDF Portuguese

ABSTRACT

Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser syndrome is characterized by congenital aplasia of the vagina with possible absence of uterus and/or fallopian tubes and normal development of secondary sexual characteristics. One of the objectives of medical and surgical management is the construction of a neovagina that is functional for sexual relations. Non-surgical treatment with progressive perineal dilation is considered first-line therapy. Nonetheless, for patients for whom the non-surgical approach is not successful, surgery could be considered. In this case study we demonstrate the effectiveness of the McIndoe technique in the reconstruction of the vaginal canal through a skin graft of total thickness obtained from the inferior abdominal region, and graft fixation with a polyurethane foam mold. The confirmation of the provided extension of the vaginal canal, 8 cm long, was made with a MRI, and oversights with colposcopy were performed every 30 days for a year without any findings of stenosis.

Keywords: Congenital abnormalities; Skin transplantation; Vagina; Plastic surgery; Coitus

 

RESUMO

A síndrome de Mayer-Rokitansky - Kuster-Hauser (MRKH) é caracterizada por aplasia congênita da vagina com possível ausência simultânea de útero e/ou trompas de falópio com normal desenvolvimento de características sexuais secundárias. Um dos objetivos do manejo médico e cirúrgico é construir uma neovagina funcional para a relação sexual. O tratamento não cirúrgico com dilatação progressiva é considerado terapia de primeira linha. No entanto, para pacientes com tratamento não cirúrgico mal sucedido, a cirurgia pode ser considerada. Neste relato de caso demonstramos a efetividade da técnica de McIndoe na reconstrução do canal vaginal por meio da enxertia de pele de espessura total, obtida da região abdominal inferior e fixação do enxerto com molde de espuma de poliuretano. Confirmação da extensão prevista do canal vaginal, de 8 cm, foi realizada com ressonância magnética, e acompanhamentos com colposcopia foram realizados a cada 30 dias, durante um ano sem achados de estenose.

Palavras-chave: Anormalidades congênitas; Transplante de pele; Vagina; Cirurgia plástica; Coito

 

Indexers

Licença Creative Commons All scientific articles published at www.rbcp.org.br are licensed under a Creative Commons license