ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175

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Nautilus-shaped dynamic craniotomy: a new surgical technique and preliminary results

Vera Lucia Noccm Cardim; Alessandra dos Santos Silva; Rolf Lucas Salomons; Rodrigo Faria do Valle Dornelles; Adriano de Lima e Silva; José orlofe de Souza Blom; Nelci Zanon Colange
Rev. Bras. Cir. Plást. 2013;28(1):29-35 - Original Article

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ABSTRACT

INTRODUCTION: Considering that craniosynostosis is a suture-related condition, the main challenge for its treatment is the fact that the brain is located in a closed compartment that does not have the required adaptability to accommodate its growth. The goal of treatment is to restore stenotic suture adaptability and correct the compensatory cranial deformity. This paper proposes the combined use of spiral osteotomy with distraction osteogenesis by the use of distracting springs to remodel craniofacial defects caused by craniosynostosis. METHODS: Between July 2010 and July 2012, 10 patients with craniosynostosis were treated: 5 with oxycephaly, 3 with scaphocephaly, 1 with turricephaly, and 1 with trigonocephaly. The treatment consisted of the application of Lauritzen springs to correct the primary craniosynostosis defect in combination with a nautilus-shaped spiral craniotomy at the secondary deformation sites without dural detachment. RESULTS: Resolution of cranial deformity and remission of the clinical signs of intracranial hypertension were observed. None of the patients had complications such as cerebrospinal fluid fistula, local infection, seroma, or hematoma. CONCLUSIONS: The combined use of spiral osteotomy with spring-mediated distraction or contraction enables active reshaping of the skull and facilitates accommodation of the brain by the cranial cavity. (clinicaltrials.gov identifier: NCT01672619)

Keywords: Craniosynostoses. Osteogenesis, distraction. Craniotomy.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: Considerando-se que as craniossinostoses são afecções basicamente suturais, o fato de o cérebro estar aprisionado em um compartimento fechado, que não possui a complacência necessária para acompanhar seu crescimento, se constitui no desafio principal de seu tratamento. O objetivo do tratamento é restabelecer a complacência da sutura estenótica e corrigir a deformidade craniana compensatória. Este trabalho propõe a associação de osteotomía helicoide à distração osteogênica proporcionada pelo uso das molas distratoras para remodelar defeitos craniofaciais causados por craniossinostoses. MÉTODO: Entre julho de 2010 e julho de 2012, foram tratados 10 pacientes portadores de craniossinostoses, sendo 5 oxicefalias, 3 escafocefalias, 1 turricefalia e 1 trigonocefalia. O tratamento consistiu na aplicação de molas de Lauritzen, para corrigir a deformidade primária da craniossinostose, com a associação de craniotomia helicoide em forma de Nautilus nos sítios de deformação secundária do crânio, sem descolamento dural. RESULTADOS: Foi observada resolução da deformidade craniana e remissão dos sinais clínicos de hipertensão intracraniana. Nenhum paciente apresentou complicações, como fístula liquórica, infecção local, seroma ou hematoma. CONCLUSÕES: A associação da osteotomia helicoide com a distração ou contração promovida pelas molas permitiu remodelar ativamente o crânio, facilitando a acomodação do conteúdo cerebral no continente craniano. Clinical trials.gov Identifier: NCT01672619.

Palavras-chave: Craniossinostoses. Osteogênese por distração. Craniotomia.

 

Canthopexy and tarsal reinforcement using a periosteal flap

Vera Lucia Noccm Cardim; Khaled Bazzi; Alessandra dos Santos Silva; Mariana Gomes e Silva; Fernanda Martins dos Santos; Rolf Lucas Salomons; Adriano de Lima e Silva; Rodrigo de Faria Valle Dornelles
Rev. Bras. Cir. Plást. 2013;28(1):36-40 - Original Article

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ABSTRACT

INTRODUCTION: The low resistance of the palpebral tissues to the retractable forces of postoperative scarring can predispose patients to undesirable surgical outcomes. Among the more effective techniques for solving this issue are the periosteal flaps. This report aims to present a technique for canthopexy and tarsal reconstitution using a periosteal flap to obtain a consistent and definitive reinforcement of the tarsal ligament and its continuity to the inner face of the sidewall of the orbit. METHODS: From July 2009 to December 2012, 49 patients underwent canthopexy with flap rotation of the arcus marginalis of the inferior tarsus. The functional and aesthetic results were evaluated together with the presence of complications. RESULTS: Eighty-four cantopexies and tarsal reinforcements using a periosteal flap were performed in 49 patients. No complications such as hematoma, infection, or necrosis were observed. Complete remission of the preoperative signals was observed in 45 (91.8%) patients, while the other 4 (8.2%) showed partial remission on at least one of the sides related to prior ocularis paralysis. CONCLUSIONS: Canthopexy reinforced by a tarsal periosteal flap provides good tarsal ligament reconstitution with appropriate positioning of the outer corner and good contact of the eyelid with the ocular globe.

Keywords: Blepharoplasty. Ectropion/surgery. Eyelids/surgery. Periosteum/surgery.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: A pouca resistência dos tecidos palpebrais quando submetidos ao poder retrátil dos planos cicatriciais predispõe a resultados cirúrgicos indesejáveis. Dentre as técnicas mais resolutivas destacam-se as que utilizam retalhos de periósteo. O presente artigo tem por objetivo apresentar uma técnica de cantopexia e reconstituição tarsoligamentar com retalho de periósteo, a fim de obter um reforço consistente e definitivo do tarso e sua continuidade tecidual à face interna da parede lateral da órbita. MÉTODO: No período de julho de 2009 a dezembro de 2012, foram operados pacientes candidatos à realização de cantopexia com rotação de retalho do arcus marginalis sobre o tarso inferior. Foram avaliados os resultados estéticos e funcionais, bem como a presença de complicações. RESULTADOS: Foram realizadas 84 cantopexias e reforço tarsal com retalho de periósteo, em 49 pacientes. Não foram observadas complicações, como hematoma, infecção ou necrose. Remissão total dos sinais pré-operatórios foi verificada em 45 (91,8%) pacientes e 4 (8,2%) apresentaram remissão parcial em pelo menos um dos lados, relacionada à prévia paresia orbicular. CONCLUSÕES: A cantopexia com reforço tarsal com retalho de periósteo proporciona boa reconstituição tarsoligamentar, com posicionamento adequado do canto externo e bom contato da pálpebra com o bulbo ocular.

Palavras-chave: Blefaroplastia. Ectrópio/cirurgia. Pálpebras/cirurgia. Periósteo/cirurgia.

 

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