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Safety and viability of a new format of thoracoepigastric flap for reconstruction of the chest wall in locally advanced breast cancer: a cross-sectional study

Ana Claudia Benjamim Burattini; Rafael Clark de Oliveira Piteri; Lia Fleissig Ferreira; Vagner Franco da Silveira Junior; Julia Broetto; Carlos Augusto Richter; Luiz Eduardo Felipe Abla; Luiz Henrique Gebrim
Rev. Bras. Cir. Plást. 2016;31(1):2-11 - Original Article

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ABSTRACT

INTRODUCTION: Patients who undergo radical mastectomy with extensive tissue loss require a surgical procedure for rapid and simple closure of the lesion, with good skin coverage and minimal morbidity, to make them eligible for early complementary treatments. We evaluated the efficacy and safety of a new format of thoracoepigastric flap with patients in the Semi-Fowler position during surgery. We hypothesized that this procedure would achieve proper closure of large lesions and ensure the survival of the flap. METHODS: All consecutive patients who underwent radical mastectomy between 2009 and 2014 and had chest wall reconstruction were evaluated. The main outcomes evaluated were the viability of the flap and effectiveness of the surgical closure. RESULTS: During the study period, we operated on 29 patients with locally advanced (90%) or recurrent tumor (10%), and one patient was operated on bilaterally (total of 30 flaps). Of the study sample, 23 patients (79%) were at stage III and 6 (21%), at stage IV. The dimensions of the resected areas varied from 20 x 15 cm to 13 x 9 cm (average 15.5 x 11.6 cm). The dimensions of the thoracoepigastric flaps varied from 25 x 12 to 18 x 8 cm (average 21.3 x 10.4 cm). There were only 2 cases of dehiscence (7%), which resolved without surgical intervention, and one case of hematoma, which was drained surgically. One patient died on the eleventh postoperative day. CONCLUSION: Thoracoepigastric flaps were effective and safe, did not require the use of other flaps or skin grafting, and adequately closed the donor areas in all cases. All patients, except the patient who died, were eligible for complementary treatment one month after surgery.

Keywords: Chest; Chest wall; Mastectomy; Reconstructive surgical procedures; Surgical flaps.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: Pacientes submetidas à mastectomia radical, com extensa perda tecidual, necessitam de procedimento cirúrgico de fechamento rápido e simples da lesão, com boa cobertura cutânea e mínima morbidade, para que possam receber precocemente tratamentos complementares. Estudamos a eficácia e a segurança de um novo formato do retalho toracoepigástrico com o posicionamento semissentado (Fowler) da paciente durante a cirurgia. A hipótese é de que o procedimento, além de obter adequado fechamento de grandes lesões, permita garantir a sobrevivência do retalho. MÉTODOS: Foram analisadas todas as pacientes consecutivamente operadas com mastectomias radicais entre 2009 e 2014 submetidas a reconstruções torácicas. Os principais desfechos analisados foram a viabilidade do retalho e a eficácia no fechamento cirúrgico. RESULTADOS: No período do estudo, foram operadas 29 pacientes com tumor localmente avançado (90%) ou recidivado (10%), uma operada bilateralmente (30 retalhos); vinte e três (79%) com estadiamento III e seis (21%), estadiamento IV. A extensão das áreas ressecadas variou de 20 x 15 cm a 13 x 9 cm (média 15,5 x 11,6 cm). Retalho toracoepigástrico foi utilizado com dimensões variando de 25 x 12 cm a 18 x 8 cm (média de 21,3 x 10,4 cm). Houve apenas duas deiscências (7%), que cicatrizaram sem necessidade de intervenção cirúrgica, e um hematoma, drenado cirurgicamente. Uma paciente faleceu no 11º dia pós-operatório. CONCLUSÃO: O retalho toracoepigástrico foi eficaz e seguro, sem necessidade do uso de outros retalhos ou enxertos cutâneos, fechando a área doadora adequadamente em todos os casos. Todas as pacientes, excluindo o óbito, estavam aptas para o tratamento complementar após um mês.

Palavras-chave: Tórax; Parede torácica; Mastectomia; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Retalhos cirúrgicos.

 

Oncologic evaluation after breast reconstruction with fat grafting

Gabriel Vieira Braga Ferraz Coelho; Felipe de Vilhena Moraes Nogueira; Vagner Franco da Silveira Junior; Camila Zirilis Naif de Andrade; Hélio Humberto Angotti Carrara; Harley Francisco de Oliveira; Marcelo Felix da Silva; Jayme Adriano Farina Junior
Rev. Bras. Cir. Plást. 2014;29(2):243-247 - Original Article

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ABSTRACT

INTRODUCTION: Breast reconstruction is an essential step in the treatment of patients with breast cancer. Fat grafting is an important resource for improved esthetic results. Recently, however, some authors have questioned the safety of fat grafting, suggesting that this technique can increase the risk of local tumor recurrence. METHODS: A retrospective, cross-sectional cohort study was conducted through a review of medical records of patients who underwent breast reconstruction with fat grafting by the Plastic Surgery Division of the Clinical Hospital of the Ribeirão Preto Faculty of Medicine of the University of São Paulo (FMRP-USP), from 2006 to 2010. RESULTS: We selected 18 patients, of whom eight (44%) had ductal carcinoma by histology. Three patients (17%) underwent neoadjuvant chemotherapy, and of these, two (11%) were also subjected to adjuvant chemotherapy. Nine (50%) received only adjuvant chemotherapy. Eleven patients (61%) underwent adjuvant radiotherapy, and thirteen (72%) had hormonal therapy. For breast reconstruction, eight patients (44.4%) underwent a transverse rectus abdominis myocutaneous (TRAM) flap procedure, six (33.3%) had an expander and prostheses, and four (22.2%) underwent a procedure with the latissimus dorsi muscle flap and prostheses. The number of fat grafting sessions ranged from one to four. No cases of locoregional recurrence of breast cancer were identified. CONCLUSION: There has been no evidence of locoregional recurrence to date, demonstrating that fat grafting is a reliable and safe procedure for improving the results of breast reconstruction after cancer treatment.

Keywords: Breast reconstruction; Breast cancer; Fat grafting; Tumor recurrence.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: A reconstrução mamária é etapa fundamental no tratamento de pacientes com câncer de mama, sendo a lipoenxertia um importante recurso para melhora no resultado estético. Todavia, recentemente, alguns autores têm questionado a segurança da lipoenxertia, sugerindo que essa técnica possa aumentar o risco de recidiva tumoral local. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, tipo coorte transversal, realizado por meio de revisão de prontuários médicos de pacientes submetidas a reconstrução mamária com lipoenxertia pela Divisão de Cirurgia Plástica do Hospital das Clínicas da FMRP-USP, no período de 2006 a 2010. RESULTADOS: Foram selecionadas 18 pacientes, sendo que oito (44%) apresentaram tumor do tipo histológico ductal. Três pacientes (17%) foram submetidas a quimioterapia neoadjuvante, sendo que destas, duas (11%) foram submetidas também a quimioterapia adjuvante; nove (50%) foram submetidas apenas a quimioterapia adjuvante. Onze pacientes (61%) foram submetidas a radioterapia adjuvante, e treze (72%) fizeram tratamento hormonal. Quanto à reconstrução da mama, oito pacientes (44,4%) realizaram TRAM, seis (33,3%), expansor mais prótese e quatro (22,2%), grande dorsal mais prótese. O número de sessões de lipoenxertia variou entre um e quatro. Não foi identificado nenhum caso de recidiva tumoral locorregional. CONCLUSÃO: Não foi evidenciado nenhum caso de recidiva tumoral locorregional, o que acrescenta, até o momento, confiabilidade e segurança à lipoenxertia como arsenal para os procedimentos que visam melhorar os resultados da reconstrução mamária após o tratamento oncológico.

Palavras-chave: Reconstrução de Mama; Câncer de Mama; Lipoenxertia; Recidiva Tumoral.

 

Liposuction and fat embolism: a literature review

Felipe de Vilhena Moraes Nogueira; Gabriel Vieira Braga Ferraz Coelho; Vagner Franco da Silveira Junior; Camila Zirlis Naif de Andrade; Cristina Marly Cunha Hetem; Jayme Adriano Farina Junior
Rev. Bras. Cir. Plást. 2015;30(2):291-294 - Review Article

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ABSTRACT

Liposuction surgery is often associated with severe or fatal consequences, causing great repercussions in the medical field, and especially in the lay media. This should not cause the plastic surgeon to avoid the procedure, but rather should promote deeper knowledge of the basic pathophysiology. All means to accomplish the surgery in the safest possible way should be utilized, to minimize the risk of complications, especially the most severe risks. This article reviews the literature on liposuction-induced fat embolism, which is often associated with severe complications in the postoperative period, and even fatal outcomes. In addition, this study highlights several preventive measures that can be adopted to ensure greater safety of this procedure.

Keywords: Plastic surgeon; Liposuction; Fat embolism; Pulmonary embolism.

 

RESUMO

A cirurgia de lipoaspiração é com alguma frequência relacionada a consequências dramáticas ou fatais, causando grande repercussão no meio médico e principalmente na mídia leiga. Esse fato não deve fazer com que o cirurgião plástico evite essa cirurgia, mas sim estimulá-lo a conhecer profundamente a fisiopatologia inerente ao procedimento, buscando meios embasados de realizá-lo da forma mais segura possível, reduzindo ao máximo os riscos de complicações, principalmente as mais graves. Esse artigo teve o objetivo de realizar uma revisão bibliográfica a respeito especificamente da embolia gordurosa causada pela lipoaspiração, relacionada inúmeras vezes a pós-operatórios dramáticos e fatais. Além disso, ressalta alguns cuidados preventivos para uma maior segurança com esse procedimento.

Palavras-chave: Cirurgia plástica; Lipoaspiração; Embolia gordurosa; Embolia pulmonar.

 

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