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Histological and wall thickness assessment of organic capsules formed around smooth and textured tissue expanders in humans

João Medeiros Tavares Filho; Tulia Cuzzi; Diogo Franco; Ivan Demolirani; Talita Franco
Rev. Bras. Cir. Plást. 2012;27(2):179-184 - Original Article

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ABSTRACT

BACKGROUND: The search for an expander that can achieve tissue expansion, with minimum tissue damage, more distensible and thinner flaps, and fewer clinical side effects during the expansion process, has led to the testing of expanders with different surfaces textures (e.g., smooth vs. textured). The individual advantages of smooth and rough expanders are currently not known. This question has motivated research on capsules to determine which type of expander is best. METHODS: We conducted a double-blind, prospective study with no exclusion criteria on 38 patients already undergoing tissue expansion at Plastic Surgery Department at the Universidade Federal do Rio de Janeiro (University Hospital of the Federal University of Rio de Janeiro). At the end of the expansion process, samples were collected from the edge, base, and dome of capsules formed around 28 smooth and 14 textured expanders. Differences in capsule wall thickness and histology were examined. RESULTS: There was no difference in the clinical appearance, expansion time, or insertion planes between the two types of expanders. Additionally, no significant differences in histological characteristics were observed between the types of expander surfaces. In statistical analyses, no correlation between capsule wall thickness and expansion time or between the maximum and minimum wall thickness were observed. CONCLUSIONS: Therefore, we conclude that the two types of tissue expander surfaces are equivalent.

Keywords: Tissue expansion/methods. Tissue expansion/instrumentation. Tissue expansion devices.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: A busca por um produto que realize expansão tecidual com dano mínimo aos tecidos envolvidos, retalhos mais distensíveis e de menor espessura, e menos sintomas clínicos durante o processo de expansão tem levado as empresas a fabricar expansores com diferentes superfícies (lisa ou texturizada). A literatura é bastante controversa em relação às vantagens da utilização de um ou outro tipo. Esses aspectos motivaram os autores a pesquisar eventuais diferenças capsulares que pudessem justificar a escolha clínica. MÉTODO: Foi realizado um estudo cego, prospectivo, sem critérios de exclusão, em 38 pacientes submetidos a expansão tecidual no Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, RJ, Brasil). Ao final do processo de expansão, foram coletados fragmentos da periferia, da base e da cúpula das cápsulas de 28 expansores de superfície lisa e de 14 de superfície texturizada, para estudo da espessura e de possíveis diferenças histológicas. RESULTADOS: Não houve diferenças entre os dois tipos de expansor quanto aos aspectos clínicos, ao tempo efetivo de expansão e aos planos de inclusão. Na avaliação dos parâmetros histológicos, não foram observados valores significativamente diferentes segundo a superfície do expansor. Não houve correlação entre espessura e tempo de permanência, e a diferença entre as espessuras máxima e mínima foi considerada igual para os dois tipos de superfície. CONCLUSÕES: Não há diferenças significativas do ponto de vista histológico, nem razões clínicas, que indiquem vantagens de um ou outro tipo de expansor no processo de expansão tecidual.

Palavras-chave: Expansão de tecido/métodos. Expansão de tecido/instrumentação. Dispositivos para expansão de tecidos.

 

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