ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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ABSTRACT
Introduction: Using electric current is essential in our daily activities; however, its contact with living tissue can cause mild to severe or fatal burns. As it is a public health problem, knowledge of its epidemiology is essential for the development of health programs.
Method: Cross-sectional study of data recorded in the medical records of patients treated for electrical burns at the Burns Unit of the Hospital de Clínicas of the Universidade Federal de Uberlândia between 2013 and 2019.
Results: 26 patients were admitted, the majority of whom were male (76 .9%) and adults (30.7%), victims of high voltage current (65.4%) at work (57.7%), which most affected the upper extremities (80.7%), with children all female (15.3%). The average percentage of burned area was 14. 5% and the % of those treated with skin autograft was 53.8%. The average hospital stay was 40 days, and 3.8% went to the Intensive Care Unit. No deaths were recorded during the period.
Conclusion: The incidence of patients treated for electrical burns is low, affecting victims in all age groups and with a predominance of adult males in their workplace. The most common surgical treatment was skin autograft. Health promotion, prevention, and protection policies regarding the dangers of electrical currents would not be practiced and disseminated among our domestic, working, or employing population, unlike what occurs in most developed countries.
Keywords: Burns; Burns, electric; Burn units; Epidemiology; Brazil.
RESUMO
Introdução: O uso da corrente elétrica é imprescindível nas nossas atividades do
cotidiano, porém, seu contato com tecidos vivos pode provocar queimaduras
desde leves até graves ou fatais. Por se tratar de um problema de saúde
pública, o conhecimento de sua epidemiologia é essencial para o
desenvolvimento de programas em saúde.
Método: Estudo transversal de dados registrados nos prontuários dos pacientes
atendidos por queimadura elétrica na Unidade de Queimados do Hospital de
Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia entre os anos de 2013 e
2019.
Resultados: Foram admitidos 26 pacientes, a maioria de sexo masculino (76,9%) e adultos
(30,7%), vítimas de corrente de alta voltagem (65,4%) no trabalho (57,7%),
que mais afetou as extremidades superiores (80,7%), sendo as crianças todas
do sexo feminino (15,3%). O percentual médio de área queimada foi de 14,5% e
o percentual de tratados com autoenxerto de pele foi de 53,8%. A média de
permanência hospitalar foi de 40 dias e 3,8% deles foram para a Unidade de
Terapia Intensiva. Não se registraram óbitos durante o período.
Conclusão: A incidência de pacientes atendidos por queimadura elétrica é baixa,
acometendo vítimas em todas as faixas etárias e com predomínio em indivíduos
adultos do sexo masculino em seu local de trabalho. O tratamento cirúrgico
mais realizado foi o autoenxerto de pele. As políticas de promoção,
prevenção e proteção em saúde no que diz respeito aos perigos da corrente
elétricas não estariam sendo praticadas e difundidas em nossa população
doméstica, laboral ou empregadora, diferentemente como ocorre em grande
parte dos países desenvolvidos.
Palavras-chave: Queimaduras; Queimaduras por corrente elétrica; Unidades de queimados; Epidemiologia; Brasil
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