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Mandibular distraction osteogenesis: experience of the INTO-RJ

Pablo Maricevich; Ricardo Lopes da Cruz; Nivaldo Alonso; Renato da Silva Freitas; Gabriel Duarte Basílio; André Braune; Edmar Soares Lessa; Mayra Joan Marins da Costa; Leizi Regina Barreto Silva
Rev. Bras. Cir. Plást. 2014;29(4):475-485 - Original Article

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ABSTRACT

INTRODUCTION: The introduction of distraction of the craniofacial skeleton represented a great advancement in the practice of craniofacial surgery. Distraction is a less invasive technique that is faster and with an apparently lower morbidity than the traditional craniofacial reconstruction techniques. In 2013, the craniomaxillofacial surgery service of the Institute of Traumatology and Orthopaedics performed a series of mandibular distraction surgeries. In this article, we aim to present our experience. METHODS: From January to March 2013, seven patients underwent mandibular distraction surgery. All patients exhibited unilateral or bilateral mandibular hypoplasia due to ankylosis of the temporomandibular joint (TMJ), or craniofacial microsomia. In some patients with ankylosis of the TMJ, resection of the anlylotic block was also performed concomitantly with the distraction. RESULTS: Postoperative improvement was noted in all the stomatognathic functions: weight gain, decannulation of a tracheostomized patient, and improved quality of sleep. There was an improvement in facial profiles: the laterognathism was eased and the mouth opening increased in most patients. The mouth opening increased more significantly in patients in whom ankylosis surgery was done in conjunction with the distraction. The most common complication was pain upon distraction, reported by five patients (71%). CONCLUSION: Mandibular distraction osteogenesis is a good alternative for the treatment of mandibular hypoplasia, often being the first indication in some clinical situations. It apparently has a lower morbidity than the classic mandible reconstructions and has the added benefit of also lengthening the soft tissues.

Keywords: Distraction osteogenesis; Distraction; Mandibular hypoplasia; Mandible; Ankylosis; TMJ ankylosis.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: O desenvolvimento das técnicas de distracção do esqueleto craniofacial representou um grande avanço na prática da cirurgia cranio-facial. A distracção é uma técnica menos invasiva, mais rápida e com uma morbidade aparentemente menor comparada com as técnicas tradicionais de reconstrução craniofacial. No ano de 2013, o serviço de Cirurgia Crânio Maxilo Facial do INTO realizou uma série de casos de distracção mandibular. Este trabalho objetiva apresentar nossa experiência. MÉTODOS: De janeiro a março de 2013, sete pacientes realizaram cirurgia de distracção mandibular. Todos os pacientes operados apresentavam hipoplasia mandibular uni ou bilateral em decorrência de anquilose de ATM ou microssomia craniofacial. Em alguns pacientes com anquilose de ATM foi realizada também a ressecção do bloco anquilótico no mesmo tempo da distracção. RESULTADOS: No pós-operatório houve melhora de todas as funções estomatognáticas, ganho de peso, decanulação da paciente traqueostomizada e melhora na qualidade do sono. Houve melhora nos perfis faciais, as laterognatias foram amenizadas e a abertura oral aumentou na maioria dos pacientes. A abertura oral aumentou de maneira mais significativa naqueles pacientes onde a cirurgia de anquilose foi realizada em conjunto com a distracção. A complicação mais comum foi dor à ativação, relato de cinco pacientes (71%). CONCLUSÃO: A distracção osteogênica da mandíbula é uma boa alternativa para o tratamento das hipoplasias mandibulares, muitas vezes sendo a primeira indicação em algumas situações clínicas. Aparentemente tem morbidade menor do que as reconstruções clássicas de mandíbula e possui o bônus de alongar também os tecidos moles.

Palavras-chave: Distracção osteogênica; Distracção; Hipoplasia mandibular; Mandíbula; Anquilose; Anquilose de ATM.

 

Cranioplasties: surgical reconstruction strategies

Pablo Maricevich; André Mansur; Acrysio Peixoto; Julia Amando; Eduardo Pantoja; André Braune; José Augusto Nasser; Ricardo Lopes da Cruz
Rev. Bras. Cir. Plást. 2016;31(1):32-42 - Original Article

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ABSTRACT

INTRODUCTION: Reconstruction of the skull bones can prove challenging. There are three indications for carrying out cranioplasty: (1) recovery of protection against trauma, (2) recovery of the cranial contour, and (3) treatment of the syndrome of the trephined. The objective of this report is to present the experience of the author with cranioplasties, and discuss surgical reconstruction strategies. METHODS: This report presents a retrospective analysis of 16 consecutive cases of cranial reconstruction, which were operated in 2013 and 2014 in the public health service (INTO - RJ) and in the private practice. RESULTS: From January 2013 to January 2014, 16 patients underwent surgery. Thirteen were men. Their age ranged from 10 to 72 years. Twelve patients underwent reconstruction with a parietal graft, two with custom prosthesis, one with fracture reduction and fixation, and one with reconstruction of soft parts . Most of the defects were located in the fronto-orbital region. The customized prostheses were used in defects of 192 cm2 and 22.5 cm2. Complications occurred in five patients: lesion of the sagittal sinus, irregularity in the contour, seroma, failure in graft integration, leakage of cerebrospinal fluid, and extrusion of the prosthesis. All the complications were resolved without impairment to the reconstruction. The follow-up time ranged from 10 to 22 months. All the patients were pleased with the reconstructions, and improvement of the neurological functions was reported. CONCLUSION: Cranioplasty is a primarily restorative surgical procedure that is used to restore the protective function of the skull and to treat the syndrome of the trephined. The autologous parietal graft is the surgeons' first choice. The prosthesis is indicated when there is a major defect or when the harvesting of a parietal graft is not possible.

Keywords: Autografts; Prostheses and implants; Reconstructive surgical procedures; Skull/surgery; Craniotomy.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: As reconstruções dos ossos do crânio podem ser especialmente desafiadoras. Existem três indicações para se realizar uma cranioplastia: readquirir proteção contra traumas, recuperação do contorno craniano e tratamento da síndrome de trefinado. Este trabalho tem como objetivo mostrar a experiência do autor com cranioplastias e discutir as estratégias cirúrgicas de reconstrução. MÉTODOS: Foi feita uma análise retrospectiva de 16 casos consecutivos de reconstrução craniana operados na saúde pública (INTO - RJ) e na prática privada em 2013 e 2014. RESULTADOS: De janeiro de 2013 a janeiro de 2014, 16 pacientes foram operados. Treze eram homens. A idade foi de 10 a 72 anos. Doze pacientes tiveram sua reconstrução feita com enxerto de parietal, 2 com prótese customizada, 1 com redução e fixação da fratura, e 1 com reconstrução de partes moles. A maioria dos defeitos estavam localizados na região fronto-orbital. As próteses customizadas foram usadas em defeitos de 192 e 22,5 cm2. Tivemos complicações em 5 pacientes: lesão de seio sagital, irregularidade no contorno, seroma, não integração do enxerto, vazamento de líquor e extrusão da prótese. Todas as complicações foram resolvidas sem prejuízo à reconstrução. O seguimento variou de 10 a 22 meses. Todos mostraram-se satisfeitos com as reconstruções e houve melhora de funções neurológicas. CONCLUSÃO: A cranioplastia é uma cirurgia primariamente reparadora para recuperar a função protetora do crânio e tratar a síndrome do trefinado. O enxerto autólogo de parietal segue sendo a primeira escolha. A prótese está indicada quando há um grande defeito ou quando a captação do enxerto parietal não é possível.

Palavras-chave: Autoenxertos; Próteses e implantes; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Crânio/cirurgia; Craniotomia.

 

Aplicação da lipoenxertia nas deformidades craniofaciais: experiência do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO)

Juan Pablo Borges Rodrigues Maricevich; Marcio Walace Santos Gomes; Acrysio Peixoto de Souza Neto; Julia C. P. Amando, Leizi Regina Barreto; Ricardo Lopes da Cruz
Rev. Bras. Cir. Plást. 2013;28(3 Suppl.1):13 - Skull, Face and Neck

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Application of fat grafting in craniofacial deformities: an INTO-RJ experience

Pablo Maricevich; Eduardo Pantoja; André Mansur; Acrysio Peixoto; Julia Amando; Claudio Dutra; Ricardo Lopes da Cruz
Rev. Bras. Cir. Plást. 2015;30(3):429-438 - Original Article

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ABSTRACT

INTRODUCTION: The fat graft is currently widely used in aesthetic plastic and reconstructive surgery as a natural filler. In cranio-maxillofacial surgery, fat grafting can be very beneficial for patients with various congenital and acquired deformities. METHODS: We included patients who had undergone fat grafting for reconstruction and correction of defects in the face during 2012 and 2013 by using a standard technique. Our assessment was both clinical and subjective, taking into account the patient's opinion. In patients with late enophthalmos secondary to trauma sequelae, we conducted exophthalmometry with an exophthalmometer (Hertel) and preoperative and postoperative CT to objectively evaluate our results. RESULTS: Twenty-two patients were treated. Most were female (77%). The volume of fat grafted varied from 1 ml to 37 ml, with a mean of 15 ml per session. The number of sessions ranged from 1 to 4. Fat grafting was used as a single treatment in only 30% of cases. We performed retrobulbar fat grafting ranging from 6 to 10 ml in volume; in one patient, the grafting was carried out over two sessions. There was a gain of 3 to 7 mm in projection of the eyeball. In tomographic evaluation, an increased eye projection of between 2.2 mm and 4 mm was found. However, the clinical outcome was poor. CONCLUSION: Fat grafting is a simple, inexpensive and reproducible procedure that should be part of the plastic and craniofacial surgeons' inventory. It may be an alternative in difficult cases of late enophthalmos.

Keywords: Grafts; Enophthalmos; Fat; Plastic, surgery.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: O enxerto de gordura, atualmente, é usado amplamente na cirurgia plástica estética e reparadora como um preenchimento natural. Na cirurgia crânio-maxilofacial há uma diversidade de pacientes com deformidades congênitas e adquiridas que podem ser muito beneficiados com a lipoenxertia. MÉTODOS: Os pacientes foram submetidos à lipoenxertia para reconstrução e correção de defeitos da face no INTO em 2012 e 2013 utilizando uma técnica padronizada. Nossa avaliação foi clínica e subjetiva, levando em conta a opinião do paciente. Especificamente nos pacientes com enoftalmo tardio secundário à sequela de trauma, realizamos exoftalmometria com o exoftalmômetro de Hertel e tomografia no pré e no pós-operatório para avaliar objetivamente nossos resultados. RESULTADOS: Vinte e dois pacientes receberam tratamento. A maioria foi do gênero feminino (77%). O volume do gordura aplicado variou de 1 ml até 37 ml, com média de 15 ml por sessão. A quantidade de sessões variou de 1 a 4. A lipoenxertia foi usada como tratamento único em apenas 30% dos casos. Fizemos lipoenxertia retrobulbar variando de 6 a 10 ml o volume enxertado, sendo que em um paciente realizamos duas sessões. Houve um ganho de 3 a 7 mm de projeção do globo ocular. Na avaliação tomográfica constatamos também aumento da projeção ocular de 4 mm e 2,2 mm. O resultado clínico foi pobre. CONCLUSÃO: A lipoenxertia é um procedimento simples, barato e reprodutível que deve fazer parte do armamentário do cirurgião plástico e do cirurgião craniofacial. Pode ser uma alternativa nos difíceis casos de enoftalmo tardio.

Palavras-chave: Enxertos; Enoftalmia; Gordura; Cirurgia plástica.

 

Fíbula versus crista ilíaca na reconstrução microcirúrgica da mandíbula

Marcos Paulo Magnago Galvão, Ricardo Lopes da Cruz
Rev. Bras. Cir. Plást. 2010;25(3 Suppl.1):17 - Skull, Face and Neck

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Prototyping: applications in craniomaxillofacial surgery at the Brazilian National Institute of Traumatology and Orthopedics (INTO)-RJ

Pablo Maricevich; Eduardo Pantoja; André Mansur; Acrysio Peixoto; Julia Amando; Philip Yin Vieira Borges; André Braune; José Augusto Nasser; Ricardo Lopes da Cruz
Rev. Bras. Cir. Plást. 2015;30(4):626-632 - Ideas and Innovation

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ABSTRACT

Prototyping is a process of construction in order to obtain physical prototypes from 3D digital models. The introduction of prototyping in medicine is a recent event. Case 1: An 18-year-old patient with a 192 cm2 cranial defect secondary to a decompressive craniectomy. A cranioplasty was performed using a customized prosthesis manufactured by prototyping. Case 2: A 34-year-old patient with a panfacial fracture sequelae. This patient had a relevant defect in the zygomatico-orbital complex, with great zygoma dislocation. Surgical planning was performed using the prototype, which was taken to the surgery room to support the surgery. Case 3: A 29-year-old patient with a mandibular ameloblastoma from the subcondylar region to the right parasymphysis. Prototyping of the craniofacial skeleton and fibula were carried out in addition to a model surgery that was performed on the previous day. Discussion: Prototyping can be applied to craniofacial surgery in many ways, such as customized prosthesis manufacturing, surgical planning, and education of residents and patients. In case 1, a customized prosthesis had the advantage of not requiring a donor area and resulted in excellent esthetic results. In case 2, the presence of the prototype during surgery helped identify the zygoma more quickly in order to reposition it. In case 3, the model surgery helped decrease morbidity of the donor area, define fibular osteotomy and the resection margins, mold the plate, select the screws, ensure the condylar prosthesis fit in the temporomandibular joint (TMJ ), achieve the best occlusion possible, and reduce the surgical time, anesthesia, and hospital-associated costs.

Keywords: Three-dimensional printing; Craniotomy; Injuries and lesions/complications; Mandible/abnormalities.

 

RESUMO

A prototipagem é um processo de construção para obter protótipos físicos a partir de modelos 3D digitais. A introdução da prototipagem na medicina é recente. Caso1 - Paciente de 18 anos portador de defeito craniano de 192 cm2 secundário a uma craniotomia descompressiva. Foi feita uma cranioplastia com prótese customizada confeccionada a partir da prototipagem. Caso 2 - Paciente de 34 anos portador de sequela de fratura panfacial. Apresentava importante defeito do complexo zigomático-orbitário, com grande deslocamento do zigoma. O plano cirúrgico foi feito com o protótipo; e o protótipo foi levado à sala de cirurgia para auxiliar o ato operatório. Caso 3 - Paciente 29 anos portadora de um ameloblastoma de mandíbula da região subcondilar até parassínfise direita. Foi feita a prototipagem do esqueleto craniofacial e fíbula, e uma cirurgia de modelo 1 dia antes. Discussão: A prototipagem pode ter aplicação na cirurgia craniofacial de várias maneiras: confecção de próteses customizadas, planejamento cirúrgico e educação dos residentes e pacientes. No caso 1, a prótese customizada tem como vantagens a ausência de área doadora e o excelente resultado estético. No caso 2, a presença do protótipo na sala de cirurgia ajudou a identificar com mais rapidez o zigoma para resposicioná-lo. No caso 3, a cirurgia de modelo diminuiu a morbidade da área doadora; definiu a osteotomia da fíbula e as margens de ressecção; moldou a placa; escolheu os parafusos; encaixou a prótese de côndilo na ATM; alcançou a melhor oclusão possível; e diminuiu tempo cirúrgico, anestesia, e custo hospitalar.

Palavras-chave: Impressão tridimensional; Craniotomia; Ferimentos e lesões/complicações; Mandíbula/anormalidades.

 

Fraturas do seio frontal: conduta em relação ao ducto nasofrontal

Edmar Soares Lessa, Ricardo Lopes da Cruz, Mayra Joan M. da Costa, Giselle E. de Magalhães, André da Silveira Braune
Rev. Bras. Cir. Plást. 2010;25(3 Suppl.1):19 - Skull, Face and Neck

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Sequelas das fraturas de órbita

Marcos Paulo Magnago Galvão, Ricardo Lopes da Cruz
Rev. Bras. Cir. Plást. 2010;25(3 Suppl.1):36 - Skull, Face and Neck

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