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Lip reconstruction after tumor resection

Pedro Leonardo Sanches Faveret
Rev. Bras. Cir. Plást. 2015;30(2):206-218 - Original Article

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ABSTRACT

Introduction: Reconstruction of lip defects is popular owing to lip location and its anatomy. Thus, the objective of this work was to discuss the best options available for lip reconstruction. Methods: This retrospective study included 50 patients who had undergone primary upper and lower lip reconstruction using local flaps, between January 2000 and January 2014. The defects were divided according to their location and size: defects affecting up to 1/3 of the lip and affecting more than 1/3 of the lip. The postoperative follow-up varied from 2 months to 3 years. Results: Patient age ranged from 22 to 91 years. Most patients were in their seventies. Of the 50 reconstructions performed, 33 were in the lower lip (66%) and 17 in the upper lip (34%). For small defects affecting up to 1/3 of the lip, simple sutures were used (23 cases). The other 27 cases, in which more than 1/3 of the lip was affected, required interventions of different complexities. Conclusion: When repairing defects up to 1/3 of the lower lip, the direct suture is the most suitable option. For defects affecting more than 1/3 of the lower lip, the Gillies and the Karapandzic flaps should be chosen instead, as they are reliable and allow the reestablishment of lip functionality. For defects affecting > 50% of the lip, and the Gillies and the Karapandzic flaps should not be considered, specifically to avoid microstomia.

Keywords: Lip; Surgery; Reconstruction.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: O interesse antigo na reconstrução dos defeitos labiais pode ser explicado pela sua localização e pela singularidade da sua anatomia. Assim, o objetivo deste trabalho é discutir as melhores alternativas para a reconstrução labial. MÉTODOS: Foi realizada uma análise retrospectiva de 50 casos submetidos à reconstrução primária dos lábios superior e inferior com o emprego de retalhos locais, no período de janeiro de 2000 a janeiro de 2014. Os defeitos foram divididos quanto à sua localização e quanto ao tamanho: defeitos que acometem até 1/3 do lábio e mais de 1/3 do lábio. O período de acompanhamento pósoperatório variou de 2 meses a 3 anos. RESULTADOS: A idade dos pacientes variou entre 22 e 91 anos. A maior incidência foi na 7ª década de vida. Dentre as 50 reconstruções realizadas, 33 foram no lábio inferior (66%) e 17 no lábio superior (34%). Para defeitos pequenos, de até 1/3 do lábio, empregou-se a sutura simples (23 casos). Os demais 27 casos, cujos defeitos eram maiores que 1/3 do lábio, exigiram procedimentos com graus variáveis de complexidade. CONCLUSÕES: Para a reparação dos defeitos de até 1/3 do lábio inferior, a sutura direta é a melhor opção. Para a reconstrução de defeitos maiores que 1/3 do lábio inferior, devemos optar pelos retalhos de Gillies e Karapandzic, pois são confiáveis e capazes de restaurar a função labial. No caso de defeitos maiores que 50% do lábio, devemos evitar as técnicas de Gillies e Karapandzic, a fim de evitar a microstomia.

Palavras-chave: Lábio; Cirurgia; Reconstrução.

 

Current management for the prevention of postoperative scar hypertrophy

Pedro Leonardo Sanches Faveret; Karin Soares Gonçalves Cunha
Rev. Bras. Cir. Plást. 2015;30(4):638-648 - Reviw Article

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ABSTRACT

INTRODUCTION: Considering that nearly 51 million surgeries are performed annually just in the USA, we can state that scar hypertrophy is a relevant problem, since a thin, good quality scar can be the dividing line between a good outcome and an unsuccessful surgery. The objective is to perform a bibliographic review of the noninvasive methods currently available to prevent postoperative hypertrophic scars and discuss their evidence-based effectiveness. METHOD: A search was performed in PubMed, LILACS, and SciELO databases, using the terms "scar prevention" and "hypertrophic scars," for clinical trials, meta-analyses, and review articles published since 2004 in English or Portuguese language. RESULTS AND CONCLUSIONS: Several studies using silicone were found, providing some evidence on its effectiveness; only 3 prospective clinical trials using Contractubex® were found; 2 controlled, randomized prospective clinical trials using 5% imiquimod were found, but only one was double-blind; one well-designed clinical trial using a micropore adhesive tape was found; a similar clinical trial using vitamin E did not show good results. Clinical trials on the use of massage and local pressure were not found. Despite the limitations of the studies, silicone is considered the first treatment option for the prevention of postoperative hypertrophic scars. There is no evidence proving the effectiveness of micropore adhesive tape, massage, local pressure, Contractubex, 5% imiquimod, or vitamin E.

Keywords: Hypertrophic scar; Hypertrophic scar/Prevention & Control; Cicatrization; Silicone; Vitamin E.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: Considerando um número estimado de cerca de 51 milhões de cirurgias a cada ano apenas nos EUA, podemos dizer que a hipertrofia cicatricial é um problema relevante, já que uma cicatriz fina, de boa qualidade, pode ser a linha divisória entre um bom resultado e uma cirurgia malsucedida. O objetivo é fazer uma revisão bibliográfica acerca dos métodos de tratamento não invasivos atualmente disponíveis para a prevenção da hipertrofia cicatricial pós-cirúrgica e discutir a sua eficácia baseada em evidências. MÉTODO: Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados Pubmed, Lilacs e SciELO, utilizando os termos "scar prevention" and "hypertrophic scars", por ensaios clínicos, meta-análises e artigos de revisão publicados a partir de 2004, em inglês ou português. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Foram encontrados vários trabalhos utilizando o silicone, proporcionando alguma evidência acerca da sua eficácia; foram encontrados apenas três ensaios clínicos prospectivos relacionados ao uso do Contractubex®; dois ensaios clínicos prospectivos, controlados, randomizados, sendo apenas um deles duplo-cego, com o imiquimode a 5%; foi encontrado apenas um ensaio clínico bem desenhado utilizando o esparadrapo microporoso e outro trabalho relacionado ao uso da vitamina E, que não mostrou bons resultados; não foram encontrados ensaios clínicos sobre o uso da massagem e da pressão local. Apesar das deficiências dos estudos, o silicone é considerado a primeira opção na prevenção da hipertrofia cicatricial pós-cirúrgica. Não há evidências que comprovem a eficácia do esparadrapo microporoso, da massagem, da pressão local, do Contractubex, do imiquimode a 5% e da vitamina E.

Palavras-chave: Cicatriz hipertrófica; Cicatriz hipertrófica/Prevenção & Controle; Cicatrização; Silicones; Vitamina E.

 

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