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Facial trauma undergoing surgery: A 10-year epidemiological analysis in the interior of Brazil

Ana Júlia Maluf Coelho; Vinícius Henrique Almeida Guimarães; Nicole Ottoni Amaral; Isabela Saraiva Nemer Diório; Christian Tales Elias; Yoshio Sagata; Ari Henrique de Almeida; Marco Aurélio de Oliveira Marinho
Rev. Bras. Cir. Plást. 2024;39(1):1-5 - Original Article

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ABSTRACT

Introduction: Facial trauma represents significant incapacitation for the victim, as well as a challenge for healthcare teams due to its complexity and involvement of important structures. Analyzing its epidemiology allows us to coordinate public health measures to improve care and prevention.
Method: Observational, descriptive, longitudinal study with a retrospective approach based on the medical records of patients who suffered facial trauma treated by the surgical clinic between 2010 and 2019.
Results: Among in individuals aged 20 to 29 years, which corresponds to 31.76% of total cases. It was also more common in males, corresponding to 78.45% of total cases. Car accidents were the most common cause, described in 22.31% of medical records, and the main fracture, present in 85.83% of cases, was of the bones of the nose.
Conclusion: Victims of oral and maxillofacial trauma treated at the Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro are predominantly men in their third decade of life, involved in automobile accidents, with injuries to the bones of the nose that were treated electively.

Keywords: Facial injuries; Analytical epidemiology; Facial bones; Plastic surgery procedures; Jaw fractures

 

RESUMO

Introdução: O trauma de face representa significativa incapacitação para a vítima, além de um desafio para as equipes de saúde devido a sua complexidade e envolvimento de estruturas nobres. Analisar a sua epidemiologia permite coordenar medidas em saúde pública para melhorar o atendimento e a prevenção.
Método: Estudo observacional, descritivo, longitudinal, com abordagem retrospectiva a partir dos prontuários dos pacientes vítimas de trauma de face atendidos pela clínica cirúrgica no período entre 2010 e 2019.
Resultados: Dentre os 529 prontuários incluídos no estudo e analisados, 71,08% tratava-se de cirurgias eletivas e o restante, 28,92%, de cirurgias de urgência. O trauma foi mais frequente em indivíduos de 20 a 29 anos, o que corresponde a 31,76% do total de casos. Também foi mais frequente em indivíduos do sexo masculino, correspondendo a 78,45% do total de casos. Acidentes automobilísticos foram a causa mais comum, descrita em 22,31% dos prontuários, e a principal fratura, presente em 85,83% dos casos, foi dos ossos próprios do nariz.
Conclusão: As vítimas de traumatismo bucomaxilofacial atendidas no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro são predominantemente homens na terceira década de vida, envolvidos em acidentes automobilísticos, com lesões em ossos do nariz que foram abordadas de forma eletiva.

Palavras-chave: Traumatismos faciais; Epidemiologia analítica; Ossos faciais; Procedimentos de cirurgia plástica; Fraturas maxilomandibulares

 

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