ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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Search for : Miguel Angel Rodriguez Silva
RESUMO
INTRODUÇÃO: Pouco se sabe sobre os casos de angioedema pós-operatórios graves e muitas vezes essa entidade é de difícil diagnóstico e pode passar despercebida, com repercussões no desfecho dos pacientes. Dentre os diagnósticos diferenciais, estão o angioedema hereditário, angioedema não hereditário, alérfico, andioedema adquirido, idiopático. Diferenciar essas entidades é importante para que o tratamento seja rapidamente instituído e o paciente evolua de forma favorável. OBJETIVO: Relatar o caso de um paciente que desenvolveu angioedema de face grave após uma cirurgia de lifting facial. MÉTODOS: As informações foram obtidas por meio de revisão do prontuário, entrevista com a paciente, registro fotográfico e revisão da literatura. Resultados/Relato do Caso: Paciente feminino, 64 anos, submetida à cirurgia de lifting facial completo evoluiu com angioedema agudo no terceiro dia pós-operatório, com necessidade de suporte ventilatório. Inicialmente, o tratamento instituído foi com anti-histamínicos, glicocorticoides e adrenalina na suspeita de angioedema alérgico, porém, a paciente não teve melhora dos sintomas. Frente à suspeita de angioedema idiopático, iniciou-se terapia com plasma fresco congelado, quando houve melhora paulatina do quadro clínico. A paciente seguiu acompanhamento ambulatorial frequente. Teve como complicação do angioedema o sofrimento isquêmico do retalho retroauricular, necessitando de desbridamento, o qual foi deixado cicatrizar por segunda intenção. Atualmente, paciente encontra-se bem, sem quaisquer queixas. CONCLUSÃO: O cirurgião plástico deve estar alerta para complicações pós-operatórias como a descrita, pois a terapêutica deve ser iniciada com maior brevidade para melhores desfechos. A rápida evolução do caso nos atenta para a gravidade da complicação e necessidade do conhecimento desta entidade.
Palavras-chave: Angioedema; Angioedemas hereditários; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos cosméticos.
RESUMO
INTRODUÇÃO: No Brasil e no mundo, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres. De todos os casos, aproximadamente, 20 são submetidos à reconstrução imediata. Desde que foi realizada pela primeira vez, a reconstrução mamária teve aprimoramentos, variando de uso de tecidos autólogos, expansores, implantes mamários e mais recentemente o uso de matrizes dérmicas e sintéticas. OBJETIVO: Relatar a experiência do autor com uso de matriz sintética e biológica na reconstrução mamária imediata. MÉTODOS: Análise descritiva dos dados por meio de revisão de prontuário; foi avaliado o perfil epidemiológico das pacientes e os resultados estético-funcionais, além das complicações. RESULTADOS: Foram analisadas 4 pacientes que foram submetidas à mastectomia por câncer de mama e reconstrução imediata em estágio único com uso de implantes mamários e matriz dérmica. A idade de 37,25 ± 8,53 anos, o tipo de câncer de mama prevalente foi carcinoma ductal invasor 2 (66,6%), em todos 3 casos com neoplasia foi realizada mastectomia radical (skin sparing), todas pacientes pós-mastectomia foram submetidas à colocação de prótese submuscular, uma delas colocou expansor e 2 implante mamário, perfil moderado, cujo tamanho variou de 330ml a 475ml. Do total, 3 pacientes usaram a matriz dérmica sintética absorvível (Gore®) e 1 paciente a matriz biológica de origem porcina (Strattice®); a indicação do uso da matriz foi principalmente para compor o revestimento e dar sustentação ao polo inferior da prótese. Apenas 1paciente fez radioterapia pós-operatória como terapia adjuvante devido a características patológicas da neoplasia que aumentavam risco de recorrência local; 2 delas fizeram quimioterapia perioperatória. Uma paciente apresentou seroma pós-operatório (subgrupo da tela sintética Gore®), que foi resolvido com punção simples. Não houve outras complicações como hematoma, extrusão ou infecção da prótese e matriz dérmica. Em todas pacientes, foram obtidos resultados satisfatórios (avaliação subjetiva). CONCLUSÃO: O uso de matriz dérmica do Brasil é incipiente, porém promissor. Acreditamos que o uso dessa tecnologia é importante num grupo de pacientes cuidadosamente selecionado para que o custo-benefício seja favorável. A experiência do autor mostra bons resultados. Para avaliação da incidência/complicação, necessitamos mais casos e maior seguimento.
Palavras-chave: Reabilitação; Mamoplastia; Mastectomia.
RESUMO
INTRODUÇÃO: O rejuvenescimento vaginal e a labioplastia vêm crescendo em popularidade entre pacientes e cirurgiões plásticos. A preocupação da mulher com o aspecto da genitália não é um problema meramente estético e muitas pacientes buscam tratamento por dificuldades funcionais e psicológicas associadas. Há diversas técnicas descritas com suas variações, sendo atribuída ao cirurgião a escolha da melhor técnica para cada caso. OBJETIVO: Relatar uma variação da técnica de excisão simples para correção da hipertrofia dos pequenos lábios, utilizando instrumento cirúrgico desenvolvido pelo próprio autor, com intuito principal de manter a simetria da genitália. MÉTODOS: Descrição da técnica utilizando haste aço inoxidável, de 1 mm de espessura e 17 cm de comprimento, para realização de labioplastia. Todos os casos eram oriundos do Sistema Único de Saúde e avaliados e operados pelo Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados do Hospital Universitário (HU) da UFSC no período fevereiro 2012 até março 2017. Todas foram operadas sob anestesia geral ou bloqueio regional. As pacientes foram avaliadas no pós-operatório quanto à simetria, satisfação e complicações. RESULTADOS: Foram selecionados e operados um total de 15 pacientes. A média de idade foi 34,4 anos, o índice de massa corporal (IMC) foi 21,8, o tempo médio de seguimento foi 32 meses. De maneira geral, tivemos bons resultados estéticos, principalmente no que concerne à simetria - pela avaliação subjetiva do cirurgião e dos pacientes - com baixo índice de complicações. CONCLUSÃO: A labioplastia utilizando a haste metálica como guia permitiu a obtenção de bons resultados estéticos (simetria, sem alterações da pigmentação) e funcionais, resultando em boa satisfação tanto dos pacientes quanto da equipe médica, podendo ser ferramenta útil nessas cirurgias.
Palavras-chave: Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Clitóris; Vulva.
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