ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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ABSTRACT
Introduction: Postoperative urinary retention may predispose to permanent bladder
damage. Risk factors include type of anesthesia, type of surgery, and use of anticholinergics,
analgesics, and opioids. Once the lesion is established, complementary urodynamic tests
are essential for etiological diagnosis and treatment. The objective of this study is to report
a case of a patient with urinary retention in the postoperative period of lipoabdominoplasty.
Case Report: 27-year-old female patient, without comorbidities or use of continuous
medication. She underwent lipoabdominoplasty and evolved postoperatively with urinary
retention and bladder distention, diagnosed as detrusor contractility and sensitivity deficit
in the urodynamic study. She was maintained in outpatient follow-up with the surgical
team and Urology, with a progressive reduction in urinary catheter use and complete
removal in eight months of follow-up.
Discussion: The objective of aesthetic plastic
surgery is to improve the physical appearance of the body. It is subject to complications
like other surgical procedures, and pain seems to be the most frequent. Urinary retention
may be secondary to the use of opioids, and its diagnosis in the postoperative period of lipoabdominoplasty still has some obstacles. Plication of the rectus muscle diastasis,
liposuction, and the use of a compressive abdominal belt make it difficult to identify a
possible bladder distention. An episode of bladder overdistention can result in significant
morbidity.
Conclusion: The present report demonstrated the good evolution of a patient
who developed urinary retention in the postoperative period of lipoabdominoplasty.
The main diagnostic hypothesis was that it was secondary to the use of opioids.
Keywords: Urinary retention; Lipoabdominoplasty; Urinary bladder, underactive; Postoperative complications; Analgesics, opioid
RESUMO
Introdução: A retenção urinária pós-operatória pode predispor a danos permanentes à
bexiga. Os fatores de risco incluem tipo de anestesia, tipo de cirurgia e
uso anticolinérgicos, analgésicos e opioides. Uma vez que a lesão está
estabelecida, os exames complementares urodinâmicos são fundamentais para
diagnóstico etiológico e tratamento. O objetivo deste trabalho é relatar
caso de paciente com quadro de retenção urinária no pós-operatório de
lipoabdominoplastia.
Relato de Caso: Paciente de 27 anos, sexo feminino, sem comorbidades ou uso de medicamentos
contínuos. Foi submetida a lipoabdominoplastia, e evoluiu no pós-operatório
com quadro de retenção urinária e bexigoma, diagnosticada como
acontratilidade detrusora e déficit de sensibilidade no estudo urodinâmico.
Manteve acompanhamento ambulatorial com a equipe cirúrgica e a Urologia, com
redução progressiva do uso do cateter vesical e retirada completa em oito
meses de seguimento.
Discussão: O objetivo da cirurgia plástica estética é melhorar o aspecto físico do
corpo. Como os demais procedimentos cirúrgicos, está sujeita a complicações
e a dor parece ser a mais frequente. A retenção urinária pode ser secundária
ao uso de opioides e seu diagnóstico no pós-operatório da
lipoabdominoplastia ainda possui alguns obstáculos. A plicatura da diástase
do músculo reto, a lipoaspiração e o uso de cinta abdominal compressiva
dificultam a identificação do possível bexigoma. Um episódio de
hiperdistensão da bexiga pode resultar em morbidade significativa.
Conclusão: O presente relato demonstrou boa evolução de paciente que desenvolveu
retenção urinária no pós-operatório de lipoabdominoplastia. A principal
hipótese diagnóstica foi de ser secundária ao uso de opioide.
Palavras-chave: Retenção urinária; Lipoabdominoplastia; Bexiga inativa; Complicações pós-operatórias; Analgésicos opioides
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