ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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ABSTRACT
INTRODUCTION: Immediate breast reconstruction with silicone implants following mastectomy is a simple method, but can develop complications culminating in implant removal. The aim of this study was to analyze postoperative complications and evaluate their correlation with implant removal. METHOD: In a period of 4 years, 323 cases of immediate breast reconstruction with silicone implants following total mastectomy were retrospectively studied in the Institut Gustave-Roussy, France. RESULTS: The most frequent complication was lymphocele (34.9%), followed by cutaneous necrosis (22.9%), infection (19.3%), and hematoma (13.3%). Implant removal was more frequent when a surgical complication occurred, and even more frequent when there was more than one type of complication. The most frequent complication leading to implant removal was infection (75.0%). The expander was the implant that had the highest correlation with implant removal. The use of implants with a volume greater than 300 ml was associated with a significantly higher risk of implant removal. CONCLUSIONS: 1) The presence of postoperative complications was a risk factor for implant removal. 2) The risk of removal was higher when more than one complication was present. 3) Infection was the main type of complication associated with implant removal. 4) The expander presented a higher risk of complications and implant removal. 5) The use of implants with a volume greater than 300 ml had a greater risk of need for removal.
Keywords: Prosthesis; Mammoplasty; Postoperative complications; Neoplasm; Reconstruction; Breast.
RESUMO
INTRODUÇÃO: A reconstrução da mama imediata pós-mastectomia, com implante de silicone é um método simples, porém, pode evoluir com complicações e remoção do implante. O objetivo do estudo foi analisar as complicações pós-operatórias e buscar relação entre estas e a remoção do implante. MÉTODO: No período de 4 anos, foram estudados retrospectivamente 323 casos de reconstrução de mama imediata com implante de silicone após mastectomia total realizados no Institut Gustave-Roussy, França. RESULTADOS: A complicação mais frequente foi a linfocele (34,9%), seguida da necrose cutânea com 22,9%, da infecção com 19,3% e do hematoma, com 13,3% dos casos. A remoção do implante foi mais frequente quando ocorreu algum tipo de complicação cirúrgica e maior quando ocorreu mais de um tipo de complicação. A complicação mais frequente nos casos de remoção do implante foi a infecção (75,0%). O expansor foi o implante que mais teve relação com remoção do implante. O uso de implantes de volume acima de 300 ml teve significativamente mais risco de remoção do implante. CONCLUSÕES: 1) A presença de complicação pós-operatória foi fator de risco para a remoção do implante. 2) O risco de remoção foi maior na presença de mais de um tipo de complicação 3) A infecção foi o principal tipo de complicação que se relacionou com a remoção 4) O expansor apresentou maior risco de complicações e de remoção do implante. 5) A utilização de implantes de volume maior do que 300 ml apresentou maior risco de remoção.
Palavras-chave: Prótese; Mamoplastia; Complicações Pós-operatórias; Neoplasia; Reconstrução; Mama.
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