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Ischiatic pressure ulcers with osteomyelitis: treatment with ischiectomy

Andrea Maria de Oliveira, Bruno Lombardi, Luiz Scoppetta
Rev. Bras. Cir. Plást. 2010;25(1):100-102 - Original Article

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ABSTRACT

Introduction: Ischiatic pressure ulcers are lesions of difficult treatment and high relapse rates, especially when associated with osteomyelitis. For their adequate handling, the need of a multidisciplinary team is essential, based on the clinical and radiological recognition of the osseous jeopardy, adequate antibiotic therapy, nutritional support, hyperbaric therapy and surgical treatment comprising a wide range debridement and coverage of the soft parts, using reconstructive techniques. Methods: The present work is based on 18 handcaps patients who are wheelchair users and have ischial pressure ulcers associated with osteomyelitis, all of them submitted to surgical treatment and a post-surgical follow-up period from 6 months to 5 years and 4 months, during the period from February, 2004 to June, 2009. These patients were submitted to the modified ischiectomy technique, with preservation of the insertion of the gracilis muscle, and subsequent cutaneous coverage with varied techniques, isolated or associated with cutaneous, fasciocutaneous, muscularis and, myocutaneous flaps. Results: The present work states that extended ischiectomy is the most important point for the resolution of the osseous infective process, and the possibility of using the gracile muscle muscularis flap, associated or not with other reconstruction techniques is a technical option, in the sense of occluding the osseous lacuna and allowing the use of adjuvant antibiotic therapy.

Keywords: Pressure ulcer/treatment. Skin ulcer. Osteomyelitis.

 

RESUMO

Introdução: Úlceras por pressão isquiáticas são lesões de difícil tratamento e altas taxas de recidivas, principalmente quando associadas à osteomielite. Para o seu adequado manejo, impõe-se a necessidade de equipe multidisciplinar, apoiada no reconhecimento clínico e radiológico do comprometimento ósseo, antibioticoterapia adequada, suporte nutricional, terapia hiperbárica e tratamento cirúrgico com amplo debridamento e cobertura de partes moles, com técnicas de reconstrução. Método: O presente trabalho foi baseado em 18 pacientes cadeirantes e portadores de úlceras por pressão com osteomielite associada, todos submetidos a tratamento cirúrgico e acompanhados por um período de pós-operatório de 6 meses a 5 anos e 4 meses, no período de fevereiro de 2004 a junho de 2009. Estes pacientes foram submetidos à técnica de isquiectomia modificada, com preservação da inserção do músculo gracilis, e subsequente cobertura cutânea com variadas técnicas isoladas ou associadas de retalhos cutâneos, fasciocutâneos, musculares, e miocutâneos. Resultados: O trabalho demonstra que a ampla isquiectomia é o ponto crucial para a resolução do processo infeccioso ósseo, e a possibilidade da utilização do retalho muscular do músculo gracilis, associado ou não a outras técnicas de reconstrução, é uma opção técnica, no sentido de ocluir a lacuna óssea e proporcionar a entrada da antibioticoterapia adjuvante.

Palavras-chave: Úlcera por pressão/tratamento. Úlcera cutânea. Osteomielite.

 

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