ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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ABSTRACT
INTRODUCTION: The first effective breast cancer treatment was described in 1894. Less aggressive surgeries were developed in the 1960s and 70s, without increased mortality due to cancer. With similar historical evolution, the latissimus dorsi muscle flap (LDMF) procedure was introduced in 1906. Seventy years after its first description, LDMF gained popularity as an option for breast reconstruction. METHOD: A retrospective clinical study was conducted using data obtained from 22 patients undergoing immediate breast reconstruction with LDMF and silicone implants between February 2012 and December 2013. RESULTS: No latissimus dorsi flap necrosis or breast reconstruction losses were observed in this study. Ten cases (45%) of seroma were detected in the dorsal region, three cases (14%) of partial necrosis of the mastectomized skin, and three cases (14%) of partial surgical wound dehiscence. Statistical significant risk factors for the complications observed have not been emphasized. There were four cases (18.18%) of muscle and skin atrophy associated with implants, and two cases (9.09%) of capsular contracture. Only one case was not associated with radiotherapy. However, there were no statistically significant differences in adjuvant radiotherapy and late complications (p = 0.635). CONCLUSION: LDMF associated with silicone implants is a safe and reliable option for immediate breast reconstruction after mastectomies.
Keywords: Breast/surgery; Breast neoplasms; Surgical flaps; Breast implant.
RESUMO
INTRODUÇÃO: O primeiro tratamento eficaz para o câncer de mama foi descrito em 1894. A partir das décadas de 60 e 70, cirurgias menos agressivas foram desenvolvidas, sem prejuízos oncológicos. Com evolução histórica semelhante, o retalho do músculo grande dorsal (RMGD) foi introduzido em 1906. Contudo, apenas 70 anos após sua primeira descrição, ele ganhou popularidade como uma opção para as reconstruções mamárias. MÉTODO: Estudo clínico retrospectivo realizado por meio da coleta de dados de 22 pacientes submetidas à reconstrução mamária imediata com emprego do RMGD associado a implante de silicone durante o período de fevereiro de 2012 a dezembro de 2013. RESULTADOS: Não houve necrose do retalho de grande dorsal ou perda da reconstrução mamária nos casos estudados. Foram observados 10 casos (45%) de seroma em região dorsal, 3 casos (14%) de necrose parcial da pele da mastectomia e 3 casos (14%) de deiscência parcial da ferida operatória. Não foram evidenciados fatores de risco com significância estatística para as complicações apresentadas. Ocorreram 4 casos (18,18%) de alterações de cobertura do implante, com atrofia muscular e cutânea, e 2 casos (9,09%) de contratura capsular. Apenas um caso não foi associado à radioterapia. Contudo, não houve significância estatística em relação à radioterapia adjuvante e às complicações tardias apresentadas (p = 0,635). CONCLUSÃO: O RMGD associado ao implante de silicone é uma opção segura e confiável para a reconstrução mamária imediata após mastectomias.
Palavras-chave: Mama/cirurgia; Neoplasias da mama; Retalhos cirúrgicos; Implante mamário.
ABSTRACT
INTRODUCTION: Pregnancy and obesity cause distension of the abdominal wall and produce changes in the shape and size of the breasts. Thus, the need of aesthetic improvement of the abdominal area is not uncommon, coinciding with the desire for breast augmentation. Performing mammoplasty via the abdominoplasty incision approach was first described in 1976. Because of the lack of prospective studies using this approach, we performed a series of dermolipectomy procedures using the abdominal incision to insert a pair of silicone gel breast implants. METHODS: In total, 100 consecutive patients were selected, with a mean age of 33 ± 2 years. Classic abdominoplasty was performed, and 2 tunnels were then made in the right and left hypochondria. After implant placement, the mammary fold was reconstructed using simple sutures with absorbable threads to attach the subcutaneous tissue to the aponeurosis. RESULTS: None of the following complications were observed: deep-vein thrombosis, cardiorespiratory or anesthetic complications, skin necrosis, visible bleeding, hematoma, or clinically detectable infection. The volume of the implants ranged from 280 to 450 mL (median, 350 mL). The mean operation time was 116 minutes. Reoperation was not necessary in any of the cases. The monitoring period ranged from 9 to 84 months (mean, 36 months). CONCLUSIONS: Breast augmentation via the abdominoplasty incision approach was demonstrated to be a reliable and simple technique, providing a new, scar-free alternative to mammary surgical procedures.
Keywords: Plastic surgery. Mammaplasty. Breast implantation. Breast/surgery. Abdomen/surgery. Abdominoplasty. Lipectomy.
RESUMO
INTRODUÇÃO: A gravidez e a obesidade causam distensão da parede abdominal e também produzem mudanças na forma e no tamanho das mamas. Assim, não é incomum a necessidade de melhoria estética da área abdominal, coincidindo com o desejo de aumento de mama. A mamoplastia utilizando a mesma incisão da abdominoplastia foi descrita pela primeira vez em 1976. Em decorrência da falta de estudos prospectivos empregando essa abordagem, os autores realizaram uma série de dermolipectomias usando a incisão abdominal para inserir o par de implantes mamários de silicone gel. MÉTODO: Cem pacientes consecutivas foram selecionadas, com média de idade de 33 ± 2 anos. A abdominoplastia clássica foi realizada e, em seguida, confeccionados 2 túneis sobre os hipocondrios direito e esquerdo. Após colocação dos implantes, foi realizada reconstrução do sulco mamário com pontos simples usando fios absorvíveis, fixando o subcutâneo à aponeurose. RESULTADOS: Não houve nenhuma das seguintes complicações: trombose venosa profunda, complicações cardiorrespiratórias ou anestésicas, necrose de pele, sangramento visível, e hematoma ou infecção detectáveis clinicamente. O volume dos implantes variou de 280 ml a 450 ml (mediana de 350 ml). O tempo médio de operação foi de 116 minutos. Em nenhum caso foi necessária reoperação. O período de acompanhamento mínimo foi de 9 meses e máximo, de 84 meses (média de 36 meses). CONCLUSÕES: A técnica de aumento mamário por meio da incisão da abdominoplastia se mostrou confiável e simples, constituindo uma nova opção para a cirurgia mamária sem cicatriz nas mamas.
Palavras-chave: Cirurgia plástica. Mamoplastia. Implante mamário. Mama/cirurgia. Abdome/cirurgia. Abdominoplastia. Lipectomia.
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