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Uso de poliglactine mesh 910 para o reconstrução de defeitos na asa nasal

Virginia Giachero; Tania Lena; Malena Scarone; Juan Silva; Denisse Hartwig; Oscar Jacobo
Rev. Bras. Cir. Plást. 2018;33(Suppl.1):129-132 - Face I

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RESUMO

A reconstrução de defeitos da asa do nariz pode gerar estenose ou falha da válvula nasal, com a consequente obstrução respiratória. A reconstrução do defeito requer o uso de um método de suporte para evitar esse colapso. O uso de enxertos de cartilagem é a técnica mais conhecida e foi a primeira a ser descrita para a reconstrução, assim como para o tratamento do colapso primário idiopático. Posteriormente, o uso de múltiplos materiais sintéticos foi publicado. Os autores propõem o uso da malha poliglactina 910 (Vicryl®) como material de suporte na reconstrução da asa do nariz. Ele atua como um guardião temporário durante o processo de cicatrização, permitindo o suporte dos tecidos na posição adequada e com a segurança necessária para evitar colapso inspiratório e retração de cicatrizes. A técnica cirúrgica é descrita em relação a 9 pacientes, com seguimento de 12 meses. A avaliação foi realizada pesquisando retrospectivamente o resultado morfológico, com exame físico e registro fotográfico e em vídeo. O resultado funcional foi avaliado pela permeabilidade da via aérea percebida pelo paciente e pelo cirurgião plástico. Um bom resultado morfológico e funcional foi encontrado em todos os casos, tanto aos 3 como aos 12 meses e sem complicações. A malha de poliglactina 910 tornou-se um bom meio de suporte estrutural nos defeitos de cobertura da asa do nariz, por isso, poderia ser considerada uma alternativa acessível e de baixo custo neste tipo de reconstrução.

Palavras-chave: Obstrução nasal; Procedimentos cirúrgicos nasais; Poliglactina 910; Neoplasias nasais; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos.

 

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