ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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ABSTRACT
Introduction: Bevacizumab is among the most frequently used drugs in cancer treatment. There is evidence that some anti-angiogenic drugs reduce flap survival, but it is unclear whether this applies to Bevacizumab. We investigated the effect of Bevacizumab on the viability of free flaps in rats.
Method: The animals were randomly assigned to one of three groups. The Graft group received intravascular saline and was submitted to a full-thickness skin graft. The Flap-Saline and the Flap- BVZ groups underwent a free groin flap after receiving, respectively, intravascular saline solution or intravascular administration of Bevacizumab.
Results: The Graft group showed a lower percentage of the viable area (22.81%) relative to the Flap- Saline (83.98%; p<0.0001) and the Flap-BVZ groups (60.50%; p=0.0048). The lowest vascular pedicle patency was observed in the Flap-BVZ group, but the difference relative to the Flap-Saline was not significant (arteries, p=0.0867; veins, p=0.9999). A significant difference was observed in the occurrence of necrosis (p=0.0010), which was higher in the histological samples of the Graft (87.50%) and the Flap- BVZ (60.00%) relative to the Flap-Saline Group (0%). Inflammation occurred less frequently in the Flap-Saline (33.33%) compared to the Graft (87.5%) and Flap- BVZ group (70.00%), but the difference did not reach significance (p=0.0588). No significant differences emerged in the occurrence of hemorrhage or intraluminal thrombosis.
Conclusion: The increase in inflammation, decrease in patency and reduction of viable area, though not significant, are in line with the histological analysis and call for further research on the potential adverse effects of the drug.
Keywords: Bevacizumab; Surgical flaps; Free tissue flaps; Tissue survival; Rats; Microsurgery
RESUMO
Introdução: Bevacizumabe é um dos fármacos mais utilizados no tratamento do câncer. Existem evidências de que drogas antiangiogênicas reduzem a taxa de sobrevivência dos retalhos, porém não está claro se isso se aplica ao bevacizumabe. Investigamos o efeito de bevacizumabe na viabilidade de retalhos livres em ratos.
Método: Os animais foram randomizados em três grupos. O grupo Enxerto recebeu injeção intravenosa de soro fisiológico 0,9% (SF 0,9%) e foi submetido a uma enxertia de pele total. Os grupos Retalho-SF e Retalho-BVZ foram submetidos a retalhos inguinais livres e receberam injeções intravenosas, respectivamente, de SF 0,9% e Bevacizumabe.
Resultados: O grupo Enxerto apresentou menor percentual de área de retalho viável (22,81%) em relação ao grupo Retalho-SF (83,98%; p<0,0001) e Retalho-BVZ (60,50%; p=0,0048). Os pedículos do grupo Retalho-BVZ apresentaram menor patência, mas a diferença em relação ao grupo Retalho-SF não foi significante (artérias, p=0,0867; veias, p=0,9999). A ocorrência de necrose foi significativamente maior nos grupos Enxerto (87,50%) e Retalho-BVZ (60,00%) em relação ao grupo Retalho-SF (0%) (p=0,0010). A ocorrência de inflamação foi menor no grupo Retalho-SF (33,33%) em relação aos grupos Enxerto (87,5%) e Retalho-BVZ (70,00%), porém essa análise não atingiu significância (p=0,0588). Não houve diferenças significantes na ocorrência de hemorragia ou trombose intraluminal entre os grupos.
Conclusão: O aumento da inflamação, redução da patência e das áreas viáveis dos retalhos, apesar de não significantes, corroboram com efeitos deletérios do bevacizumabe evidenciados na análise histológica e demandam futuros estudos dos potenciais efeitos adversos da droga.
Palavras-chave: Bevacizumabe; Retalhos cirúrgicos; Retalhos de tecido biológico; Sobrevivência de tecidos; Ratos; Microcirurgia
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