ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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ABSTRACT
Introduction: Breast implantation combined with mastopexy is
challenging, not only because a standard procedure is lacking,
but also because of the high potential for complications,
including a high rate of post-surgical revision. Originally
intended for primary mastopexy and inclusion of silicone
implants in hypoplastic breasts with moderate to severe
ptosis, the use of the mirror "D" technique is now extended to
treatment of ptosis recurrence with displacement of prostheses,
with or without capsular contracture and/or unsightly scars.
Method: The procedure described was performed in 90
patients, using specific marking to determine block resection
of skin and underlying parenchyma for symmetrization. The
procedure included use of a medial pedicle flap and exchange
of original implants for textured, high-profile, round silicone
prostheses with equal volumes bilaterally and positioned
in the submuscular plane, resulting in a final vertical scar.
Results: No surgical revision was required in any of the
cases. There was no occurrence of postoperative infection or
necrosis of the nipple-areola complex or scar. The average
parenchyma resection was 80 g. Eighty-nine patients (98.8%)
were submitted to resection of different volumes. The average
prosthesis volume was 300 mL. The length of the vertical scar
was stable with an average of 6.5 cm after 2 years. The results
were considered satisfactory according to patient assessment.
Conclusion: Secondary mastopexy is a more complex surgery
due to severe atrophy of the tissue as a result of previous
surgery. Its benefits include improved symmetrization, thinner
scars and reduction in tension on the nipple-areola complex,
long-lasting results, and a high degree of patient satisfaction.
Keywords: Breast implants; Mammoplasty; Atrophy; Secondary prevention; Reconstructive surgical procedures
RESUMO
Introdução: A inclusão de implante mamário combinada com pexia é uma cirurgia
desafiadora, não somente pela ausência de procedimento padrão, mas por se
mostrar uma cirurgia com elevado potencial de complicações, entre elas, alto
índice de revisões pós-cirúrgicas. Neste trabalho é descrita a utilização da
técnica em "D" espelhado originalmente usada para mastopexia primária e
inclusão de implantes de silicone em mamas hipoplásicas associadas à ptose
moderada a grave, agora se estendendo o uso para o tratamento de recidiva de
ptoses com deslocamento das próteses com ou sem contratura capsular e/ou
cicatrizes inestéticas.
Método: O procedimento descrito, realizado em 90 pacientes, faz uso de marcação
própria que determina ressecção em bloco de pele e parênquima subjacente
para simetrização, retalho de pedículo medial, troca dos implantes originais
para próteses de silicone texturizada, perfil alto, redonda, volumes iguais
bilateralmente, posicionadas em plano submuscular, resultando em uma
cicatriz final vertical.
Resultados: Pelos dados obtidos não foi necessária revisão cirúrgica em nenhum dos casos.
Não houve ocorrência de infecção pós-cirúrgica ou necrose da placa
areolopapilar, bem como da cicatriz. A ressecção média do parênquima foi de
80g. Oitenta e nove pacientes (98,8%) foram submetidas à ressecção de
diferentes tamanhos. O volume médio das próteses incluídas foi de 300ml. O
comprimento da cicatriz vertical se mostrou estável em média de 6,5cm após 2
anos. Os resultados foram considerados satisfatórios pela avaliação feita
pelos pacientes.
Conclusão: A mastopexia secundária mostrou-se uma cirurgia de maior complexidade devido
à atrofia severa dos tecidos, resultado da cirurgia prévia. Seus benefícios
incluem maior simetrização, cicatrizes mais finas com diminuição da tensão
da placa areolopapilar, resultados duradouros e alto grau de satisfação das
pacientes.
Palavras-chave: Implantes de mama; Mamoplastia; Atrofia; Prevenção secundária; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos
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