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Reconstruction of the nasal subunits after tumor resection

Camila Carvalho Cavalcante Marinho; Mariangela Latini de Miranda; Renato Correia Lima; Chrystian Júnio Rodrigues; Kayo Vieira Teodorak Pego; Cyntia Ferreira dos Reis; Samuel de Fádel Guimarães; Hugo Leonardo de Resende Rodrigues
Rev. Bras. Cir. Plást. 2021;36(2):156-163 - Original Article

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ABSTRACT

Introduction: A majority of the nods present for reconstruction are secondary to tumor excision. The objective is to analyze the efficacy of the reconstructive technique used to cover the defect after tumor exeresis according to the affected nasal anatomical subunit.
Method: Retrospective study of the medical records of 118 patients submitted to resection of the nasal tumors at the Mário Penna Institute in Belo Horizonte/ MG from August 2012 to March 2017.
Results: Incidence was higher in women (56%) and whites (54.3%) average age of 71.3 years. A total of 125 tumors were resected, and 122 nose reconstructions were performed. Basal cell carcinoma (90.4%) was the most prevalent nonmelanoma skin tumor, the most frequent solid histological subtype (33.6%). The techniques for reconstruction of defects that affect only one nasal subunit were mostly using the bilobed flap (26.5%). In complex nose reconstructions, the bilobed myocutaneous flap (45.8%) with extension to a glabella region (encompassing the procerus, corrugator and nasal muscles) was the most used, mainly in defects in the lower third of the nose. About 78 patients had cancer follow-up of more than one year, and 82 total sin tumors were evaluated. Seven (8.5%) Tumors retreated even after complete resection, and, among the six patients with compromised margins, only one (1.2%) relapsed.
Conclusion: The reconstructive techniques used were effective for treating nasal skin cancer and coverage of defects after resection, with low rates of complication and recurrence.

Keywords: Nose; Nasal Neoplasms; Basal cell carcinoma; Plastic surgery; Surgical flaps.

 

RESUMO

Introdução: A maioria dos defeitos nasais que se apresentam para reconstrução são secundários à excisão tumoral. O Objetivo é analisar a eficácia da técnica reconstrutora utilizada para a cobertura do defeito após exérese tumoral de acordo com a subunidade anatômica nasal acometida.
Método: Estudo retrospectivo dos prontuários de 118 pacientes que durante o período de agosto de 2012 a março de 2017 foram submetidos à ressecção dos tumores nasais no Instituto Mário Penna em Belo Horizonte/MG.
Resultados: A incidência foi maior em mulheres (56%) e brancos (54,3%) com idade média de 71,3 anos. Foram ressecados 125 tumores e realizadas 122 reconstruções nasais. O carcinoma basocelular (90,4%) foi o tumor de pele não melanoma mais prevalente, sendo o subtipo histológico sólido (33,6%) o mais frequente. As técnicas para reconstrução dos defeitos que acometiam apenas uma subunidade nasal foram em sua maioria utilizando o retalho bilobado (26,5%). Nas reconstruções nasais complexas, o retalho miocutâneo bilobado (45,8%) com extensão para a região glabelar (englobando os músculos prócero, corrugador e nasal) foi o mais utilizado, principalmente em defeitos no terço inferior do nariz. Cerca de 78 pacientes apresentaram acompanhamento oncológico superior a um ano, sendo avaliados 82 tumores no total. Sete (8,5%) tumores recidivaram mesmo após ressecção completa e, entre os seis pacientes com margens comprometidas, apenas um (1,2%) recidivou.
Conclusão: As técnicas reconstrutoras utilizadas foram eficazes para o tratamento do câncer de pele nasal e cobertura dos defeitos após ressecção, apresentando baixos índices de complicação e recidiva.

Palavras-chave: Nariz; Neoplasias nasais; Carcinoma basocelular; Cirurgia plástica; Retalhos cirúrgicos

 

Incidence of cleft palate fistula after von Langenbeck palatoplasty with extended intravelar veloplasty

Hugo Leonardo de Resende Rodrigues
Rev. Bras. Cir. Plást. 2015;30(4):597-602 - Original Article

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ABSTRACT

INTRODUCTION: Cleft lip and palate is the most common craniofacial deformity, with an estimated incidence of 1 case per 600 live births in Brazil. The aim of this study was to determine the incidence of fistula among patients undergoing palatoplasty with extended intravelar veloplasty. METHODS: This retrospective descriptive study evaluated 25 patients operated between September 2011 and September 2012 by the same surgeon. The von Langenbeck technique combined with extended intravelar veloplasty was performed in all patients. The study excluded patients with palatal fistulas, syndromes, or other malformations. The age at palatoplasty varied between 12 and 159 months, and the average age was 30.6 months. Nineteen patients were selected, comprising 11 (58%) male patients and 8 (42%) female patients. Isolated cleft palate was the most common deformity, found in 9 (47%) patients. Unilateral (left) trans-foramen cleft was present in 7 (37%) patients, and bilateral trans-foramen cleft was seen in 3 (16%) patients. RESULTS: Only 2 (11%) patients had palatal fistula in a postoperative follow-up period of 6 months. CONCLUSION: The von Langenbeck technique associated with extended veloplasty resulted in a low incidence of cleft palate fistulas (11%) compared with the rate found in previous studies (7%-42%).

Keywords: Cleft lip and palate; Cleft palate; Reconstructive surgical procedures; Craniofacial abnormalities.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: A fissura labiopalatina é a deformidade craniofacial mais frequente e sua incidência é estimada em 1:600 nascidos vivos no Brasil. O objetivo desse estudo é avaliar a incidência de fístulas para os pacientes submetidos à palatoplastia com veloplastia intravelar estendida. MÉTODOS: Trata-se de estudo descritivo retrospectivo com 25 pacientes que foram operados pelo mesmo cirurgião no período de setembro de 2011 a setembro de 2012. A técnica de Von Langenbeck, juntamente com a veloplastia intravelar estendida, foi realizada em todos os pacientes. Foram excluídos do estudo os pacientes com fístulas palatinas, portadores de síndromes ou outras malformações. A idade média da realização da palatoplastia foi de 30,6 meses, variando de 12 meses a 159 meses. Foram selecionados 19 pacientes: onze (58%) do gênero masculino e oito (42%) do gênero feminino. A fissura palatal isolada foi a mais comum, encontrada em nove (47%) pacientes. A fissura transforame esquerda estava presente em sete (37%) pacientes e três (16%) pacientes eram portadores de fissura transforame bilateral. RESULTADOS: Somente dois (11%) pacientes evoluíram com fístula palatina até o acompanhamento pós-operatório de 6 meses. CONCLUSÃO: A técnica de Von Langenbeck associada à veloplastia estendida mostrou-se com baixa incidência de fístulas palatinas (11%) quando comparada ao índice encontrado na literatura mundial (7% a 42%).

Palavras-chave: Fissura labiopalatina; Fissura palatina; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Anormalidades craniofaciais.

 

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