ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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ABSTRACT
BACKGROUND: Six hundred years before Christ, the mid-forehead flap was described by the Indian Sushruta Samhita. Until today, this flap called "Indian flap", has a major role in the reconstruction of the nose. The aim of this work was to analyze the results of the 38th Infirmary of the Santa Casa da Misericórdia of Rio de Janeiro, Professor Ivo Pitanguy's Service, in nasal reconstruction with the mid-forehead flap. METHODS: We did a retrospective study of 10 cases operated in the service for nasal reconstruction with Indian flap, during a 21 year period (1991-2012). RESULTS: The number of nasal sub-units affected varied from 4 to 9, with an average of 6.5 subunits. In 70% of the patients, was performed a previous expansion of the mid-forehead flap and in 90% were used cartilage grafts and/or bones. Five patients had postoperative distortions, that were corrected with other surgeries. No cases of infection, necrosis of the flap or graft extrusion were recorded. CONCLUSIONS: This study allowed to demonstrate that the mid-forehead flap still have an important role in nasal reconstruction of major defects, showing satisfactory results due to its vascular safety, the amount of skin which is obtained, likeness of color, texture and skin thickness.
Keywords: Reconstructive surgical procedures. Nose/surgery. Surgical flap. Forehead/surgery. Plastic surgery/methods.
RESUMO
INTRODUÇÃO: Seiscentos anos antes de Cristo, foi descrito o retalho médio-frontal pelo indiano Sushruta Samhita. Até hoje, esse retalho, chamado "retalho indiano", é usado na reconstrução do nariz. O objetivo deste trabalho foi analisar os resultados da 38ª Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, Serviço do Professor Ivo Pitanguy, na reconstrução nasal com emprego de retalho médio-frontal. MÉTODO: Foi realizado estudo retrospectivo com 10 casos operados no serviço referido para reconstrução nasal com retalho indiano, no período de 21 anos (1991 a 2012). RESULTADOS: O número de subunidades nasais atingidas variou de 4 a 9, com média de 6,5 subunidades. Em 70% dos pacientes foi realizada expansão prévia do retalho médio-frontal e em 90% foram utilizados enxertos cartilaginosos e/ou ósseos. Cinco pacientes apresentaram distorções pós-operatórias, que foram corrigidas por outras cirurgias. Nenhum caso de infecção pós-operatória, de necrose do retalho ou de extrusão de enxertos foi registrado. CONCLUSÕES: Este trabalho permitiu demonstrar que o retalho médio-frontal tem ainda importante papel na reconstrução nasal de grandes defeitos, com resultados satisfatórios, atribuídos a sua segurança vascular, à quantidade de pele que se obtém, e à semelhança de cor, textura e espessura cutâneas.
Palavras-chave: Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos. Nariz/cirurgia. Retalhos cirúrgicos. Testa/cirurgia. Cirurgia plástica/métodos.
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