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Pyoderma gangrenosum after trauma to the dorsum of the hand

Altino Vieira de Rezende; Jefferson Lessa Macedo; Simone Correa Rosa; Heloiza Gutierrez Yamamoto; Thaiane da Guia Rosa Fioravante; Jorge Emílio França Garcia; Guilherme Debiazi Cordini; Flavio Freitas Gondim
Rev. Bras. Cir. Plást. 2020;35(1):121-128 - Case Report

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ABSTRACT

Introduction: Cullen’s postoperative gangrene, also called pyoderma gangrenosum (PG) or sterile neutrophilic abscess, was first described in the medical literature by Cullen in 1924. Later Brusting et al., in 1930, described PG in more detail.
Objective: To report a rare case of pyoderma gangrenosum (PG) in an extraneous limb that was triggered by blunt trauma to the dorsum of the hand.
Discussion: A histopathological exam is not sufficient to diagnose PG, Therefore, a PG diagnosis is based on clinical evidence. The clinical presentation is variable and includes rare bullous, pustular and vegetative forms. Other rare forms of PG occur at sites of pathergy (20-30%), periostomal skin, the dorsum of the hand, the head and neck. PG can also be multisystemic and paraneoplastic.
Conclusion: The appearance of sudden-onset PG is rare in the dorsum of the hand. It is important to classify PG’s clinical forms, and to establish associations between PG and underlying pathologies. It is also very important to avoid surgery during early PG. The many drugs used to treat PG, and the multiple patient responses, demonstrate the difficulty of standardizing treatment. Physicians may have to use an empirical approach to select the appropriate drug for each patient.

Keywords: Pyoderma gangrenosum; Wounds and injuries; Multiple trauma; Upper extremity; autoimmune diseases.

 

RESUMO

Introdução: A gangrena pós-operatória de Cullen, também denominada de pioderma gangrenoso (PG) ou abscesso neutrofílico estéril, pelo fato das lesões cutâneas não conterem micro-organismos patogênicos teve sua primeira aparição na literatura médica no ano de 1924, pelo relato feito por Cullen, segundo Schofer e Baur. Mais tarde Brusting et al., em 1930, acrescentaram maiores detalhes a descrição inicial.
Objetivo: Relatar um caso raro de pioderma gangrenoso (PG) em extremidades de membros desencadeado por um trauma contuso em dorso de mão.
Discussão: O exame histopatológico do PG não é diagnóstico, portanto, a elucidação do quadro se baseia em evidências clínicas. A apresentação clínica é variável: a bolhosa, pustulosa e vegetante. Outras formas raras incluem o PG em locais de patergia (20-30%), periostomal, dorso da mão, PG maligno ou da cabeça e pescoço, multisistêmico e paraneoplásico.
Conclusão: O aparecimento do PG é de início súbito e raro em dorso de mão. É importante classificar sua forma clínica, estabelecer associações com patologias de base. A diversidade de drogas para a terapêutica demonstra a dificuldade de padronização de tratamento com variadas respostas, que pode ser empírico e evitar abordagem cirúrgica precoce.

Palavras-chave: Pioderma gangrenoso; Ferimentos e lesões; Traumatismo múltiplo; Extremidade superior; Doenças

 

Retrograde flow medial plantar artery flap reconstruction for defects of the dorsal metatarsophalangeal region

Altino Vieira de Rezende Filho Neto; Adilson Alves da Silva; Jefferson Lessa Soares de Macedo; Simone Correa Rosa; Guilherme Debiazi Cordini; Heloiza Gutierrez Yamamoto
Rev. Bras. Cir. Plást. 2017;32(4):603-607 - Case Report

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ABSTRACT

INTRODUCTION: Complex reconstructions of the foot region are planned based on the anatomical subunits affected by the etiological factors of lesions. We have several options for covering defects of the back of the feet, from the simpler ones, such as local graft and local flap at random and locoregional pedicled flaps, to the more complex ones, such as free flaps. Here, we report a case in which an unpublished technique using a retrograde flow medial plantar flap in the reconstruction of dorso-distal structures of the foot was used. Its originality consisted in the passage of the flap of the plant to the back through the first intermetatarsal space. METHODS: The patient was a 20-year-old woman who had a motorcycle accident, wherein she sustained foot trauma with loss of back substance at the first to fifth metatarsal level, with bone and tendon exposure, and retrograde flow medial plantar flap was used, with transposition to the back of the foot. RESULTS: The reconstruction of the distal region of the forefoot and fingers is a challenge. Grafts are not ideal for deep defects and exposure of noble structures. Local flaps are inaccessible for finger defects. Furthermore, the free flaps are well indicated for large defects. The flaps of the medial plantar artery are indicated and consecrated to the forefoot region, and some authors have modified to the dorsum region of the first metatarsal. CONCLUSION: This flap is useful for reconstruction of feet with dorsal lesions through this new technique that is unpublished in the literature, with the originality of the passage of the pedicle from the plant to the back through the first intermetatarsal space.

Keywords: Perforator flap; Surgical flaps; Foot injuries.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: As reconstruções complexas da região do pé são planejadas com base nas subunidades anatômicas acometidas e pelo fator etiológico da lesão. Para coberturas de defeitos de dorso de pé, temos várias opções, desde as mais simples como enxertia local e retalhos locais ao acaso e retalhos pediculados locorregionais e as complexas com retalhos livres. Este trabalho tem por objetivo relatar um caso, cuja tática cirúrgica inédita na literatura utilizou um retalho plantar medial de fluxo retrógrado na reconstrução dorso-distais do pé. Sua originalidade consiste na passagem do retalho da planta para o dorso através do primeiro espaço intermetatársico. MÉTODOS: Paciente 20 anos, sexo feminino, vítima de acidente de moto com trauma no pé, com perda de substância de dorso ao nível de 1 ao 5 metatarso, com exposição de osso e tendão. Foi utilizado um retalho plantar medial de fluxo retrógrado, com transposição para o dorso do pé. RESULTADOS: A reconstrução da região distal do antepé e dedos são desafios. Os enxertos não são ideais para defeitos profundos e com exposição de estruturas nobres. Retalhos locais não são acessíveis para defeitos de dedos. E os retalhos livres são bem indicados para defeitos grandes. Os retalhos de fluxo reverso da artéria plantar medial está indicado e consagrado para a região do antepé e alguns autores modificaram para região de dorso do primeiro metatarso. CONCLUSÃO: Este retalho se mostra útil também para lesões de dorso de pé por meio dessa nova tática cirúrgica inédita na literatura, com a originalidade da passagem do pedículo da planta para o dorso através do primeiro espaço intermetatársico.

Palavras-chave: Retalho perfurante; Retalhos cirúrgicos; Traumatismos do pé.

 

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