ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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ABSTRACT
Introduction: The reality of aging has caught up with the
field of plastic surgery, shown by the growth in the number
of elderly patients who undergo cosmetic surgery (CS).
To evaluate its importance in elderly women, this study
examined differences in quality of life and self-esteem among
those who did or did not undergo CS.
Methods: This casecontrol
study included 25 elderly women who underwent
CS and a control group of 25 elderly women who did not
undergo CS; the groups were matched by socioeconomic
data. Assessment methods included the Mini-Mental State
Examination, a quality of life (QOL) questionnaire (World
Health Organization Quality of Life-Bref), the Rosenberg
Self-Esteem Scale, and a questionnaire developed for the
study of sociodemographic data, motivation, and satisfaction
with CS.
Results: The mean age was 67.26 years, with
a mean of 9.96 years of education. The most common
surgeries were abdominoplasty and blepharoplasty. The
most common motivations were physical discomfort, desire
to improve QOL, and dissatisfaction with self-image. No
subjects were found to have low self-esteem and the level of
satisfaction with personal or social life was high. There was
no difference in QOL or self-esteem between the 2 groups.
Conclusion: Physical and psychological motivations cause
the elderly to undergo CS. There was no difference in QOL
or self-esteem among elderly women who did or did not
have CS. Elderly women who underwent CS showed high
levels of satisfaction with their personal and social life.
Keywords: Health services for the elderly; Quality of life; Self-image; Reconstructive surgical procedures; Evaluation of results of therapeutic interventions
RESUMO
Introdução: A realidade do envelhecimento populacional chegou ao campo da Cirurgia
Plástica, provada pelo crescimento do número de idosos que se submetem à
cirurgia estética (CE). A pesquisa objetiva avaliar a importância da CE para
o idoso, e se existe diferença de qualidade de vida e autoestima entre
idosas que se submeteram e que não se submeteram à cirurgia estética.
Métodos: Pesquisa caso-controle, sendo o grupo-caso formado por 25 idosas que se
submeteram à CE e o grupo-controle por 25 idosas que não fizeram CE,
pareados pelos dados socioeconômicos. Os instrumentos aplicados foram:
Minimental, questionário de qualidade de vida (WHOQOL-BREF), escala de
autoestima de Rosenberg e um questionário elaborado para pesquisa de dados
sociodemográficos, motivação e satisfação com a CE.
Resultados: A média de idade foi 67,26 anos e a escolaridade média, de 9,96 anos. As
cirurgias mais realizadas foram a abdominoplastia e a blefaroplastia. Os
motivos mais escolhidos foram o desconforto físico, o desejo de melhoria da
qualidade de vida (QV) e a insatisfação com a autoimagem. Não foram
encontradas idosas com baixa autoestima e o nível de satisfação foi alto
quando relacionado com a própria vida ou a vida social. Não houve diferença
de QV e autoestima entre os dois grupos analisados.
Conclusão: As motivações das idosas para realização de CE são de ordem física e
psicológica. Não houve diferença de QV e autoestima entre idosas submetidas
e não submetidas à CE. Analisando-se as idosas submetidas à CE, foram
comprovados altos níveis de satisfação pessoal e na vida social.
Palavras-chave: Serviços de saúde para idosos; Qualidade de vida; Autoimagem; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Avaliação de resultado de intervenções terapêuticas
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