ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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ABSTRACT
Introduction: Eyelid ptosis is a common condition in clinical practice for which a complete
evaluation is mandatory. Ptosis is defined when the eyelid margin is 2 mm
below the corneoscleral junction and can be classified as mild, moderate,
and severe. There are numerous repair techniques, and the choice will depend
on the classification of the function of the levator muscle.
Methods: We evaluated prospectively, from March 2013 to May 2015, 14 patients who
underwent surgical treatment of moderate and severe ptosis (n = 21). Several
factors were studied, such as degree of ptosis and function of the eyelid
levator muscle, type of repair technique, and immediate and late
complications.
Results: Fourteen patients (21 eyelids) underwent operation. The etiology was acquired
in 85% of the cases and congenital in 15%. With respect to the degree of
ptosis, 64.3% (n = 9) of the cases were moderate and 35.7% (n = 5) were
severe. With respect to the muscle function of the levator, good, moderate,
and poor functions were observed in 28.5% (n = 4), 28.5% (n = 4), and 43% (n
= 6) of the cases, respectively. With regard to complications, 2 cases of
conjunctival hyperemia and one case of edema were observed. We obtained a
high satisfaction rate of 85.7% (n = 12), with low complication rates.
Conclusion: Eyelid ptosis is a common presentation in clinical practice and requires on
the part of the surgeon a detailed anatomical knowledge of the delicate
structure of the eyelid and its pathophysiology. A complete evaluation of
these patients is mandatory for the employment of the most appropriate
treatment.
Keywords: Blepharoptosis; Blepharophimosis; Myasthenia gravis; Fascia lata; Eyelid diseases
RESUMO
Introdução: A ptose palpebral é uma afecção comum na prática clínica na qual uma perfeita
avaliação torna-se mandatória. Definimos ptose quando a margem palpebral
encontra-se abaixo de 2 mm da junção corneoescleral e pode ser classificada
em leve, moderada e grave. Existem inúmeras técnicas de reparo e a escolha
dependerá da classificação da função do músculo levantador.
Métodos: Foram analisados de forma prospectiva, no período de março de 2013 a maio de
2015, quatorze (n = 14) pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico de
ptose palpebral moderada e grave (n = 21). Inúmeros fatores foram estudados,
tais como grau de ptose e função do músculo elevador da pálpebra, tipo de
técnica de reparo, complicações imediatas e tardias, etc.
Resultados: Quatorze pacientes foram opera-dos, totalizando 21 pálpebras, sendo que, 85%
foram de etiologia adquirida e 15% congênita. Com relação ao grau de ptose,
64,3% (n = 9) foram moderadas e 35,7% (n = 5) graves. No que tange à função
do músculo levantador, encontramos função boa 28,5% (n = 4), moderada 28,5%
(n = 4) e pobre 43% (n = 6). Em relação às com-plicações, 2 casos de
hiperemia conjutival e um caso de edema. Obtivemos um alto índice de
satisfação com 85,7% (n = 12), com baixas taxas de complicações.
Conclusão: A ptose palpebral é uma enfer-midade comum na prática clínica e exige por
parte do cirurgião um perfeito conhecimento anatômico da delicada estrutura
palpebral e também de sua fisiopatologia. Uma perfeita avaliação desse
paciente torna-se mandatória para o emprego do tratamento mais adequado.
Palavras-chave: Blefaroptose; Blefarofimose; Miastenia gravis; Fascia lata; Doenças palpebrais
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