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Reduction mammoplasty with combined Pitanguy technique and Silveira Neto flap for nipple-areolar complex elevation

Luciana Abdalla Rosa Gasparoni; Farid Hakme
Rev. Bras. Cir. Plást. 2017;32(3):346-352 - Original Article

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ABSTRACT

INTRODUCTION: Mammary hypertrophy is common, and has great clinical importance, affecting women both psychologically and functionally, especially when severe. To avoid vascular compromise and necrosis associated with reduction mammoplasty in cases with severe hypertrophy and ptosis, a safe option involves combined use of Pitanguy technique and a Silveira Neto areolar superomedial dermoglandular flap. METHODS: Fourteen reduction mammoplasties were performed between April 2014 and July 2016 with the combined technique. Parenchymal resection ranged from 900 to 1,800 g, and the superior displacement distance of the nipple-areolar complex ranged from 5 to 15 cm. Vascular and scarring complications of the nipple-areolar complex were evaluated. RESULTS: All patients reported satisfaction with the aesthetic and functional results obtained with surgery. A small area of sloughing where the inframammary crease and the vertical scar intersect was observed in 4 patients; healing occurred by second intention, without significant aesthetic sequelae. Neither sloughing nor partial or total necrosis of the nipple-areolar complex were observed, despite the significant elevation. Two cases of hypopigmentation of a small area at the areolar margin were observed. CONCLUSION: The combined technique was successful in the treatment of prominent mammary hypertrophy, enabling safe reduction of large volumes, correction of severe ptosis, and significant elevation of the nipple-areolar complex. Good aesthetic and functional results were obtained, without vascular compromise of the nipple-areolar complex.

Keywords: Mammoplasty; Breast/abnormalities; Reconstructive surgical procedures; Surgical flaps; Areola.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: A hipertrofia mamária é uma alteração do contorno corporal bastante frequente, e de grande importância clínica, já que repercute na mulher tanto psicologicamente como funcionalmente, em especial nas grandes hipertrofias. Para evitar o sofrimento vascular e necroses nos casos de mamoplastias redutoras em grandes hipertrofias e ptoses severas, uma opção segura é a realização de mamoplastia redutora a Pitanguy, associada à confecção de retalho dermoglandular areolado superomedial de Silveira Neto. MÉTODOS: Foram realizadas, no período de abril de 2014 a julho de 2016, 14 mamoplastias redutoras utilizando a técnica descrita. A ressecção de parênquima variou entre 900 gramas a 1.800 gramas, e a distância de deslocamento superior do complexo areolopapilar variou entre 5 e 15 centímetros. Observou-se a incidência de complicações vasculares e cicatriciais do complexo areolopapilar. RESULTADOS: Todas as pacientes referiram satisfação com o resultado estético e funcional obtidos pela cirurgia. Em quatro pacientes, houve pequena área de epidermólise na região de encontro do sulco submamário com a cicatriz vertical, que cicatrizaram por segunda intenção, sem causar grandes sequelas estéticas. Em nenhum dos casos houve epidermólise ou necrose parcial ou total do complexo areolopapilar, apesar de grandes ascensões dos mesmos. Houve dois casos de hipocromia em pequena área da margem areolar. CONCLUSÃO: Para o tratamento de grandes hipertrofias mamárias, a combinação das técnicas selecionadas foi bem-sucedida em possibilitar grandes reduções volumétricas, correção de ptoses severas, com elevação do complexo areolopapilar por distâncias significativas, com segurança. Desta forma, foram obtidos bons resultados estéticos e funcionais, sem sofrimentos vasculares do complexo areolopapilar.

Palavras-chave: Mamoplastia; Mama/anormalidades; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Retalhos cirúrgicos; Aréola.

 

Protocolo de segurança dos pacientes do Hospital da Plástica: revisão sistemática de 2005 a 2011

Márcia Marques Magalhães; Farid Hakme; Marcelo Vieira Gomes; Ivy Dantas de Melo Silva; Rafael de Ávila Vidigal; Edmar Minchio; Eduardo Sauter; Flavio Fachinelli
Rev. Bras. Cir. Plást. 2012;27(3 Suppl.1):8 - General

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Homenagem a Nemer Chidid

Farid Hakme
Rev. Bras. Cir. Plást. 1997;12(3):84 - Tribute

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COVID-19: analysis of the risks of operating during the pandemic. What are the real perioperative complications in asymptomatic patients and how to optimize early diagnosis?

THAÍS DE SOUSA GONÇALVES; BRUNA LAGO CHAVES; LIA PATRUS BANNET; SERGIO CARREIRÃO; FARID HAKME
Rev. Bras. Cir. Plást. 2020;35(4):472-478 - Review Article

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ABSTRACT

Introduction: Controlling dissemination as well as treating patients infected with the new coronavirus are global challenges. Despite the protocols and guidelines generated by the WHO and the leading medical societies that seek to control the pandemic, there are still few reports in the literature that show complications in the perioperative period of patients, initially asymptomatic, infected by COVID-19. This study aims to offer data to plastic surgeons beyond the scope of aesthetic and reconstructive surgeries.
Methods: A review article was performed after selecting sixteen articles from PubMed. These were analyzed for their type, statistical relevance, number of participants, complications, and reported outcomes.
Results: The mortality rate of patients with COVID-19 undergoing surgical procedures was higher than that estimated in infected patients who did not undergo these procedures. There were also increases in the patient's admission rate to intensive care units and the pulmonary complications rate. The main predictors of mortality were defined, besides the role of chest tomography for the diagnosis of COVID-19 in the perioperative period.
Conclusion: It is essential to understand the risk of operating patients during the pandemic, even if asymptomatic. The increased risk of complications and mortality in elective and emergency surgeries requires disseminating adequate information to both doctors and patients. The objective, therefore, is not to define the medical conduct of surgeons, but to allow analysis in the decision-making process.

Keywords: Coronavirus; Plastic surgery; Postoperative complications; Mortality; Risk; Risk factors.

 

RESUMO

Introdução: O controle da disseminação e o tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus é um desafio global. Apesar de protocolos e orientações geradas pela OMS e principais sociedades médicas visando o controle da pandemia, ainda são poucos os relatos na literatura que mostram as complicações no perioperatório de pacientes, inicialmente assintomáticos, que foram infectados pela COVID-19. O presente estudo objetiva oferecer dados aos cirurgiões plásticos que extrapolam o âmbito das cirurgias estéticas e reconstrutoras.
Métodos: Foi realizado um artigo de revisão após a seleção de dezesseis artigos do PubMed. Estes foram analisados quanto ao seu tipo, relevância estatística, número de participantes, complicações e desfechos relatados.
Resultados: A taxa de mortalidade de pacientes com COVID-19 submetidos a procedimentos cirúrgicos foi superior do que a estimada em pacientes que não foram submetidos a estes procedimentos. Também foram observados aumento na taxa de admissão de pacientes em unidades de terapia intensiva e na taxa de complicações pulmonares. Os principais fatores preditores de mortalidade foram definidos, assim como o papel da tomografia de tórax para o diagnóstico da COVID-19 no perioperatório.
Conclusão: É essencial entender o risco de operar pacientes durante a pandemia, ainda que assintomáticos. O maior risco de complicações e mortalidade em cirurgias eletivas e emergenciais demanda a disseminação de informações adequadas tanto aos médicos quanto aos pacientes. O objetivo, portanto, não é definir a conduta médica dos cirurgiões, mas possibilitar a ponderação no processo de tomada de decisões.

Palavras-chave: Coronavírus; Cirurgia plástica; Complicações pós-operatórias; Mortalidade; Risco; Fatores de risco

 

Post-COVID-19 syndrome and plastic surgery: case report of a patient with return of respiratory symptoms in the postoperative period of reduction mammaplasty

Thais De Sousa Gonçalves; Bruna Lago Chaves; Giovanna Lucieri Alonso Costa; Lia Patrus Bannet; Farid Hakme
Rev. Bras. Cir. Plást. 2022;37(2):233-238 - Case Report

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ABSTRACT

Introduction: As the concept of post-COVID-19 syndrome emerges, the negative result of an RT-PCR test is no longer enough to represent a patient's complete clinical recovery. In this context, a question arises: what are the risks of performing surgery on a patient whom COVID-19 has already infected?
Case Report: Female patient, 36 years, infected by COVID-19 in December 2020, showing mild symptoms. Once asymptomatic and with a negative RT-PCR test, she was submitted to a breast reduction surgery, in January 2021, through the inferior pedicle technique by Liacyr Ribeiro and Nipple-Areolar Complex (NAC) ascension by Letterman maneuver. On the first postoperative day, the patient developed respiratory symptoms, which continued throughout the postoperative period. Despite the unsatisfactory treatment of partial necrosis of the right NAC, the patient maintained respiratory and systemic symptoms suggestive of the return of COVID-19 in the late postoperative period.
Discussion: Post-COVID-19 syndrome is defined as the persistence of symptoms of COVID-19, for at least 6 months, after the acute phase of infection. The syndrome's pathophysiology is not completely elucidated; however, a relationship with the Mast Cell Activation Syndrome is proposed. In the report, we emphasize the chronological proximity between SARS-CoV-2 infection and the return of respiratory and systemic symptoms suggestive of post-COVID-19 syndrome and the need to know the possible symptoms and complications of this syndrome, especially in the context of postoperative.
Conclusion: The need for a thorough preoperative analysis in patients with a clinical history of COVID-19 infection is evident since there is a greater risk of postoperative complications.

Keywords: Coronavirus infections; Postoperative complications; Mammaplasty; Respiratory system; Reconstructive surgical procedures.

 

RESUMO

Introdução: Com o surgimento do conceito de síndrome Pós-COVID-19, o RT PCR negativo, isoladamente, não deve representar a completa recuperação da doença. Nesse contexto, interroga-se: qual segurança de operar um paciente que já apresentou COVID-19?
Relato de Caso: Paciente feminina, 36 anos, apresentou COVID-19, com sintomas leves, em dezembro de 2020. Já com resultado negativo de RT-PCR e assintomática, foi submetida a mamoplastia redutora, em janeiro de 2021, utilizando-se a técnica de pedículo inferior do tipo I de Liacyr Ribeiro, com ascensão do complexo areolopapilar (CAP) pela manobra de Letterman. No primeiro dia de pós-operatório, reabriu quadro gripal sintomático e o manteve durante todo o período pós-operatório. Apesar do tratamento satisfatório da necrose parcial de CAP direito, a paciente manteve sintomas respiratórios e sistêmicos sugestivos do retorno do quadro de COVID-19 em pós-operatório tardio.
Discussão: Define-se síndrome Pós-COVID-19 como a persistência dos sintomas de COVID-19, por pelo menos 6 meses, após fase aguda da infecção. A fisiopatologia da síndrome não é completamente elucidada, todavia propõe-se relação com a síndrome de Ativação Mastocitária. No relato, ressaltamos a proximidade cronológica entre a infecção por SARS-CoV-2 e o retorno de sintomas respiratórios e sistêmicos sugestivos da síndrome Pós-COVID-19, assim como enfatizamos a necessidade de conhecer os possíveis sintomas e complicações desta síndrome, sobretudo no contexto de pós-operatório.
Conclusão: É evidente a necessidade de análise pré-operatória minuciosa em pacientes com histórico clínico de infecção pelo COVID-19, uma vez que há maior risco de complicações pós-operatórias.

Palavras-chave: Infecções por coronavírus; Complicações pós-operatórias; Mamoplastia; Sistema respiratório; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos

 

Importância do primeiro atendimento na abordagem do paciente grande queimado: revisão de 104 casos

Marcia Marques Magalhães; Farid Hakme; Ofelia Studart; Ernesto Madeira; Ivy Dantas de Melo Silva; Rafael de Ávila Vidigal; Vitor Lima Ferraz; Edmar Minchio; Eduardo Salter
Rev. Bras. Cir. Plást. 2012;27(3 Suppl.1):17 - General

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Surgical treatment of the sequelae of foot burns

Luiz Mário Bonfatti Ribeiro; Vicente Scopel de Morais; Fabíola Ferreira Corrêa da Costa; Farid Hakme; Antônio Francisco Ruaro
Rev. Bras. Cir. Plást. 2012;27(1):130-134 - Original Article

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ABSTRACT

BACKGROUND: This article describes the sequelae of burn injuries on the feet and surgical techniques for their treatment. This paper aims to help doctors treating burn injuries by establishing parameters of normality to be sought and effective surgical techniques for treatment. METHODS: The sequelae of burn injuries on the feet were classified into 3 groups on the basis of the degree of burns and the extent of involvement of the foot's anatomic structures. Suggested surgical approaches for each group are provided. Three patients with different deforming lesions treated surgically illustrate this classification. RESULTS: Improvement in function was evident after using the surgical techniques in all analyzed patients. CONCLUSIONS: There are several technical options for treating sequelae of burn injuries on the feet. The plastic surgeon must perform his/her role to assist these patients and treat these lesions. The treatment of these patients starts in the acute stage of the burn injury, during which it is necessary to prepare the area for future procedures. Restoring functionality must be the goal of the surgery, especially in growing children.

Keywords: Burns. Foot. Foot injuries. Plastic, surgery/methods.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: O artigo versa sobre as sequelas causadas por queimadura na região dos pés e as técnicas cirúrgicas para seu tratamento. Este trabalho visa a servir de auxílio a todos os médicos que tratam queimaduras, estabelecendo parâmetros de normalidade a serem buscados e técnicas cirúrgicas que auxiliem no tratamento. MÉTODO: É apresentada classificação das sequelas de queimadura do pé em três grupos, baseando-se no grau de comprometimento de suas estruturas anatômicas, e propondo abordagens cirúrgicas distintas para cada grupo. Três pacientes com diferentes lesões deformantes ilustram essa classificação e são tratados cirurgicamente. RESULTADOS: Houve evolução funcional com o emprego das técnicas cirúrgicas em todos os pacientes analisados. CONCLUSÕES: Existem muitas opções técnicas para o tratamento das sequelas de queimadura do pé. É importante que o cirurgião plástico assuma seu papel na assistência cirúrgica a esses pacientes, devendo estar preparado para o tratamento dessas lesões. O manejo desses pacientes tem início na fase aguda da queimadura, havendo necessidade de preparo do local para futuros procedimentos. A devolução da funcionalidade deve ser o objetivo da cirurgia, principalmente em crianças em fase de crescimento.

Palavras-chave: Queimaduras. Pé. Traumatismos do pé. Cirurgia, plástica/métodos.

 

Ascensão do complexo areolopapilar nas grandes hipertrofias mamárias

Rodrigo Castro Bufáiçal; Marcelo Castro Bufáiçal; Guilherme Ferretti de Souza; Patrícia Soares Mendes Moreira de Moraes; Sérgio Carreirão; Farid Hakme
Rev. Bras. Cir. Plást. 2013;28(3 Suppl.1):40 - Body and Chest

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Lipoaspiração para o tratamento das lipodistrofias do contorno corporal: revisão de 60 casos operados em 2012

Rafael de Ávila Vidigal; Ivy Dantas de Melo e Silva; Marcia Marques Magalhães; Edmar Lima Minchio; Eduardo Sauter; Farid Hakme
Rev. Bras. Cir. Plást. 2013;28(3 Suppl.1):54 - Body and Chest

PDF Portuguese

Estudo retrospectivo sobre implantes mamários em nosso serviço

Maria Roberta Cardoso Martins; Farid Hakme; Flavio Luiz Fred Garofo; Luciana Abdalla Rosa; Marcelo Carreirão; Carolina Shugen
Rev. Bras. Cir. Plást. 2012;27(3 Suppl.1):71 - Body and Chest

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Substitutos cutâneos no tratamento do grande queimado: estudo comparativo entre Omiderm® e terapia convencional

Marcia Marques Magalhães; Ivy Dantas de Melo e Silva; Maria Roberta Martins; Edmar Minchio; Rafael de Ávila Vidigal; Eduardo Sauter; Sérgio Carreirão; Farid Hakme
Rev. Bras. Cir. Plást. 2013;28(3 Suppl.1):73 - Body and Chest

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Tratamento cirúrgico da brida ERRE após queimaduras

Vicente Scopel de Morais; Luiz Mário Bonfatti Ribeiro; Flávio Amoretti Fachinelli; Eduardo Fortuna Peixoto; Marcelo Carreirão; Farid Hakme
Rev. Bras. Cir. Plást. 2012;27(3 Suppl.1):101 - Extremities

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