ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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ABSTRACT
INTRODUCTION: Placement of breast implants is the most commonly used form of breast reconstruction. Despite its advantages, infection of the implant, either in the tissue expander or mammary prosthesis, can be a significant problem, including the need to remove it. The objective of this work is to evaluate the infection rate of breast implants used for breast reconstruction in patients submitted to surgery at the Cancer Institute of the State of São Paulo (ICESP), as well as its correlation with clinical, oncological, and surgical factors. PATIENTS AND METHODS: This is a retrospective study on 120 patients submitted to breast reconstruction with breast implants at the ICESP from February 2009 to March 2010. RESULTS: The infection rate (24.3%) was statistically related to immediate reconstruction (88.9%), diabetes mellitus (25%), body mass index >30 (52.8%), systemic arterial hypertension (52.8%), and skin injury due to mastectomy (27.8%). Of the infected implants, 44% were removed, most of which were expanders placed during immediate reconstruction. CONCLUSIONS: Breast reconstruction with implants is the safest and most effective form of treatment. However, consideration should be given to patients who are prone to the development of infection, in order to optimize its prevention and attempt to perform its treatment at an early stage.
Keywords: Breast cancer; Expander/Breast implant; Infection.
RESUMO
INTRODUÇÃO: A utilização de implante mamário é a forma de reconstrução de mama mais comumente realizada. Apesar de suas vantagens, a infecção do implante, seja este expansor tecidual ou prótese mamária, pode ser um problema significativo, incluindo a necessidade de sua retirada. O objetivo deste trabalho é avaliar o índice de infecção de implantes mamários utilizados na reconstrução de mama de pacientes operadas no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), bem como sua correlação com aspectos clínicos, oncológicos e cirúrgicos. PACIENTES E MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 120 pacientes submetidas à reconstrução mamária com implante mamário no ICESP, no período de fevereiro de 2009 a março de 2010. RESULTADOS: O índice de infecção foi de 24,3% e esteve relacionado estatisticamente a reconstrução imediata (88,9%), diabetes mellitus (25%), IMC acima de 30 (52,8%), HAS (52,8%) e sofrimento de pele da mastectomia (27,8%). Nota-se que 44% dos implantes infectados foram retirados, sendo a maioria expansores colocados em reconstrução imediata. CONCLUSÕES: A reconstrução mamária com implante é uma forma segura e eficaz de tratamento. Deve-se, entretanto, estar atento aos subgrupos de pacientes mais propensas ao desenvolvimento de infecção, para otimizar a sua prevenção e atentar ao seu tratamento precoce.
Palavras-chave: Câncer de mama; Expansor/Implante mamário; Infecção.
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