ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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ABSTRACT
Introduction: Breast cancer is the most common cancer
among women worldwide. Locally advanced breast cancer is
characterized by clinical stage IIIb or IV and accounts for 20-
25% of all cases. Defects are reconstructed using myocutaneous
and fasciocutaneous flaps, primarily from the latissimus dorsi
and rectus abdominis muscles. The objective is to evaluate
the results of thoracic wall reconstructions in cases of locally
advanced breast cancer using fasciocutaneous and myocutaneous
flaps.
Methods: This was a retrospective, observational, and
descriptive single-center study. Variables studied included defect
size and flap dimensions, myocutaneous flap type, presence of
cutaneous and visceral metastasis, postoperative evolution, and
complications.
Results: We selected 11 patients with a mean
age of 49 years; the left side was the most commonly affected.
The most common tumor type was invasive ductal carcinoma.
The flaps were made of latissimus dorsi VY (LDVY) in two
patients, latissimus dorsi associated with thoracoabdominal flaps
(LDVYTA) in two, vertical rectus abdominus myocutaneous
flap (VRAM) in four, and thoracoabdominal flaps (TA) in
three. The mean defect area was 421.72 cm2, while the mean
flap area was 451 cm2. The most frequent complication was
partial dehiscence (seven patients). Six patients achieved lethal
exit. VRAM flaps presented more complications. The mean
survival for VRAM was 25.5 months, LDVY was 17 months,
TA was 17 months, LDVYTA was 20.5 months.
Conclusion:
Myocutaneous and fasciocutaneous flaps are effective for chest
wall reconstruction after locally advanced breast cancer resection.
Keywords: Reconstructive surgical procedures; Thoracic wall; Breast neoplasms; Myocutaneous flap; Neoplasm metastasis; Fascia
RESUMO
Introdução: Câncer de mama localmente avançado é caracterizado pelos estádios clínicos
IIIb ou IV e representam de 20 a 25% de todos os casos. A reconstrução dos
defeitos é feita com retalhos musculocutâneos e fasciocutâneos, sendo os
mais utilizados o latíssimo do dorso e o reto abdominal. O objetivo é
avaliar resultados das reconstruções de parede torácica em câncer de mama
localmente avançados com retalhos musculocutâneos e fasciocutâneos.
Métodos: Estudo retrospectivo, observacional descritivo, em único centro. Variáveis
estudadas: dimensões do defeito e do retalho, tipo de retalho utilizado para
a reconstrução, metástases cutâneas e viscerais, evolução pós-operatória e
complicações.
Resultados: 11 pacientes, com média de idade de 49 anos, com o lado esquerdo mais
acometido. O tipo tumoral mais encontrado foi o carcinoma ductal invasivo.
Os retalhos realizados foram: 2 latíssimos do dorso com desenho VY (LDVY), 2
latíssimos do dorso associados a retalho toracoabdominal (LDVYTA), 4
verticais do músculo reto do abdome (VRAM) e 3 toracoabdominais (TA). A área
média dos defeitos foi 421,72cm2 e a área média dos retalhos
utilizados foi de 451cm2. A complicação mais frequente foi
deiscência parcial da ferida operatória, presente em 7 pacientes. Da
amostra, 6 pacientes atingiram êxito letal. VRAM foi o retalho que
apresentou mais complicações. A sobrevida média para VRAM foi de 25,5 meses,
para LDVY de 17 meses, TA de 17 meses e LDVYTA de 20,5 meses.
Conclusão: Os retalhos musculocutâneos e fasciocutâneos são eficazes para a reconstrução
da parede torácica após a ressecção de neoplasias mamárias localmente
avançadas.
Palavras-chave: Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Parede torácica; Neoplasias da mama; Retalho miocutâneo; Metástase neoplásica; Fáscia
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