ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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ABSTRACT
INTRODUCTION: Reconstructive head and neck surgery is a challenge for the plastic surgeon and requires a large technical arsenal, in which microsurgery plays an essential role. The objective to retrospectively analyze microsurgical head and neck reconstruction performed at the Pontifical Catholic University of Campinas over a period of 2 years. METHODS: The medical charts of patients who underwent microsurgical reconstruction after head and neck surgery between June 2014 and October 2016 were reviewed to determine which flap was used, the length of the vascular pedicle, recipient vessels, microvascular anastomoses, surgical time, length of hospital stay, complications, and success rate. RESULTS: Thirty microsurgical reconstructions were performed using 3 types of flaps: anterolateral thigh (n = 15), antebrachial radial (n = 8), and fibula (n = 7). Recipient vessels: facial artery (70%) and facial vein (50%), as 92.4% of microvascular anastomoses were end-to-end. The average operative time was 10.1 hours. The average length of hospital stay was 10.7 days. Two flaps were lost due to arterial thrombosis, resulting in a success rate of 93.3%. CONCLUSIONS: The microsurgical reconstructions were effective for the repair of complex defects as well as to partially restore the shape and function of the affected tissues. Complications were observed in less than 50% of the cases, although these presented with significant morbidity. The success rate was similar to that reported by major centers of reconstructive microsurgery. The learning curve is long, although it tends to improve with staff training and the acquisition of experience over time.
Keywords: Reconstructive surgical procedures; Microsurgery; Head and neck neoplasms; Surgical flaps.
RESUMO
INTRODUÇÃO: Cirurgia reconstrutiva em cabeça e pescoço representa desafio ao cirurgião plástico e requer amplo arsenal técnico, no qual a microcirurgia figura papel essencial. O objetivo é analisar retrospectivamente as reconstruções microcirúrgicas em cabeça e pescoço realizadas na Pontifícia Universidade Católica de Campinas no período de dois anos. MÉTODOS: Pacientes submetidos à reconstrução microcirúrgica após cirurgia de cabeça e pescoço, entre junho de 2014 e outubro de 2016, tiveram seus prontuários revisados para avaliação do retalho utilizado, comprimento do pedículo vascular, vasos receptores, anastomoses microvasculares, duração da cirurgia, tempo de internação, complicações e índice de sucesso. RESULTADOS: Foram realizadas 30 reconstruções microcirúrgicas com três tipos de retalhos: anterolateral da coxa (n = 15), antebraquial radial (n = 8) e fíbula (n = 7). Vasos receptores: artéria facial (70%) e veia facial (50%), sendo que 92,4% das anastomoses microvasculares foram término-terminais. As cirurgias duraram, em média, 10,1 horas. O tempo médio de internação hospitalar foi de 10,7 dias. Houve perda de dois retalhos por trombose arterial, levando à taxa de sucesso de 93,3%. CONCLUSÕES: As reconstruções microcirúrgicas analisadas foram eficazes na reparação dos defeitos complexos, restaurando parcialmente forma e função dos tecidos acometidos. Foram observadas complicações em menos da metade dos casos, porém com morbidade elevada. O índice de sucesso foi semelhante ao de grandes centros de microcirurgia reconstrutiva. A curva de aprendizado é longa, mas tende a melhorar com o treinamento da equipe e aquisição de experiência ao longo do tempo.
Palavras-chave: Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Microcirurgia; Neoplasias de cabeça e pescoço; Retalhos cirúrgicos.
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