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Zygomatic and Orbitozygomatic Fractures

Luiz Carlos Manganello-Souza, Alexandre Augusto Ferreira Silva, Domingos Flávio Saldanha Pacheco
Rev. Bras. Cir. Plást. 2003;18(2):24-30 - Articles

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ABSTRACT

Zygomatic fractures may cause major inconveniences for patients both functionally and esthetically Orbitozygomatic fractures are characterized chiefly by involvement of the orbit and they often lead to some ocular dysfunction. Zygotnatic fractures, on the other hand, correspond chiefly to damage to the zygoma with anatomic involvement of the orbit. With the objective of rationalizing the treatment of zygomatic fractures, this paper suggests a classification based on the experience of treating and following-up 148 cases for at least three months in the Instituto da Face, in São Paulo, Brazil. Etiology of the trauma,gender, age, direction of theforce vector, time after the fracture and the presence of functional changes were taken into consideration. Fractures were classified as type I (51 cases or 34%) type II (59 cases or 40%) and type III (38 cases or 26%). Type I fractures were treated with transcutaneous reduction, and 48 cases (94%) evolved with good projection of the zygoma. Fractures types II and III underwent direct reduction with visualization of the fracture line, and 55 cases (92%) and 34 cases (89.5%) evolved, respectively, with good projection of the zygoma.

Keywords: Zygomatic fractures; orbital fractures

 

RESUMO

As fraturas do zigoma podem produzir grandes transtornos para o paciente do ponto de vista funcional e estético. As fraturas denominadas orbitozigomáticas caracterizam-se pelo envolvimento primordial da órbita, sendo comum apresentar alguma disfunção ocular. Já as fraturas zigomáticas correspondem ao comprometimento principal do zigoma com o envolvimento anatômico da órbita. Com o objetivo de racionalizar o tratamento das fraturas de zigoma, este trabalho propõe uma classificação baseada na experiência de 148 casos tratados e preservados por um período mínimo de 3 meses no Instituto da Face, em São Paulo - Brasil. Foram levados em consideração a etiologia do trauma, o sexo, a faixa etária, a direção do vetor de força, o tempo decorrido após a fratura e a presença de alguma alteração funcional. As fraturas foram classificadas como tipo I (51 casos ou 34%), tipo II (59 casos ou 40%) e tipo III (38 casos ou 26%). As do tipo I foram tratadas através de uma redução transcutânea, sendo que em 48 casos (94%) evoluíram com boa projeção do zigoma. As dos tipos II e III tiveram redução direta com visualização dos traços de fratura e evoluíram, respectivamente, com 55 casos (92%) e 34 casos (89,5%) com uma boa projeção do zigoma.

Palavras-chave: Fraturas do zigoma; fraturas da órbita

 

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