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Vegetable Polyurethane Resin Implant in Cranioplasty - Experimental Study in Rabbits

Luiz Fernando Frascino, Domingo Marcolino Braile
Rev. Bras. Cir. Plást. 2003;18(2):41-50 - Articles

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ABSTRACT

An experimental model was used to evaluate a new biomaterial - a vegetable polyurethane resin, extracted from castor plant oil- for repairing cranial vault bone loss. Two cranial, 15 x 10 mm in total width diameter and periosteum-free, bone failures were performed in 31 adult rabbits on both sides of the parietal region. Failures were not repaired in the 13 animals that comprised the control group and 18 animals had deficts repaired using a vegetable polyurethane resin implant. Macroscopic, radiological and histological assessments were peiformed at 2, 6, 12, 18 and 24 post-operative weeks. Regardless of the method of evaluation, no tissue repair by bone neo-formation could be observed in the control group in which bone failures were replaced by scar tissue. In the group with implants, as of 6 weeks, repair of deficts by bone neogenesis in peripheral areas was observed with a progressive favorable development in late samples (18 and 24 weeks) along with osteogenesis, osteoconduction and osteopromotion. Statistical analyses confirmed that bone healing in the implanted deficts was more significantly effictive (p< 0.05). No toxic or reactional phenomena secondary to the presence of the implants that were not incorporated in the observational period were detected. No osteoinductive proprieties of implants became evident.

Keywords: Cranioplasty; vegetable polyurethane; osteoconduction; osteopromotion

 

RESUMO

Foi adotado um modelo experimental para avaliar o emprego de um novo biomaterial - uma resina poliuretana vegetal, extraída do óleo de mamona - na reparação de perdas ósseas da calota craniana. Em 31 coelhos adultos, foram criadas duas falhas ósseas cranianas de 15x10 mm de diâmetro, de espessura total e livres de periósteo, em ambos os lados na região parietal. As falhas foram deixadas sem reparação em 13 animais, correspondendo ao grupo controle, e 18 animais tiveram os defeitos reparados com implante de resina poliuretana vegetal. Avaliações macroscópicas, radiológicas e histológicas foram realizadas nos pós-operatórios de 2,6,12,18 e 24 semanas. O grupo controle, por todos os métodos de avaliação, não mostrou reparação dos defeitos por neoformação óssea, com as falhas ósseas ocupadas por tecido cicatricial. No grupo implantado, a partir de 6 semanas, observou-se reparação dos defeitos por neo-osso em suas porções periféricas, evoluindo progressivamente de maneira favorável nas amostras tardias (18 e 24 semanas), podendo-se observar a ocorrência de osteogênese, osteocondução e osteopromoção. As análises estatísticas confirmam que a cicatrização óssea nos defeitos implantados foi mais efetiva de forma significante (p< 0,05). Não foram observados fenômenos tóxicos ou reacionais secundários à presença dos implantes, que não sofreram incorporação no período observado. Não foram evidenciadas propriedades osteoindutivas nos implantes.

Palavras-chave: Cranioplastia; poliuretana vegetal; osteocondução; osteopromoção

 

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