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Epidemiological profile of patients with cleft lip and palate in a reference service in the Federal District

EDUARDA VIDAL ROLLEMBERG; TAYANE OLIVEIRA PIRES; GABRIELA NASCIMENTO MORAES; LILIANE RODRIGUES RIOS; LUCIANO GAZZONI MACHADO; MARCONI DELMIRO DA-SILVA; DIDEROT RODRIGUES PARREIRA
Rev. Bras. Cir. Plást. 2019;34(1):94-100 - Original Article

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ABSTRACT

Introduction: Cleft lip and palate, the most common congenital malformations of the head and neck, result from fusion failure of embryonic facial processes during the first 12 weeks of pregnancy. Their phenotypic presentation varies and involves different levels of complexity. The objective is to determine the epidemiological profile of patients with cleft lip and palate treated at the Hospital Regional da Asa Norte regarding sex, cleft type, laterality, age, presence of associated syndromes, and corrective surgical procedures.
Methods: This was a retrospective descriptive study of 322 medical records of patients treated by the HRAN team from August 2013 to July 2017. The data collected were entered into an Excel spreadsheet and submitted to statistical analysis. The study received ethical approval.
Results: Of the 322 patients enrolled in the service, 169 were male (52.48%). The most frequent type of cleft was the trans-foramen (65.25%). With regard to laterality, a higher prevalence of cleft was observed on the left (20.50%). Only 19% of the patients had associated malformations. Cheiloplasty was the most frequent surgical correction performed by service (54%). The age of the patients was 1-53 years (median, 1.87 years).
Conclusion: The study contributes information important to society, government, and treatment professionals. In line with the literature, the more prevalent cleft was unilateral left trans-foramen and the most frequent surgery was cheiloplasty.

Keywords: Cleft palate; Cleft lip; Descriptive epidemiology; Reconstructive surgical procedures; Congenital abnormalities

 

RESUMO

Introdução: As fissuras labiopalatinas são as malformações congênitas mais comuns dentre as que ocorrem na cabeça e pescoço, e se devem à falha de fusão dos processos faciais embrionários durante as primeiras 12 semanas de gestação. Sua apresentação fenotípica é variada e com diferentes níveis de complexidade. O objetivo é determinar o perfil epidemiológico dos pacientes portadores de fissuras labiopalatinas atendidos no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) quanto a sexo, tipo de fissura, lateralidade, idade, presença de síndromes associadas e procedimentos cirúrgicos corretivos.
Métodos: Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo no qual foram analisados 322 prontuários de pacientes atendidos pela equipe do HRAN no período de agosto de 2013 a julho de 2017. Os dados colhidos foram lançados em planilha Excel e submetidos à análise estatística. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa.
Resultados: Dos 322 pacientes atendidos no serviço, 169 eram do sexo masculino (52,48%). O tipo de fissura mais frequente foi a transforâmica (65,25%). Com relação à lateralidade, observou-se maior predomínio da fissura à esquerda (20,50%). Apenas 19% dos pacientes possuem malformações associadas. A queiloplastia foi a correção cirúrgica mais realizada pelo serviço (54%). A idade dos pacientes variou de 1 ano até 53 anos, com mediana de 1,87 anos.
Conclusão: O estudo contribuiu com informações importantes para a sociedade, governo e profissionais envolvidos no tratamento. Em consonância com a literatura, observou-se que a fissura mais prevalente foi a transforâmica unilateral esquerda e a cirurgia mais realizada foi a queiloplastia.

Palavras-chave: Fissura palatina; Fenda labial; Epidemiologia descritiva; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Anormalidades congênitas

 

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