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Lower eyelid blepharoplasty with lateral canthal support

Glayse June Sasaki Acacio Favarin; Eduardo Favarin; Luan Pedro Santos Rocha; Christine Horner
Rev. Bras. Cir. Plást. 2016;31(3):347-353 - Original Article

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ABSTRACT

INTRODUCTION: The transcutaneous approach in lower eyelid rejuvenation is a versatile technique allowing broad access to all periorbital structures. Nevertheless, many surgeons opt to use different access routes such as the transconjunctival approach, to avoid the increased risk of eyelid malposition. However, the use of a routine lateral canthal support was shown to consistently minimize this risk. This study reviewed 136 cases of patients who were operated on using the transcutaneous approach and canthal support with canthopexy and orbicularis suspension. METHOD: Our study used a retrospective design to investigate patients undergoing primary transcutaneous lower blepharoplasties performed with canthopexy, between January 2008 and January 2014. We assessed the presence of dermatochalasis, eyelid bags and tarsal sagging by analyzing patients' images and medical records. We used surgical descriptions and clinical notes to study the surgical technique used and the rate of complications associated with the same. RESULTS: Our study involved monitoring the post-operative condition of 136 patients for approximately 180 days after they underwent surgery. The occurrence of any of the following was considered a postoperative complication: epiphora (15%), eyelid malposition (2.94%), orbital hematoma (0%), chemosis (9.5%), and foreign body sensation (6%). Seven patients (5.1%) required surgical revision. CONCLUSION: Our assessment revealed that canthal support must be considered as an integral part of transcutaneous lower blepharoplasty. The authors believe that canthopexy is a good option in primary cases owing to its easy implementation, low morbidity, and efficacy in preventing apparent sclera, round eye lateral corner, and ectropion.

Keywords: Blepharoplasty; Eyelid surgery; Ectropion.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: A abordagem transcutânea no rejuvenescimento palpebral inferior é uma técnica versátil e que permite amplo acesso a todas as estruturas periorbitárias. Apesar disso, muitos têm optado por outras vias de acesso, como a transconjuntival, devido ao risco aumentado de mal posicionamento palpebral. A utilização de suporte cantal lateral de rotina tem sido indicada sistematicamente para minimizar este risco. O presente trabalho revisou 136 casos operados com acesso transcutâneo e reforço cantal com cantopexia e suspensão orbicular. MÉTODO: Estudo retrospectivo de casos de blefaroplastia inferior primária transcutânea com cantopexia operados entre janeiro de 2008 e janeiro de 2014. Foram avaliados, por meio de fotos e registro de prontuários, a presença de dermatocalasio, bolsas palpebrais e flacidez tarsal. A técnica cirúrgica e o índice de complicações foram obtidos a partir da descrição cirúrgica e anotações clínicas. RESULTADOS: Foram operados 136 pacientes, com follow-up pós-operatório médio de 180 dias. Consideramos como complicações pós-operatórias epífora (15%), mal posicionamento palpebral (2,94%), hematoma orbital (0%), quemose (9,5%) e sensação de corpo estranho (6%). Sete pacientes (5,1%) precisaram de revisão cirúrgica. CONCLUSÃO: A realização de suporte cantal deveria ser considerada como parte integrante da blefaroplastia inferior transcutânea. Os autores acreditam que a cantopexia seja uma boa opção nos casos primários por sua fácil execução, baixa morbidade e eficácia comprovada na prevenção da esclera aparente, do arredondamento do canto lateral do olho e ectrópio.

Palavras-chave: Blefaroplastia; Pálpebras/cirurgia; Ectrópio.

 

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