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Quality of life and self-esteem after mastectomy in patients who did or did not undergo breast reconstruction

Vanessa Lacerda Alves Furlan; Miguel Sabino Neto; Luiz Eduardo Felipe Abla; Carlos Jorge Rocha Oliveira; Ana Claudia de Lima; Bruna Furtado de Olinda Ruiz; Lydia Masako Ferreira
Rev. Bras. Cir. Plást. 2013;28(2):264-269 - Original Article

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ABSTRACT

BACKGROUND: The number of breast cancer cases has sharply increased in the Brazilian population. Therefore, quality of life (QOL) and self-esteem (SE) are major causes of concern since removal of the breast can have substantial psychological and physical impacts. With the advancement of surgical techniques, however, breast reconstruction has become a standard procedure, even in the Brazilian Public Health System. METHODS: In this exploratory qualitative study, 22 recruited volunteers were divided into 2 groups: Group 1 (n = 11) consisted of women who underwent mastectomy, whereas Group 2 (n = 11) comprised women who underwent mastectomy plus breast reconstruction. All subjects completed the Rosenberg Universidade Federal de Sao Paulo/Escola Paulista de Medicina, European Organisation for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire-C30, and Visual Analogue Scale questionnaires. RESULTS: Group 1 subjects had a lower average emotional function than Group 2 subjects. No statistically significant difference between the two groups was observed in the SE; however, statistically significant differences were noted according to age. No differences in pain level were seen between groups. CONCLUSIONS: Women who did not undergo breast reconstruction were more emotionally fragile; however, further studies are required in an effort to obtain more statistically relevant values.

Keywords: Breast neoplasms. Mastectomy. Breast/surgery. Quality of life.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: O número de casos de câncer de mama vem crescendo abruptamente na população brasileira. Portanto a qualidade de vida (QV) e a autoestima são pautas importantes quando o assunto é abordado, visto que a retirada da mama pode causar grande impacto tanto psicológico como físico. Entretanto, com o avanço de técnicas cirúrgicas, a reconstrução de mama já é prática constante até mesmo no Sistema Único de Saúde (SUS). MÉTODO: Trata-se de um estudo qualitativo de caráter exploratório, que recrutou 22 voluntárias, divididas em dois grupos, de acordo com a cirurgia realizada. O grupo 1 (n = 11) foi formado por mulheres mastectomizadas e o grupo 2 (n = 11), por mulheres pós-reconstrução da mama. As voluntárias dos dois grupos responderam aos questionários de Rosenberg UNIFESP/EPM, EORTC QLQ-C30 e EVA. RESULTADOS: Os resultados sugerem que, em relação à qualidade de vida, quando se observa a função emocional, as voluntárias do grupo 1 apresentam pior média em relação ao grupo 2. Em relação à autoestima, não foi observada diferença estatisticamente significante entre os dois grupos; porém, quando considerada a idade, os resultados apresentam diferenças estatisticamente significantes. Quanto ao nível de dor, os grupos não apresentaram diferença estatisticamente significante. CONCLUSÕES: Os resultados obtidos revelam que mulheres que ainda não passaram pela reconstrução mamária possuem maior fragilidade emocional, porém novos estudos devem ser realizados para obtenção de valores estatisticamente mais relevantes.

Palavras-chave: Neoplasias da mama. Mastectomia. Mama/cirurgia. Qualidade de vida.

 

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