ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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ABSTRACT
Dorsal dislocations of the metacarpophalangeal joint of the fingers are rare injuries that are seen more frequently in young patients secondary to trauma due to forced hyperextension of the finger on the extending hand. They are classified as simple when closed reduction is possible, or complex when reduction by closed methods is not possible given the interposition of peri-articular structures. It is important to distinguish between a simple and complex dislocation because their approach and treatment differ. The objective of this study is to update the clinical approach and the different surgical techniques used in the treatment of complex dislocations. We conducted a bibliographic review on metacarpophalangeal dorsal dislocation of the long fingers, excluding those of the thumb, including the Medline (PubMed interface), SciELO and academic google databases. All the articles reviewed conclude that attempts at closed reduction in these types of injuries are often unsuccessful and often lead to additional complications. Open surgical reduction is the method of choice, allowing joint anatomical recovery with the lowest risk of complications. Postoperative immobilization using a dorsal locking splint is recommended for two weeks followed by rehabilitation by occupational therapy, expecting a normal range of motion at six weeks. The low frequency added to the ignorance of the emergency physician when performing the reduction maneuver can often lead to transform a simple dislocation into a complex one, making it irreducible and injuring adjacent structures, which is why we believe it is essential to know the management of this injury.
Keywords: Metacarpophalangeal joint; Joint dislocations; Open fracture reduction; Palmar plate; Closed fracture reduction.
RESUMO
As luxações dorsais da articulação metacarpofalangeana dos dedos são lesões raras, vistas com mais frequência em pacientes jovens, secundárias a trauma por hiperextensão forçada do dedo na mão que estende. São classificadas como simples, quando a redução fechada é possível; ou complexas, quando a redução por métodos fechados não é possível devido à interposição de estruturas periarticulares. É importante distinguir entre uma luxação simples e uma complexa porque sua abordagem e tratamento são diferentes. O objetivo deste estudo é atualizar a abordagem clínica e as diferentes técnicas cirúrgicas utilizadas no tratamento das luxações complexas. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre a luxação dorsal metacarpofalangeana dos dedos longos, excluindo os do polegar, incluindo o Medline (interface PubMed), SciELO e bancos de dados acadêmicos do Google. Todos os artigos revisados concluem que as tentativas de redução incruenta nesses tipos de lesões costumam ser malsucedidas e levar a complicações adicionais. A redução cirúrgica aberta é o método de escolha, permitindo a recuperação anatômica articular com o menor risco de complicações. A imobilização pós-operatória com uma tala de travamento dorsal é recomendada por duas semanas, seguida por reabilitação por terapia ocupacional, esperando-se uma amplitude de movimento normal em seis semanas. A baixa frequência somada ao desconhecimento do médico emergencista ao realizar a manobra de redução pode, muitas vezes, levar à transformação de um simples deslocamento em complexo, tornando-o irredutível e lesionando estruturas adjacentes, por isso, acreditamos ser fundamental conhecer o manejo desta lesão.
Palavras-chave: Articulação metacarpofalângica; Luxações articulares; Redução aberta; Placa palmar; Redução fechada.
ABSTRACT
Introduction: The masseteric nerve is used as a nerve transfer in facial reanimation
surgery. Therefore, an anatomotopographic study of the approach of this
nerve applied to facial reinnervation surgery was performed. The objective
was to describe the anatomy of the masseteric nerve as a reference during
facial reanimation surgery.
Method: Data were analyzed in 15 masseteric regions belonging to adult cadavers fixed
in formaldehyde.
Results: In 12 cases, the nerve was positioned in relation to the posterior third of
the zygomatic arch. It emerged from the mandibular notch at an average
distance of 14.7 mm anterior to the condylar process and 8.8 mm from the
lower border of the zygomatic arch. The relationships with the masseteric
vessels were variable.
Conclusion: Anatomical knowledge of the nerve is essential for its approach.
Keywords: Anatomy; Facial paralysis; Facial nerve; Nerve regeneration; Nerve transfer; Face
RESUMO
Introdução: O nervo massetérico é utilizado como transferência nervosa na cirurgia de reanimação facial. Por conseguinte, foi realizado um estudo anatomotopográfico da abordagem deste nervo aplicado à cirurgia de reinervação facial. O objetivo foi descrever a anatomia do nervo massetérico como referência durante a cirurgia de reanimação facial.
Método: Os dados foram analisados em 15 regiões massetéricas pertencentes a cadáveres adultos fixados em formaldeído.
Resultados: Em 12 casos o nervo posicionava-se em relação ao terço posterior do arco zigomático. Emergiu da incisura mandibular a uma distância média de 14,7mm prévio ao processo condilar, e 8,8mm da borda inferior da arcada zigomática. As relações com os vasos massetéricos foram variáveis.
Conclusão: O conhecimento anatômico do nervo é indispensável para a sua abordagem.
Palavras-chave: Anatomia; Paralisia facial; Nervo facial; Regeneração nervosa; Transferência de nervo; Face.
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