ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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ABSTRACT
Introduction: Chemicals have a relatively low prevalence among the causes of burns. However, they are important because most accidents occur in the scope of work and in an economically active population. The objective is to perform an analysis of the profile of patients hospitalized for chemical burns in a Burn Unit.
Methods: Retrospective analysis of patients hospitalized in the Burn Unit of the State Hospital of Bauru, Bauru, SP, Brazil, between 2008 and 2018. Multiple variables were analyzed, such as age, gender, chemical agent, place where the accident occurred, need for ICU stay and days of hospitalization.
Results: In total, 40 (1.7%) patients were hospitalized due to chemical burn. The mean age was 35 years, with predominance of males, with 30 (75%) individuals. The main site of trauma was in the workplace, in 20 cases (50%). Based accidents were responsible for 20 (50%) admissions. The mean burned body surface was 7.5%. Eye burn occurred in 11 (27.5%) patients. Intensive care bed was required for 10 (25%) cases. When comparing accidents between acid iced substances and bases, we noted a difference in the number of ICU patients, with eight patients in lesions involving bases and two with acids (p=0.04).
Conclusion: The sample and results presented in this article are similar to the world literature on the subject. We evidenced the importance of this burn in the work environment and the involvement of individuals of active age, as well as the greater severity of accidents with chemical substance.
Keywords: Burns; Burns, chemical; Burn units; Epidemiology; Brazil.
RESUMO
Introdução: Substâncias químicas apresentam uma prevalência relativamente baixa dentre as causas de queimaduras. Porém, têm importância, pois a maioria dos acidentes ocorrem no âmbito do trabalho e em população economicamente ativa. O objetivo é realizar uma análise do perfil dos pacientes internados por queimaduras químicas em uma Unidade de Queimados.
Métodos: Análise retrospectiva de pacientes internados na Unidade de Queimados do Hospital Estadual de Bauru, Bauru, SP, Brasil, entre os anos de 2008 e 2018. Múltiplas variáveis foram analisadas, como idade, sexo, agente químico, local onde ocorreu o acidente, necessidade de internação em UTI e dias de hospitalização.
Resultados: No total, 40 (1,7%) pacientes foram internados devido a queimadura química. A média de idade foi de 35 anos, com predominância do sexo masculino, com 30 (75%) indivíduos. O principal local do trauma foi no ambiente de trabalho, em 20 casos (50%). Acidentes com base foram responsáveis por 20 (50%) internações. A superfície corporal queimada média foi de 7,5%. Queimadura ocular ocorreu em 11 (27,5%) pacientes. Leito de terapia intensiva foi necessário para 10 (25%) casos. Quando comparados os acidentes entre substâncias ácidas e bases, evidenciamos diferença no número de pacientes internados em UTI, com oito pacientes em lesões envolvendo bases e dois com ácidos (p=0,04).
Conclusão: A casuística e resultados apresentados neste artigo são semelhantes à literatura mundial sobre o assunto. Evidenciamos a importância dessa queimadura no ambiente de trabalho e o acometimento de indivíduos em idade ativa, assim como a maior gravidade de acidentes com substância química.
Palavras-chave: Queimaduras; Queimaduras químicas; Unidades de queimados; Epidemiologia; Brasil.
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