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Primary palatoplasty using the von Langenbeck technique: surgical experience and aesthetic results of 278 cases

Marcos Ricardo Menegazzo; Carlos Goyeneche Montoya; Leonardo Gobetti; Andés Cánchica Cano; Andres Ordenes Evensen; Osvaldo Saldanha
Rev. Bras. Cir. Plást. 2020;35(1):16-22 - Original Article

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ABSTRACT

Introduction: Palatoplasty with elevated bilateral mucoperiosteal flaps using the von Langenbeck technique associated with intravelar veloplasty is a common procedure with low rates of oronasal fistula (ONF) and velopharyngeal insufficiency. The objective is to present the author's surgical experience and the incidence of ONF among 278 patients who underwent primary palatoplasty using the von Langenbeck technique associated with intravelar veloplasty.
Methods: This retrospective study analyzed the medical records of 278 patients who underwent primary palatoplasty at the Mário Covas Treatment Center for Craniofacial Malformations of the Guilherme Álvaro Hospital located in the municipality of Santos, São Paulo, Brazil, between May 2010 and May 2018.
Results: A total of 278 primary palatoplasty procedures were performed; of them, 225 (80.9%) were performed in two surgical stages and 53 (19.1%) in one surgical stage. The study population included 182 men (65.5%) and 96 women (34.5%). The prevalence of left and bilateral cleft lip and palate was 26.3% and 27%, respectively, and the prevalence of bilateral cleft palate, and right cleft lip and palate was 37.4% and 7.6%, respectively. Sixty-one patients had ONF (21.94%), the incidence of which decreased progressively throughout the study period.
Conclusion: Primary palatoplasty, using the von Langenbeck technique associated with intravelar veloplasty, is reproducible when performed in one or two surgical stages, and considered safe when the learning curve is reached with a complication rate similar to those in the literature.

Keywords: Cleft palate; Oral fistula; Surgery, Plastic; Velopharyngeal insufficiency; Palate, Soft; Palate, Hard; Palatal muscles.

 

RESUMO

Introdução: A palatoplastia com elevação de retalhos mucoperiostais bipediculados pela técnica de Von Langenbeck associada a veloplastia intravelar é técnica mais utilizadas na atualidade apresentando na literatura baixa taxa de fístula oronasal e de insuficiência velofaríngea. O objetivo é apresentar a experiência acumulada do autor e avaliar a incidência de fístula oronasal após 278 casos de palatoplastia primária, pela técnica de Von Langenbeck associada a veloplastia intravelar.
Métodos: Estudo retrospectivo de 278 prontuários de pacientes submetidos à palatoplastia primária no Centro de Tratamento de Malformações Craniofaciais Mário Covas - Hospital Guilherme Álvaro - Santos/SP, entre de maio de 2010 a maio de 2018.
Resultados: 278 procedimentos de palatoplastia primária pela técnica relatada, 225 (80,9%) em duas etapas cirúrgicas e 53 (19,1%) em única etapa. Masculino 182 (65,5%) e feminino 96 (34,5%). Fissuras labiopalatais esquerda e bilaterais (26,3% e 27%, respetivamente). As fissuras palatais completas corresponderam a 37,4% e a fissura labiopalatal direita com 7,6%. 61 pacientes apresentaram fístula oronasal (21,94%) observando-se uma diminuição progressiva da incidência em cada período.
Conclusão: A palatoplastia primária pela técnica de Von Langenbeck associada à veloplastia intravelar é uma técnica reprodutível em uma ou duas etapas cirúrgicas e pode ser considerada segura quando alcançada uma adequada curva de aprendizado apresentando um índice de complicações acorde com a literatura mundial.

Palavras-chave: Fissura palatina; Fístula bucal; Cirurgia plástica; Insuficiência velofaríngea; Palato mole; Palato duro; Músculos palatinos

 

Association of the Tripier myocutaneous flap to scapha cartilage graft: a surgical resource for reconstruction of full thickness defects of lower eyelids

Carlos Goyeneche Montoya; Mariane Campagnari; Andés Cánchica Cano; Andres Ordenes Evensen; Leonardo Gobetti; Osvaldo Saldanha; Eduard René Brechtbühl
Rev. Bras. Cir. Plást. 2020;35(1):109-112 - Case Report

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ABSTRACT

The reconstruction of the secondary lower eyelid to a resection of skin cancer is a challenging surgical procedure that must be carefully planned with regards to issues related to lamella and extension of the resection. We present the case of a 69-year-old male patient who, after oncologic resection, presented a total thickness defect greater than 60% in the lower eyelid. For reconstruction, it was indicated that the use of Tripier's unipedic myocutaneous flap with scapha cartilage graft produced favorable results, which confirms that it is worthwhile using these techniques when planning lower eyelid reconstruction.

Keywords: Basal cell carcinoma; Skin neoplasia; Myocutaneous flap; Ear cartilage; Eyelids.

 

RESUMO

A reconstrução da pálpebra inferior secundária à ressecção de câncer de pele é um desafio cirúrgico e sua abordagem deve ser planejada por lamelas e extensão da ressecção. Apresentamos o caso de paciente do sexo masculino, 69 anos, que após a ressecção oncológica apresentou defeito de espessura total maior de 60% na pálpebra inferior. Para reconstrução foi indicada a associação do retalho miocutâneo unipediculado de Tripier com enxerto de cartilagem da escafa obtendo resultados favoráveis, mostrando que a associação destas técnicas é uma boa prática na hora de planejar a reconstrução da pálpebra inferior.

Palavras-chave: Carcinoma basocelular; Neoplasias cutâneas; Retalho miocutâneo; Cartilagem da orelha; Pálpebras

 

Extended and pedicled pectoralis major flap for right orbitofrontal-parietal reconstruction following invasive squamous cell carcinoma resection

ANDRES ORDENES EVENSEN; DANIEL CAZETO LÓPEZ; ANDRÉS FERNANDO CÁNCHICA; CARLOS FERNANDO GOYENECHE; LEONARDO GOBETTI; RENATO GIANNINI; OSVALDO RIBEIRO SALDANHA
Rev. Bras. Cir. Plást. 2019;34(1):138-142 - Case Report

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ABSTRACT

Introduction: The myocutaneous flap is often used in reconstruction of head and neck defects. However, it is restricted to the middle third of the face. Perforating artery dissection techniques allow further lengthening of the pedicle, thus achieving coverage of the orbitofrontal-parietal region.
Case report: A 63-year-old male with a poorly-differentiated invasive squamous cell carcinoma presented with a final defect of 12.0 × 18.0 cm in the right orbitofrontal-parietal region, with dura mater, frontal sinus, and right upper orbit exposure after resection. We designed a pectoralis major flap, with a cutaneous island equaling the defect in dimensions, in the right parasternal region, from the fourth intercostal space to the subcostal region (extended). The pedicle was sectioned after 4 weeks. The coverage was effective, with no major complications, and a satisfactory aesthetic result.
Conclusion: This flap can be an excellent option for reconstruction of the upper third of the head when there are limitations to microsurgery.

Keywords: Cutaneous neoplasia; Squamous cell neoplasia; Surgical flaps; Myocutaneous flap; Pectoral muscles

 

RESUMO

Introdução: O retalho miocutâneo de peitoral maior é um dos mais usados na reconstrução de defeitos da cabeça e pescoço, porém com restrição ao terço médio da face. Com técnicas de dissecção de perfurantes, consegue-se alongar mais o pedículo, obtendo coberturas da região orbito-fronto-parietal.
Relato de Caso: Paciente masculino de 63 anos apresentando carcinoma espinocelular invasivo pouco diferenciado, que após sua ressecção cirúrgica apresentou defeito final de 12,0 x 18,0cm na região órbito-fronto-parietal direita com exposição de dura-máter, seio frontal e órbita superior direita. Foi desenhado retalho de peitoral maior com ilha cutânea de dimensões iguais ao defeito na região paraesternal direita, desde o quarto espaço intercostal até a região subcostal (estendido). O pedículo foi seccionado após 4 semanas. A cobertura foi efetiva, sem complicações maiores e resultado estético satisfatório.
Conclusão: Este retalho mostrou ser uma excelente opção para reconstrução do terço superior da cabeça quando existam limitações para a realização de microcirurgia.

Palavras-chave: Neoplasias cutâneas; Neoplasias de células escamosas; Retalhos cirúrgicos; Retalho miocutâneo; Músculos peitorais

 

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