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Anatomical basis for the use of the fibularis tertius muscle in myocutaneous flaps

Luiz Carlos Buarque de Gusmão; Jacqueline Silva Brito Lima; Felipe Henning Gaia Duarte; Anderson Gonçalves de Farias Souto; Bruno de Melo Veloso Couto
Rev. Bras. Cir. Plást. 2013;28(2):191-195 - Original Article

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ABSTRACT

BACKGROUND: Myocutaneous flaps have been increasingly used in surgical reconstruction of the lower limbs, requiring the use of muscles that result in less functional and esthetic damage as flaps. This study aimed to evaluate the use of the fibularis tertius muscle (in terms of frequency and anatomy) as flaps in this procedure. METHODS: Sixty-four lower limbs from preserved cadavers were dissected and evaluated based on the following parameters: proximal insertion, distal insertion, syntopy, morphology, and morphometry. RESULTS: The fibularis tertius muscle was detected in 96.9% of the study cases. Most proximal insertions (96.8%) were found at the interosseous membrane, anterior border of the fibula, and anterior intermuscular septum. Most distal insertions (77.4%) were found at the lateral and dorsal sides of the 5th metatarsal. Mean value of muscle belly length was 17.89 cm and width was 1.95 cm. The mean length of the distal tendon with no muscle fibers was 1.2 cm, and the mean width was 0.45 cm. CONCLUSIONS: The fibularis tertius muscle is frequent and has a distinct morphology, making it a viable option for the repair of lower limb (distal segment) defects.

Keywords: Surgical flaps. Plastic surgery. Lower extremity.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: A utilização de retalhos miocutâneos é cada dia mais frequente nas cirurgias plásticas reconstrutoras de membros inferiores, tornando-se essencial a utilização de músculos que denotem menor prejuízo tanto funcional como estético. Foram estudados a frequência e os aspectos anatômicos do músculo fibular terceiro, com o intuito de avaliar, sob esses aspectos, a possibilidade de seu uso nesses procedimentos. MÉTODO: Foram dissecados 64 membros inferiores de cadáveres fixados e verificadas as seguintes características: inserção proximal, inserção distal, sintopia, morfologia e morfometria. RESULTADOS: A presença do músculo foi constatada em 96,9% dos casos, sendo analisados os aspectos supracitados. A inserção proximal mais frequente (96,8%) ocorreu na membrana interóssea, na margem anterior da fíbula, e no septo intermuscular anterior. A inserção distal mais comum (77,4%) foi nas faces dorsal e lateral do 5º metatarsiano. O valor médio do comprimento e da largura do ventre muscular foi, respectivamente, de 17,89 cm e 1,95 cm, enquanto a média do comprimento do tendão distal livre de fibras musculares foi de 1,2 cm e a largura média do tendão distal, de 0,45 cm. CONCLUSÕES: O músculo fibular terceiro é frequente, de morfologia distinta, que, sob aspectos morfométricos, se constitui em opção viável para um estudo mais específico de seu uso no reparo de defeitos no segmento distal do membro inferior.

Palavras-chave: Retalhos cirúrgicos. Cirurgia plástica. Extremidade inferior.

 

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