Showing of 1 until 3 from 3 result(s)
Search for : 9
ABSTRACT
INTRODUCTION: The introduction of distraction of the craniofacial skeleton represented a great advancement in the practice of craniofacial surgery. Distraction is a less invasive technique that is faster and with an apparently lower morbidity than the traditional craniofacial reconstruction techniques. In 2013, the craniomaxillofacial surgery service of the Institute of Traumatology and Orthopaedics performed a series of mandibular distraction surgeries. In this article, we aim to present our experience. METHODS: From January to March 2013, seven patients underwent mandibular distraction surgery. All patients exhibited unilateral or bilateral mandibular hypoplasia due to ankylosis of the temporomandibular joint (TMJ), or craniofacial microsomia. In some patients with ankylosis of the TMJ, resection of the anlylotic block was also performed concomitantly with the distraction. RESULTS: Postoperative improvement was noted in all the stomatognathic functions: weight gain, decannulation of a tracheostomized patient, and improved quality of sleep. There was an improvement in facial profiles: the laterognathism was eased and the mouth opening increased in most patients. The mouth opening increased more significantly in patients in whom ankylosis surgery was done in conjunction with the distraction. The most common complication was pain upon distraction, reported by five patients (71%). CONCLUSION: Mandibular distraction osteogenesis is a good alternative for the treatment of mandibular hypoplasia, often being the first indication in some clinical situations. It apparently has a lower morbidity than the classic mandible reconstructions and has the added benefit of also lengthening the soft tissues.
Keywords: Distraction osteogenesis; Distraction; Mandibular hypoplasia; Mandible; Ankylosis; TMJ ankylosis.
RESUMO
INTRODUÇÃO: O desenvolvimento das técnicas de distracção do esqueleto craniofacial representou um grande avanço na prática da cirurgia cranio-facial. A distracção é uma técnica menos invasiva, mais rápida e com uma morbidade aparentemente menor comparada com as técnicas tradicionais de reconstrução craniofacial. No ano de 2013, o serviço de Cirurgia Crânio Maxilo Facial do INTO realizou uma série de casos de distracção mandibular. Este trabalho objetiva apresentar nossa experiência. MÉTODOS: De janeiro a março de 2013, sete pacientes realizaram cirurgia de distracção mandibular. Todos os pacientes operados apresentavam hipoplasia mandibular uni ou bilateral em decorrência de anquilose de ATM ou microssomia craniofacial. Em alguns pacientes com anquilose de ATM foi realizada também a ressecção do bloco anquilótico no mesmo tempo da distracção. RESULTADOS: No pós-operatório houve melhora de todas as funções estomatognáticas, ganho de peso, decanulação da paciente traqueostomizada e melhora na qualidade do sono. Houve melhora nos perfis faciais, as laterognatias foram amenizadas e a abertura oral aumentou na maioria dos pacientes. A abertura oral aumentou de maneira mais significativa naqueles pacientes onde a cirurgia de anquilose foi realizada em conjunto com a distracção. A complicação mais comum foi dor à ativação, relato de cinco pacientes (71%). CONCLUSÃO: A distracção osteogênica da mandíbula é uma boa alternativa para o tratamento das hipoplasias mandibulares, muitas vezes sendo a primeira indicação em algumas situações clínicas. Aparentemente tem morbidade menor do que as reconstruções clássicas de mandíbula e possui o bônus de alongar também os tecidos moles.
Palavras-chave: Distracção osteogênica; Distracção; Hipoplasia mandibular; Mandíbula; Anquilose; Anquilose de ATM.
ABSTRACT
Introduction: Fibrosis, intense edema, and ecchymosis are
complications that represent a great challenge to dermatofunctional
physiotherapists in the postoperative period of liposuction and
abdominoplasty. Here we aimed to propose a new approach in the
pre-, trans-, and postoperative periods to prevent and minimize
fibrosis, intense edema, and ecchymosis, thereby expediting
the patient's recovery and reducing the number of required
physiotherapy sessions.
Method: This controlled clinical trial
included 20 female patients aged 18-56 years who were divided
into the control group (CG; n = 10) and experimental group
(EG; n = 10). All were scheduled to undergo abdominoplasty or
abdominal liposuction at least 7 days after enrollment. The two
groups were evaluated preoperatively. The CG received care
only from the 4th postoperative day, while the EG received care
during the pre-, trans-, and postoperative periods.
Results: The
EG required fewer mean physiotherapy sessions (p = 0.0032)
and had lower perimetry values on the 4th postoperative day
(p ≤ 0.05) in the inframammary groove and iliac crest, lower mean
resolution of fibrosis (p = 0.0058), and lower mean resolution of
ecchymosis (p = 0.0002) compared to the CG.
Conclusion: The
findings of this unprecedented study indicate that treatment
in the pre-, trans-, and postoperative periods reduces edema,
ecchymosis, and fibrosis formation in the postoperative period.
It also decreases the number of required physiotherapy sessions
and accelerates patient recovery from abdominal plastic surgery.
Keywords: Postoperative complications; Lipectomy; Physical therapy modalities; Fibrosis; Ecchymosis; Edema
RESUMO
Introdução: A fibrose, o edema intenso e a equimose são as intercorrências que
representam um grande desafio ao fisioterapeuta dermatofuncional no
pós-operatório de cirurgia plástica de lipoaspiração e abdominoplastia. O
objetivo é propor uma abordagem inédita desde o pré, trans e pós-operatório
para prevenir e minimizar as fibroses, edema intenso e equimoses, acelerando
a recuperação do paciente e reduzindo o número de sessões.
Método: Ensaio clínico controlado, composto por 20 pacientes do sexo feminino, com
idade entre 18 e 56 anos, divididos em dois grupos: 10 no grupo controle
(GC) e 10 no grupo experimental (GE), que apresentavam indicação cirúrgica
de abdominoplastia ou lipoaspiração abdominal, associadas ou não, e que se
encontravam com no mínimo 7 dias de pré-operatório. Os dois grupos foram
avaliados no pré-operatório. O GC recebeu atendimento somente a partir do 4º
dia de pós-operatório, enquanto que o grupo GE recebeu atendimento durante o
pré, trans e pós-operatório.
Resultados: O grupo experimental apresentou uma média menor do número de sessões
(p = 0,0032), perimetria menor no 4º dia de
pós-operatório (p < 0,05) nos pontos antômicos: sulco
inframamário e crista ilíaca, média menor na resolução da fibrose
(p = 0,0058) e média menor na resolução da equimose
(p = 0,0002) em relação ao grupo controle.
Conclusão: Pode-se concluir com este estudo inédito que o tratamento no pré, trans e
pós-operatório reduz o edema, a formação de equimose e principalmente a
formação de fibrose no pós-operatório. Também diminui o número de sessões
fisioterapêuticas e acelera o restabelecimento do paciente no pós-operatório
das cirurgias abdominais.
Palavras-chave: Complicações pós-operatórias; Lipectomia; Modalidades de fisioterapia; Fibrose; Equimose; Edema
ABSTRACT
INTRODUCTION: With the increasing surgical treatment of obesity, a new group of patients is being attended by plastic surgeons: those with large flaccid skin following weight loss. For patients treated with conventional or open bariatric surgery, vertical, anchor-line, or inverted "T" abdominoplasty has been widely used to improve the abdominal contour. In this study, abdominoplasty was associated with umbilical amputation followed by neo-omphaloplasty. METHODS: Seventy patients with stable weight for at least 18 months underwent surgery at the UNICAMP Plastic Surgery Outpatient Clinic, from March 2011 to April 2013. In all patients, anchor-line abdominoplasty with excision of the original navel was executed, together with the surgical specimen and preparation of neo-umbilicus, through bilateral dermal-fat flaps. A retrospective analysis of medical records and photographic archives was performed. RESULTS: The 70 patients were predominantly female (91%) and white (83%) with a mean age of 40 years. After a wait time of approximately 16 months, they were subjected to anchor-line abdominoplasty associated with neo-omphaloplasty, which lasted an average of 2 hours. There were post-operative complications in 29.85% of the patients, including small dehiscence, unsightly, enlarged, or hypertrophic scars, keloid, seroma, relevant dermo-fatty excesses, and wound infection. The neo-umbilicus obtained from the surgery is very similar to the original umbilicus. We did not observe necrosis, stenosis, morphological distortions, or bad positioning. CONCLUSION: This technique has made it possible to obtain an umbilicus with a natural look, is easy to perform, and shortens operating time.
Keywords: Neo-umbilicus; neoumbilicoplasty; neo-omphaloplasty; Vertical abdominoplasty; anchor-line abdominoplasty; post-bariatric surgery.
RESUMO
INTRODUÇÃO: Com o crescente aumento do tratamento cirúrgico da obesidade, surge para o cirurgião plástico um grupo de pacientes com grande flacidez cutânea após perda ponderal. Para aqueles submetidos à gastroplastia redutora convencional ou aberta, a abdominoplastia vertical, em âncora ou em T invertido, tem sido largamente utilizada para a melhoria do contorno abdominal, e no presente trabalho foi associada à amputação umbilical seguida de neo-onfaloplastia. MÉTODO: Foram operados 70 pacientes, com peso estável há no mínimo 18 meses, procedentes do ambulatório de Cirurgia Plástica da UNICAMP, no período de março de 2011 a abril de 2013. Em todos foi utilizada a técnica de abdominoplastia em âncora com exérese do umbigo original, juntamente com a peça cirúrgica e confecção de neo-umbigo, através de retalhos dermo-gordurosos bilaterais. Procedeu-se à análise retrospectiva dos prontuários médicos e arquivo fotográfico dos mesmos. RESULTADOS: Nos 70 pacientes operados, houve predominância do sexo feminino (91%) e da raça branca (83%), com média de 40 anos. Após tempo de espera de aproximadamente 16 meses, foram submetidos à abdominoplastia em âncora associada a neo-onfaloplastia, que durou em média 2 horas. Observaram-se complicações pós-operatórias em 29,85% - deiscências pequenas, cicatrizes inestéticas, alargadas ou hipertróficas, queloides, seromas, excessos dermo-gordurosos relevantes e infecção de ferida operatória. Os neo-umbigos obtidos são muito semelhantes aos umbigos originais. Não observamos necroses, estenoses, distorções morfológicas e nem mau posicionamento dos mesmos. CONCLUSÃO: Esta técnica tem permitido a obtenção de umbigos com aspecto natural, é de fácil execução e reduz o tempo operatório.
Palavras-chave: Neo-umbigo; Neoumbilicoplastia; Neo-onfaloplastia; Abdominoplastia vertical; Abdominoplastia em âncora; Cirurgia pós-bariátrica.