INTRODUÇÃO
De todas as neoplasias malignas diagnosticadas no mundo, o câncer de pele não
melanoma é o tipo mais frequente em ambos os sexos1,2. Não é
um tumor grave, apresentando baixa taxa de mortalidade, embora possa causar
deformações no corpo.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, o número de casos novos
de câncer de pele não melanoma esperados, para cada ano do triênio 2023-2025,
será de 101.920 em homens e de 118.570 em mulheres, correspondendo a um risco
estimado de 96,44 casos novos a cada 100 mil homens e 107,21 casos novos a cada
100 mil mulheres. O estado de Minas Gerais tem uma taxa estimada de 112,74 casos
para cada 100 mil homens e de 127,43 casos para cada 100 mil mulheres3. No Brasil, ocorreram, em 2020,
1.534 óbitos de câncer de pele não melanoma em homens; esse valor corresponde
ao
risco de 1,48/100 mil, e 1.119 óbitos em mulheres, com risco de 1,03/100
mil3.
Apesar de sua alta prevalência, esses tumores raramente são fatais, pois
representam menos de 0,1% de todas as mortes de pacientes causadas por câncer.
Os carcinomas espinocelulares (CECs) são biologicamente mais agressivos e lesões
negligenciadas podem ser fatais devido à extensão local ou metástase4. Por outro lado, o carcinoma
basocelular (CBC) é muito raramente fatal. Contudo, o impacto do câncer de pele
não melanoma para a saúde pública é elevado e, apesar de não representar ameaça
grande à vida, pode causar prejuízos estéticos e funcionais significativos aos
pacientes, pois surge com mais frequência na pele constantemente exposta ao sol,
da região da cabeça e do pescoço e, especialmente, na face5.
São mais comuns em pessoas de pele clara acima dos 40 anos, com exceção daquelas
já portadoras de doenças cutâneas. Porém, esse perfil de idade vem se
modificando com a constante exposição dos jovens aos raios solares3. A exposição excessiva e crônica
ao sol constitui o principal fator de risco para o surgimento dos cânceres de
pele não melanoma.
Outros fatores de risco para todos os tipos de câncer da pele incluem
sensibilidade da pele ao sol (pessoas de pele mais clara são mais sensíveis à
radiação ultravioleta do sol), doenças imunossupressoras e exposição solar
ocupacional. Pacientes imunodeprimidos (como os transplantados e os pacientes
com síndrome da imunodeficiência adquirida, por exemplo) têm maior risco para
o
desenvolvimento do câncer de pele não melanoma, por apresentarem diminuição no
controle carcinogênico da pele4.
Os principais tipos de câncer de pele não melanoma são os carcinomas de
queratinócitos. Desses, aproximadamente 75% são CBCs e 25% CECs. Os CBCs são
clinicamente categorizados como nodulares, superficiais e infiltrativos ou
esclerosantes. CBCs nodulares são mais comuns e presentes como pápulas ou
nódulos cerosos e elevados com telangiectasias. Os CBCs superficiais aumentam
horizontalmente e apresentam-se finos, com placas eritematosas com escala
variável e telangiectasias. CBCs esclerosantes são placas vermelhas ou brancas
endurecidas e mal definidas que podem ser ligeiramente elevadas ou deprimidas
e
atróficas6.
A apresentação clínica do CEC envolve o CEC invasivo e o CEC in
situ (doença de Bowen). O CEC invasivo da pele frequentemente se
apresenta como uma pápula eritematosa, ceratótica, placa ou nódulo ocorrendo
em
um fundo de lesão actínica. Essas lesões podem mostrar ulceração e os pacientes
geralmente descrevem uma história de sangramento intermitente e ferida que não
cicatriza. Ceratose actínica e doença de Bowen (CEC in situ)
são consideradas lesões precursoras de CEC e frequentemente se apresentam como
uma placa eritematosa e escamosa bem demarcada6.
O diagnóstico dos carcinomas de queratinócitos envolve predominantemente o
diagnóstico clínico, a dermatoscopia e a biópsia. Os médicos familiarizados com
as manifestações do CBC muitas vezes conseguem fazer uma forte hipótese
diagnóstica apenas com base no exame clínico. Nesse caso, o exame da lesão com
dermatoscópio pode sempre auxiliar no diagnóstico clínico do CBC7.
Embora os achados clínicos e dermatoscópicos possam sugerir fortemente o
diagnóstico, o exame histopatológico é necessário para confirmar a suspeita
diagnóstica. Esse também é útil para avaliação de invasão perineural,
diferenciação tumoral e profundidade tumoral, fatores importantes para o
estadiamento e prognóstico do tumor. Dessa forma, pode-se dizer que a
histopatologia é o padrão-ouro para diagnóstico de câncer de pele não
melanoma8.
O diagnóstico por imagem é reservado para pacientes com lesões clinicamente
agressivas para determinar a extensão da invasão ou ajudar a avaliar metástases
à distância na suspeita clínica ou na presença de adenopatia clinicamente
palpável. É importante reconhecer que o CEC do lábio é considerado um câncer
bucal e, portanto, requer exame clínico prudente e pode necessitar de avaliação
radiográfica da região linfática6.
O prognóstico depende do tipo do tumor e do tratamento estabelecido. Os fatores
de risco associados com recorrência e metástase incluem tamanho da lesão >
2cm de diâmetro, localização na parte central de face ou orelhas, longa duração
da lesão, excisão incompleta, tipo histológico agressivo ou envolvimento
perineural ou perivascular9.
Como formas de tratamento, têm-se disponíveis: curetagem, eletrocoagulação,
cirurgia convencional, agentes tópicos ou intralesionais, radioterapia, cirurgia
micrográfica de Mohs, crioterapia, terapia fotodinâmica e terapias sistêmicas.
A
abordagem terapêutica depende do estágio, do padrão clinicopatológico da lesão
e
das condições clínicas do paciente10.
Segundo as diretrizes da National Comprehensive Cancer Network (NCCN) de
202311,12, a cirurgia convencional é o tratamento de
primeira linha para o câncer de pele não melanoma (CPNM) de baixo risco; além
disso, a radioterapia constitui-se uma importante terapia adjuvante. Já para
os
pacientes com CBCs e CECs de alto risco, a terapia de primeira linha
constitui-se de cirurgia micrográfica de Mohs e a excisão com análise completa
das margens circunferencial e profunda (CCPDMA).
No SUS, o principal fluxo se dá a partir das opções terapêuticas de cirurgia
convencional e radioterapia. Nesse sentido, algumas opções terapêuticas úteis
no
tratamento de CPNM, como a cirurgia micrográfica de Mohs e a técnica de excisão
CCPDMA, possuem pouco espaço na Rede SUS, principalmente devido ao seu alto
custo. Tais opções são de extrema relevância para tratamento, principalmente,
de
CPNM de alto risco, além de poderem ser empregadas com o objetivo de se obter
um
melhor resultado estético em inúmeros casos.
Dessa forma, com tantas variações e aspectos de tratamento, torna-se de
fundamental importância uma constante avaliação epidemiológica dos tipos de CPNM
e desfechos, bem como uma sistematização do atendimento desses pacientes em
busca de melhores opções terapêuticas e de melhores desfechos.
OBJETIVO
Elaborar um perfil epidemiológico dos pacientes com CPNM submetidos a cirurgia no
pelo serviço de cirurgia plástica do Hospital das Clínicas da Universidade
Federal de Minas Gerais (HC-UFMG), em Belo Horizonte.
MÉTODO
O projeto de pesquisa consiste em realizar um estudo epidemiológico descritivo de
pacientes com suspeita ou diagnóstico de câncer de pele não melanoma submetidos
a tratamento cirúrgico no Ambulatório Borges da Costa do Hospital das Clínicas
da UFMG durante o período de abril de 2023 a agosto de 2023.
Após uma revisão de literatura, foram consideradas variáveis para estratificação
e definidores de conduta nesses pacientes, além de modificações realizadas a
fim
de adequar a prática do HC-UFMG. Dentre as variáveis, incluem-se dados como data
de nascimento, sexo, exposição solar, paciente imunossuprimido, topografia da
lesão, conduta cirúrgica adotada, margem realizada, comprometimento de margem,
entre outros.
A partir disso, foi elaborado um modelo de formulário (Figura 1) para coleta de dados em campo, o qual foi
utilizado para coleta de todas as variáveis contidas na análise
epidemiológica.
Figura 1 - Formulário para coleta de dados da pesquisa.
Figura 1 - Formulário para coleta de dados da pesquisa.
Os dados foram armazenados em forma de tabelas para relacionar as variáveis de
interesse. Em seguida, obtivemos os resultados necessários para efetuar cálculos
de prevalência. Esses dados foram organizados em forma de tabelas e submetidos
a
análise estatística.
O presente estudo possui o seguinte Certificado de Apresentação de Apreciação
Ética (CAAE): 71468522.0.0000.5125. Submetido em 23/06/2023.
RESULTADOS
No grupo analisado de 26 pessoas, a média de idade dos pacientes atendidos foi de
69 anos. No total 9 (34,6%) eram do sexo masculino e 17 (65,3%) do sexo
feminino. Todos foram considerados candidatos à abordagem cirúrgica para
tratamento de uma lesão suspeita ou diagnosticada de CPNM na face. Desses, 88,4%
eram brancos, 3,8%, negros e 7%, morenos claros.
Em relação aos fatores de risco, identificou-se que 88,4% dos pacientes tinham
história de longa exposição solar, porém apenas 19,2% com história de uso de
protetor solar regular, além disso 21,4% tinham história de tabagismo e 7,8%
dos
pacientes eram imunossuprimidos. Dentre os pacientes incluídos na pesquisa, 100%
eram provenientes de Minas Gerais, sendo 38,4% de Belo Horizonte e 26,9% eram
pacientes encaminhados a partir de algum serviço do HC-UFMG, sendo o restante
proveniente de encaminhamento externo.
Quanto à avaliação por dermatologista previamente à consulta com a cirurgia
plástica, foi identificado que apenas 38,4% foram avaliados por esse
especialista antes de chegar ao serviço. Além disso, do total de pacientes
analisados, 38,4% não possuíam biópsia prévia. Dos que tinham biópsia prévia,
93,3% eram CBC e 6,6% eram CEC.
Em relação à distribuição topográfica das lesões na face, identificamos que a
principal região acometida foi nariz (53,8%), seguido de terço médio lateral
da
face (20,5%), e frontal (12,8%) (Figura 2).
Figura 2 - Distribuição do número de lesões em relação à topografia
acometida.
Figura 2 - Distribuição do número de lesões em relação à topografia
acometida.
Em relação ao tipo da lesão a ser abordada cirurgicamente, 69,4% era uma lesão
primária, 25,0%, uma lesão com margem comprometida e 5,5% se tratava de uma
lesão recorrente. Ao todo, foram 39 lesões ressecadas e uma média de 1,5 lesões
abordadas cirurgicamente por paciente. A abordagem envolveu excisão completa
com
margem em 83,7% dos pacientes, biópsia excisional em 13,5% dos pacientes e
biópsia incisional em 2,7% dos pacientes.
Dentre os métodos para determinar margem, 65,7% foram “a olho nu” e 34,2% usando
régua. Em 100% das abordagens cirúrgicas foi utilizado anestésico com
vasoconstritor. Em 51,4% das lesões a síntese foi com enxerto, 31,4% a síntese
foi primária e 17,1% a síntese foi com retalho. Em relação à abordagem
cirúrgica, 62,5% abordagem primária e 37,5% reabordagem. A maior dimensão medida
dos tumores retirados foi de 20,4mm, sendo a média da margem realizada
3,70mm.
Em relação ao resultado do anatomopatológico das lesões laudadas, tivemos 86,1%
dos resultados evidenciando CBC, 5,5% evidenciando ceratose actínica, 5,5%
evidenciando CEC e 2,7% evidenciando pele sem alteração. Quanto à margem, 55,8%
com margens livres, 41,1% comprometida e 2,9% margens exíguas. Sobre a
infiltração da lesão, 5,8% das lesões estavam acometendo o tecido adjacente.
DISCUSSÃO
Em relação à faixa etária envolvida no acometimento do câncer de pele não
melanoma, segundo dados do INCA de 2022, se dá principalmente a partir de 40
anos e em pessoas de pele clara, o que foi compatível com o presente estudo,
o
qual obteve que 88,4% dos pacientes identificados tinham a pele branca e idade
média de 69 anos, sendo que o paciente mais novo tinha 42 anos. Isso se
relaciona principalmente ao longo período de exposição solar, devido ao
fotoenvelhecimento e ocorrência de mutações genéticas nas células
cutâneas13.
Foi observado no presente estudo que a idade se correlaciona com a incidência de
múltiplas lesões, uma vez que pacientes abaixo de 69 anos tinham a tendência
de
apresentar menor número de lesões (1,36 lesões/paciente) e pacientes acima de
69
anos tinham a tendência de apresentar um maior número (1,66 lesões/paciente)
(Figura 3).
Figura 3 - Número médio de lesões abordadas por faixa etária.
Figura 3 - Número médio de lesões abordadas por faixa etária.
Em relação ao fluxo estabelecido, conseguiu-se notar no presente estudo que a
média da margem realizada foi de 3,70mm nos pacientes atendidos no serviço de
Cirurgia Plástica do HC-UFMG. Esse dado se contrasta com o preconizado pelo NCCN
para CBC e CEC de uma margem de pelo menos 4mm para CPNM de baixo
risco11,12. Outro ponto observado foi que
em cerca de 65,7% das abordagens cirúrgicas o método de escolha para definição
das margens era “a olho nu”, sem a utilização de um método preciso numérico para
definição de margens.
A diretriz ainda afirma que retalhos não devem ser empregados enquanto a margem
livre não tiver sido estabelecida, sendo aceitáveis, neste caso, síntese
primária, síntese por segunda intenção e enxertos; contudo, foi evidenciado que
no serviço em questão em 17,1% das abordagens o retalho tinha sido utilizado
como forma de reconstrução da lesão, sendo que, destes, apenas 40% veio com
margem livres após o procedimento.
Com o presente estudo, pôde-se observar que os pacientes não possuíam uma
estratificação de risco bem estabelecida, as quais, por consequência, eram
tratadas de forma generalizada. Além disso, os dados levantados para pesquisa
em
questão eram pouco registrados nos prontuários da instituição. Essas lacunas
no
serviço apontam a necessidade de um protocolo bem estabelecido para manejo dos
CPNM no hospital.
Foi identificado que 5,5% das lesões eram recorrentes, ou seja, a ocorrência de
uma nova lesão na mesma topografia de uma lesão previamente considerada curada.
Apesar do baixo valor, é ainda um número considerável, uma vez que há
disponíveis métodos cirúrgicos que objetivam a redução da recorrência, como na
cirurgia micrográfica de Mohs quando comparada à excisão cirúrgica convencional,
porém sabe-se que ainda se trata de um método pouco disponível no SUS14.
Os resultados do anatomopatológico vão de encontro com o preconizado pelo
NCCN11,12, uma vez que foi observada a direta relação
com a margem mínima preconizada de 4-6mm e os eventuais desfechos em relação
ao
comprometimento de margem como observado na Figura 4, em que nas lesões com a realização de margens menores que 4mm
41,1% veio com resultado de margens livres, nos com margens entre 4-6mm 50,0%
veio com margens livres e nas lesões com margem > 6mm 75,0% dos resultados
identificaram margens livres.
Figura 4 - Ocorrência percentual de margens livres para diferentes valores
de margem realizada.
Figura 4 - Ocorrência percentual de margens livres para diferentes valores
de margem realizada.
CONCLUSÃO
Este estudo permitiu o conhecimento do perfil epidemiológico dos pacientes
atendidos e acompanhados pelo Serviço de Cirurgia Plástica no Hospital das
Clínicas da UFMG no período de março a agosto de 2023. Em busca de proposição
de
medidas para melhorar o fluxo dos pacientes com CPNM no hospital em questão
destacaram-se: a importância de uma sistematização do fluxo assistencial para
melhor compilação e avaliação dos pacientes com CPNM dentro da instituição; e
as
particularidades epidemiológicas dos pacientes atendidos no serviço puderam ser
traçadas e avaliadas com a aplicação do formulário proposto.
Conclui-se, também, que o modelo epidemiológico e os indicadores de qualidade
cirúrgica encontrados neste projeto podem ser usados, não só para o Ambulatório
Borges da Costa do Hospital das Clínicas da UFMG, mas por outros hospitais para
direcionar esforços de melhoria da qualidade hospitalar e morbidade de pacientes
com CPNM.
Dentre essas melhorias, pode-se citar: a melhora do fluxo dos pacientes com
melhor registro da topografia de biópsias; melhor registro do número de
recidivas; e melhor registro de possíveis variáveis importantes para
estratificação de risco das lesões que possam interferir no manejo e na
morbidade desses pacientes. Espera-se, portanto, uma melhor organização dos
dados dos pacientes e das lesões, dados esses que se perdem rotineiramente em
pacientes atendidos por múltiplos profissionais sem a utilização de um protocolo
integrado entre dermatologia, cirurgia ambulatorial e cirurgia plástica no
hospital.
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1. Hospital das Clínicas, Universidade Federal de
Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil
Nathan Joseph Silva Godinho
Av. Prof. Alfredo Balena, 190 - Santa Efigênia, Belo Horizonte, MG, Brasil.,
CEP: 30130-100, E-mail: nathanjoseph.sg@gmail.com
Article received: February 05, 2024.
Article accepted: July 26, 2024.
Conflitos de interesse: não há.