INTRODUÇÃO
Transgêneros são os indivíduos cuja identidade de gênero ou expressão de gênero, maneira
pela qual uma pessoa se percebe e se comporta, distingue-se do sexo que lhe foi atribuído
ao nascimento1. Disforia de gênero é o sentimento permanente de angústia ou mal-estar decorrente
da incompatibilidade entre a própria identidade e o sexo a ela atribuído ao nascer2. A disforia pode causar diversas psicopatologias, como ansiedade e depressão, entre
outras3. Por se tratar de uma ferramenta importante para a interação social, a incompatibilidade
entre os traços masculinos do rosto e o gênero feminino expresso pelo indivíduo acentuam
o sofrimento, prejudicando a aceitação social de mulheres transexuais4.
Para minimizar o mal-estar psicológico decorrente da disforia de gênero, além da psicoterapia
e da hormonização, a cirurgia de confirmação de gênero facial é peça chave do tratamento3. Desenvolvida por Douglas Ousterhout, a cirurgia tem papel importante na transição
homem-mulher, uma vez que, modificando características masculinas, pacientes têm demonstrado
melhora significativa na qualidade de vida e na saúde emocional5, 6.
Materiais educativos impressos contribuem para o processo de comunicação, além de
aumentar a adesão ao tratamento e favorecer o poder de decisão7. Na literatura médica, há um consenso sobre o benefício do reforço escrito de orientações
verbais, pois a orientação escrita, redigida de maneira acessível, aumenta a compreensão
do paciente, a confiança no serviço de saúde, além de promover melhor recuperação
após um procedimento cirúrgico8, 9. É fundamental que a população de mulheres transexuais tenha acesso a informação
de qualidade.
OBJETIVO
Pesquisar o panorama atual de informação sobre cirurgias de feminização facial direcionado
a mulheres transexuais.
MÉTODO
Foi realizada uma revisão da literatura utilizando as bases de dados MEDLINE, Cochrane
Library, IBECS, LILACS e SciELO. Os artigos incluídos foram publicados entre 15/10/2018
e 15/10/2023 e as estratégias de busca estão descritas nos Quadros 1 e 2.
Quadro 1 - Estratégia de busca na base de dados.
((“Transgender persons” OR “Transgender person” OR “Transexual woman” OR Transfeminine)
AND (Rhinoplasty OR “Rhytidectomy” OR “Botulinum toxin” OR “Dermal Fillers” OR “Male-to-female”
OR Chondrolaryngoplasty OR “Tracheal Shave” OR “Facial feminization” OR Laryngochondroplasty
OR (“Facial feminization” surgery) OR (“Facial Gender” surgery) OR “Cheek augmentation”
OR FFS OR “Fat grafting” OR “Facial implant” OR Genioplasty OR “Mandibular angle reduction”
OR “Chin feminization” OR (“Facial gender” “confirmation surgery”) OR “Adam’s Apple”
OR “Thyroid notch” OR “Lip lift” OR “Nonsurgical cosmetic procedures” OR “Minimally
invasive cosmetic procedures” OR “Noninvasive cosmetic procedures” OR “Orbital rim
remodeling” OR (“Facial features” “remodeling surgery”) OR “Craniofacial surgery”
OR “Periorbital surgery” OR “Forehead reconstruction” OR “Hairline” OR “Hairline lowering
surgery” OR “Setback” OR “Perceived stigma” OR “Orbital shave” OR “Jaw shave” OR “Facial
contouring”) AND (information* OR educat* OR complication*)) NOT (Masculinization
OR Chest OR Genital) |
Quadro 1 - Estratégia de busca na base de dados.
Quadro 2 - Estratégia de busca nas bases de dados BVS/IBECS, LILACS e SciELO.
((“Transgender persons” OR “Transgender person” OR “Transexual woman” OR Transfeminine)
AND (Rhinoplasty OR “Rhytidectomy” OR “Botulinum toxin” OR “Dermal Fillers” OR “Male-to-female”
OR Chondrolaryngoplasty OR “Tracheal Shave” OR “Facial feminization” OR Laryngochondroplasty
OR (“Facial feminization” surgery) OR (“Facial Gender” surgery) OR “Cheek augmentation”
OR FFS OR “Fat grafting” OR “Facial implant” OR Genioplasty OR “Mandibular angle reduction”
OR “Chin feminization” OR (“Facial gender” “confirmation surgery”) OR “Adam’s Apple”
OR “Thyroid notch” OR “Lip lift” OR “Nonsurgical cosmetic procedures” OR “Minimally
invasive cosmetic procedures” OR “Noninvasive cosmetic procedures” OR “Orbital rim
remodeling” OR (“Facial features” “remodeling surgery”) OR “Craniofacial surgery”
OR “Periorbital surgery” OR “Forehead reconstruction” OR “Hairline” OR “Hairline lowering
surgery” OR “Setback” OR “Perceived stigma” OR “Orbital shave” OR “Jaw shave” OR “Facial
contouring”) AND (information* OR educat* OR complication*)) AND NOT (Masculinization
OR Chest OR Genital) |
Quadro 2 - Estratégia de busca nas bases de dados BVS/IBECS, LILACS e SciELO.
Como critério de inclusão foram incluídas publicações nos idiomas português, inglês
e espanhol, catalogados na íntegra nas bases de dados e que abordassem a temática
de informação ao paciente transexual sobre cirurgias de feminização facial. Os critérios
de exclusão anularam artigos que possuíam como temática principal cirurgias de voz
ou corporais, saúde da população trans em geral, saúde mental e emocional e educação
médica, além de artigos duplicados.
Paralelamente, foi realizada uma busca por materiais informativos, impressos ou digitais,
destinados ao público nos sites de busca: Google®, Yahoo® e Bign®, em julho de 2022
e repetida em outubro de 2023. Especificamente no site Google®, foram pesquisadas
as palavras-chave: “feminização facial”, “manual”, “livro”, “e-book” e “guia”, utilizando
o navegador Google Chrome, nas dez primeiras páginas dos resultados.
RESULTADOS
A pesquisa resultou em 57 artigos, após a eliminação de duplicações. A triagem por
título e resumo resultou na exclusão de 52 artigos com base na relevância. Tais artigos,
em sua maioria, abordavam sobre técnica cirúrgica e saúde geral da população transexual.
O fluxograma de seleção dos artigos está demostrado na Figura 1.
Figura 1 - Fluxograma de seleção dos artigos.
Figura 1 - Fluxograma de seleção dos artigos.
O resumo de 5 artigos foi revisado para elegibilidade. A totalidade destes foi excluída,
pois relacionam-se à educação médica, apenas, e não abordavam a educação ao paciente
(Quadro 3).
Quadro 3 - Resumo dos cinco artigos submetidos à análise qualitativa.
AUTOR |
ANO |
TÍTULO |
OBJETIVO |
CONCLUSÃO |
Buhalog, et al. |
2019 |
Exposição e Educação de Residentes para Procedimentos Minimamente Invasivos de Afirmação
de Gênero |
Avalia a quantidade atual de exposição de residentes em sessões clínicas e didáticas
em especialidades que realizao procedimentos ou interenções em nível nacional por
meio de um estudo de pesquisa com diretores de programas |
Observada baixa exposição de residentes e fellows aos procedimentos de afirmação de
gênero minimamente invasivos em geral, além de uma falta de educação específica sobre
os procedimentos. Em um esforço para fornecer cuidados ao paciente de forma excelente,
promover humildade cultural e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, é necessário
um maior foco educacional sobre esses procedimentos |
Chipkin & Kim |
2017 |
As Dez Coisas Mais Importantes a Saber Sobre o Cuidado de Pacientes Transgêneros |
São fornecidos dez princípios-chave para ajudar os profissionais de cuidados primários
a criar ambientes mais acolhedores e fornecer cuidados de qualidade aos pacientes
transgêneros |
Os profissionais de cuidados primários também devem estar cientes dos recursos disponíveis
em suas comunidades e online, os quais podem ajudar os pacientes a otimizar sua transição |
Vinekar et al. |
2019 |
Educação de Residentes em Obstetrícia e Ginecologia sobre Pacientes Transgêneros:
Um Estudo com Diretores de Programas |
Descrever a educação sobre a saúde de pessoas transgênero oferecida pelos programas
de residência em obstetrícia e ginecologia, identificando os facilitadores e as barreiras
para fornecer esse treinamento |
Destaca o interesse na educação sobre a saúde transgênero para uma população sistematicamente
carente de pacientes |
Chisolm-Straker et al |
2018 |
Pacientes Transgêneros e Não Conformes de Gênero no Departamento de Emergência: O
Que os Médicos Sabem, Pensam e Fazem |
Exploramos o conhecimento, atitudes e comportamentos auto-relatados dos médicos de
emergência em relação ao cuidado de pacientes transgêneros e não conformes de gênero,
a fim de identificar oportunidades para melhorar o cuidado dessa população |
Embora pessoas transgêneras e não conformes de gênero representem uma minoria dos
atendimentos de emergência, a maioria dos médicos participantes relatou ter tido contatocom
essa população. A maior parte dos respondentes carecia de conhecimento clínico básico
sobre o cuidado de pacientes transgêneros e não conformes de gênero |
Pfaff et al |
2020 |
Um Laboratório Estruturado de Simulação Cirúrgica com Tecido Fresco para Feminização
Facial Melhora a Confiança e o Conhecimento dos Residentes |
Um elemento-chave da cirurgia de afirmação de gênero inclui a feminização facial,
que exige uma compreensão detalhada das diferenças anatômicas entre os tecidos ósseos
e moles masculinos e femininos. O artigo descreve a experiência com um laboratório
de feminização facial em cadáver e avalia seu valor educacional no treinamento de
cirurgia plástica |
Modelos de simulação também são valiosos para procedimentos menos comuns ou onde a
exposição de residentes a esses casos especializados pode ser limitada, mas desejada,
como na cirurgia de afirmação de gênero. Esforços para aprimorar esse currículo e
melhorar a compreensão dos residentes dentro deste campo relativamente novo e em rápida
evolução continuam em andamento |
Quadro 3 - Resumo dos cinco artigos submetidos à análise qualitativa.
A busca por materiais educativos encontrou apenas cinco produtos sobre procedimentos
de feminização facial em mulheres transexuais para o público, no entanto, apresentando
diversas limitações (Quadro 4).
Quadro 4 - Resultado da busca por materiais informativos.
AUTOR |
ANO |
TÍTULO |
CARACTERÍSTICA |
LIMITAÇÃO |
Coleman et al. |
2012 |
“Normas de atenção à saúde das pessoas trans e com variabilidade de gênero, 7a versão” |
Manual |
Foco em definições, tratamento hormonal e cirurgias corporais. Apenas menciona cirurgias
faciais |
Simpson & Goldenberg |
2016 |
Surgery: A guide dor MTFs |
Manual |
Disponível apenas em inglês. Apenas oferece uma visão geral das cirurgias faciais.
O conteúdo é muito curto e carece de rigor científico em sua elaboração |
Eric Plemons |
2017 |
The look of a woman |
Livro impresso |
Disponível apenas em inglês. Aborda o assunto a partir de uma perspectiva antropológica.
Não menciona as cirurgias de feminização |
José Carlos Martins Jr |
2020 |
Transgêneros: Orientações médicas para uma transição segura |
Livro impresso |
Apresenta a opinião pessoal de um único profissional e possui um viés de marketing
pessoal |
Deschamps & Ousterhout |
2021 |
Facial Feminization: Facial Feminization Surgery: The Journey to Gender Affirmation
- Second Edition |
Livro impresso |
Disponível apenas em inglês. Livro de alto custo. Apresenta a visão de dois especialistas
sobre o assunto, mas carece de rigor científico |
Quadro 4 - Resultado da busca por materiais informativos.
DISCUSSÃO
No passado, numerosos estudos antropológicos já abordaram as diferenças anatômicas
do arcabouço ósseo e partes moles entre a face masculina e feminina. Nos últimos anos,
a cirurgia de feminização facial tem sido um tópico popular na literatura médica,
porém com ênfase na educação médica, não abordando a educação ao paciente.
Dos cinco materiais encontrados nas plataformas de busca, dois não se prestam a informar
sobre a cirurgia de feminização facial, sendo um livro impresso que aborda aspectos
antropológicos e um manual gratuito disponível em várias línguas, porém que até a
última versão apenas cita as cirurgias faciais. Os três restantes têm conteúdo sobre
cirurgia de feminização facial escrito para o público, porém, além de ser um número
muito restrito de produtos, todos ainda possuem limitações: um livro impresso de alto
custo disponível apenas em inglês, um livro impresso de alto custo disponível apenas
em português e um manual digital gratuito e muito resumido disponível apenas em inglês.
Ressalta-se que material algum foi elaborado com rigor científico, ou seja, foi escrito
a partir de artigos selecionados através de uma revisão sistematizada do tema.
Há um interesse crescente em pesquisas que abordam a necessidade de informação ao
paciente, porém há escassez de trabalhos sobre a importância deste tema referente
à população transexual. Tais estudos são pertinentes, pois a população trans sofre
de exclusão e marginalização social, sofre preconceitos que dificultam a consulta
usual de temas ligados a saúde com qualidade e credibilidade, que resultam em desfechos
mais desfavoráveis de saúde quando comparados com a população geral10, 11.
A cirurgia de feminização facial é um termo amplo que abrange várias cirurgias e procedimentos
no rosto, como nas regiões da testa, nariz, bochechas e pescoço, com o objetivo de
tornar o rosto mais feminino. É importante que mulheres trans que sofrem com disforia
de gênero saibam quais são os tipos de tratamento disponíveis, bem como informações
gerais sobre cada um, incluindo riscos, a fim de que possam procurar por tratamento
de acordo com as suas necessidades e que esta informação seja acessível, séria e assertiva.
Um estudo sobre parâmetros de pesquisa no Google Trend mostrou que a busca por procedimentos
de feminização facial na Internet triplicou entre 2008 e 2018, evidenciando um interesse
crescente pelo tema por parte do público12.
Revisão sistemática visando o estado da arte sobre educação em saúde do consumidor
concluiu que é importante realizar esforços para a melhoria da qualidade das informações
digitais em saúde, dado o impacto desse meio atualmente13.
Uma das formas de instrução do paciente é por meio de material digital. Tablets contendo
material informativo em saúde foram distribuídos em salas de espera e causaram sensação
de maior instrução por parte dos pacientes nos temas de interesse em saúde7. A temática da feminização facial é complexa e apenas a informação verbal pode ser
insuficiente. A elaboração de materiais de apoio para as consultas, como tablets na
sala de espera, e-mail pós-consulta com leitura extra, entre outros, pode ajudar a
consolidar as informações fornecidas.
O desenvolvimento de tecnologias educativas pode favorecer mudanças comportamentais,
tornando o cliente confiante para a realização de determinada conduta promotora de
saúde. Dentre essas tecnologias educativas, destaca-se o manual educativo que auxilia
na memorização de conteúdos e contribui para o direcionamento das atividades de educação
em saúde14, 15.
É desejável que múltiplas estratégias de comunicação sejam desenvolvidas para informar
o público em todas as etapas do tratamento e o setor privado pode contribuir significativamente
com a elaboração desse tipo de material. Esse recurso é de grande relevância, tendo
em vista que um número considerável de pacientes encontra dificuldades para adquirir
informações básicas de saúde.
Nesse sentido, torna-se relevante a contribuição de tecnologias educativas escritas
no contexto da educação em saúde e o papel desse recurso para promover saúde, prevenir
complicações, desenvolver habilidades e favorecer a autonomia e confiança do paciente.
Materiais educativos contribuem favoravelmente para o processo de tomada de decisão,
aumentam a adesão ao tratamento e promovem melhor recuperação em procedimentos cirúrgicos,
pois oferecem informações consistentes e reforçam a instrução verbal. Devido ao grande
interesse pelo tema e condição de exclusão social, deve-se investir na elaboração
de materiais educativos sobre feminização facial para a população transexual e conduzir
pesquisas sobre seu impacto.
CONCLUSÃO
Apesar da relevância do tema, não há na literatura médica artigos que abordem a importância
da educação sobre cirurgias de feminização facial direcionadas ao público leigo.
REFERÊNCIAS
1. Bockting WO. Psychotherapy and real-life experience: from gender dichotomy to gender
diversity. Sexologies. 2008;17(4):211-24.
2. American Psychiatric Association (APA). Diagnostic and statistical manual of mental
disorders (DSM-5 R). 5th ed. Washington: American Psychiatric Association; 2013. p.
451-60.
3. Coleman E, Bockting W, Botzer M, Cohen-Kettenis P, Decuypere G, Feldman J, Et Al.
Standards of Care for the Health of Transsexual, Transgender, and Gender-Nonconforming
People, Version 7. Int J Transgend. 2012;13(4)165-232.
4. Reisner SL, Poteat T, Keatley J, Cabral M, Mothopeng T, Dunham E, et al. Global health
burden and needs of transgender populations: a review. Lancet. 2016;388(10042):412-36.
DOI: 10.1016/S0140- 6736(16)00684-X
5. Chou DW, Bruss D, Tejani N, Brandstetter K, Kleinberger A, Shih C. Quality of Life
Outcomes After Facial Feminization Surgery. Facial Plast Surg Aesthet Med. 2022;24(S2):S44-6.
DOI: 10.1089/fpsam.2021.0373
6. Nuyen B, Kandathil C, McDonald D, Chou DW, Shih C, Most SP The Health Burden of Transfeminine
Facial Gender Dysphoria: An Analysis of Public Perception. Facial Plast Surg Aesthet
Med. 2021;23(5):350-6. DOI: 10.1089/fpsam.2020.0192
7. Stribling JC, Richardson JE. Placing wireless tablets in clinical settings for patient
education. J Med Libr Assoc. 2016;104(2):159-64. DOI: 10.3163/1536- 5050.104.2.013
8. Lee SY, Wang TJ, Hwang GJ, Chang SC. Effects of the use of interactive E- books by
intensive care unit patients’ family members: anxiety, learning performances and perceptions.
Br J Educ Technol. 2019;50(2):888-901.
9. Martínez-Miranda IP Casuso-Holgado MJ, Jesús Jiménez-Rejano J. Effect of patient education
on quality-of-life, pain and fatigue in breast cancer survivors: A systematic review
and meta-analysis. Clin Rehabil. 2021;35(12):1722-42. DOI: 10.1177/02692155211031081
10. White Hughto JM, Reisner SL, Pachankis JE. Transgender stigma and health: A critical
review of stigma determinants, mechanisms, and interventions. Soc Sci Med. 2015;147:222-31.
DOI: 10.1016/j.socscimed.2015.11.010
11. Macapagal K, Bhatia R, Greene GJ. Differences in Healthcare Access, Use, and Experiences
Within a Community Sample of Racially Diverse Lesbian, Gay, Bisexual, Transgender,
and Questioning Emerging Adults. LGBT Health. 2016;3(6):434-42. DOI: 10.1089/lgbt.2015.0124
12. Teixeira JC, Morrison SD, Brandstetter KA, Nuara MJ. Is There an Increasing Interest
in Facial Feminization Surgery? A Search Trends Analysis. J Craniofac Surg. 2020;31(3):606-7.
DOI: 10.1097/SCS.0000000000006220
13. Fernandez-Luque L, Staccini P. All that Glitters Is not Gold: Consumer Health Informatics
and Education in the Era of Social Media and Health Apps. Findings from the Yearbook
2016 Section on Consumer Health Informatics. Yearb Med Inform. 2016;10(1):188-93.
DOI: 10.15265/IY-2016-045
14. Teles LM, Oliveira AS, Campos FC, Lima TM, Costa CC, Gomes LF, et al. Construção e
validação de manual educativo para acompanhantes durante o trabalho de parto e parto.
Rev Esc Enferm USP 2014;48(6):977-84. DOI: 10.1590/S0080-623420140000700003
15. Schnitman G, Wang T, Kundu S, Turkdogan S, Gotlieb R, How J, et al. The role of digital
patient education in maternal health: A systematic review. Patient Educ Couns. 2022;105(3):586-93.
DOI: 10.1016/j.pec.2021.06.019
1. Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP Brasil
Autor correspondente: Patricia de Azevedo Marques Av. Moema, 300, conjunto 71, São Paulo, SP Brasil. CEP: 04077-020. E-mail: consultorio@drapatriciamarques.com.br
Artigo submetido: 24/10/2023.
Artigo aceito: 27/07/2024.
Conflitos de interesse: não há.