

Editorial - Year 2010 - Volume 25 - (3 Suppl.1)
Editorial
Todos têm recebido nos dois últimos anos a Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (RBCP), cuja estrutura dispensa comentários. Efetivamente, houve significativa qualificação em todos os aspectos. Continuamente temos transmitido a viva voz e transcrito em oportunidades anteriores o mote que: as palavras o vento leva, o que se escreve fica. Continuamos a estimular aqueles que publicam, estimular em dobro os que estão em cima do muro para publicar e ao triplo, aqueles que ainda não começaram a publicar. A tarefa tem sido árdua, porque as respostas ainda têm sido modestas, porém o entusiasmo continua.
O estado atual da revista é ainda a "ponta do iceberg". Temos uma extensa tarefa a cumprir para atingir as metas necessárias para colocar a cirurgia plástica brasileira no cenário científico internacional. Como segunda maior Sociedade de Cirurgia Plástica, com seus 4.800 membros, lamentavelmente temos poucos representantes situados neste cenário. É imperativo reverter o quadro a médio prazo. Basta verificar as citações de autores brasileiros nas referências bibliográficas de artigos publicados em revistas internacionais. Uma lástima... A solução é publicar a RBCP em inglês, assunto este aprovado pelo Conselho Deliberativo. Um esquema funcional foi elaborado para transformá-lo em realidade. Os artigos a serem publicados continuarão sendo escritos em língua portuguesa, revisados pelo nosso Corpo Editorial e, finalmente, versados para o inglês. Um projeto audacioso, porém viável pela infraestrutura criada. Sobre este plano segue-se outro no devido tempo, o de transformar a revista em bimestral e não trimestral. Novas diretrizes estão em andamento para aumentar o fluxo de artigos para avaliação e publicação. Não tem sentido que os Estados Unidos, com seus 8000 cirurgiões plásticos registrados nas suas Sociedades, tenham 8 revistas de cirurgia plástica trimestrais, bimestrais e mesmo mensais, e nós... com uma única, situada até a presente data, após 22 anos de publicação, no nível da LILACS. A primeira solicitação para a SciELO foi apresentada há alguns meses; estamos aguardando o parecer definitivo desta base de dados. O programa é mais ambicioso, porém para atingir o MEDLINE/PubMed há a necessidade de um plano conjunto de integração continuada da Diretoria, dos Serviços Credenciados, do DEC e da Revista, sem data de término, lamentavelmente ainda muito, mas muito aquém do nível que deveria estar.
Estamos aceitando interessados que queiram colaborar nesta empreitada.
Editor
Dov C. Goldenberg
Editor Associado